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Mosteiro de Santa Maria de Coz Traditional Geocache

Hidden : 8/27/2008
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Mosteiro de Sta. Maria de Coz

Center left entrance

Em 1279 D. Fernando Abade do Mosteiro de Alcobaça cumpriu uma cláusula do testamento do rei D. Sancho II e mandou construir este mosteiro para mulheres viúvas que levassem uma vida piedosa. Em 1531 recebeu do Abade comendatório D. Manuel o hábito religioso sendo então filiadas na Ordem Cisterciense tendo mantido a sua ligação à Ordem durante séculos e habitaram o mosteiro até à extinção das ordens religiosas em 1834. O Mosteiro de Coz já existia antes de 6 de Maio da era de 1279, ano de Cristo de 1241, tendo sido D. Maria Peres I, a sua primeira Abadessa perpétua. Além do Mosteiro existiam como dependências o celeiro, a adega e a fonte, que hoje se encontram na posse de particulares. Está classificado como edifício de interesse Nacional. Do antigo convento de Santa Maria de Cós, situado nos Coutos de Alcobaça, resta, actualmente, pouco mais do que a igreja. As origens desta casa conventual são bastante remotas, situando-se no século XIII. Permanecem, no entanto, algumas dúvidas sobre a fundação que, segundo alguns historiadores, ocorreu em 1279, por iniciativa do abade alcobacense D. Fernando, em cumprimento de uma vontade expressa no testamento de D. Sancho I. Por outro lado, há relatos de que as primeiras religiosas seriam mulheres devotas que asseguravam o bom funcionamento da abadia de Alcobaça. A realidade é que, em meados de Duzentos, eram uma comunidade organizada, "com quadros orgânicos administrativos claramente documentados em Trezentos e Quatrocentos, testemunhando isso, uma vida religiosa explícita" (SOUSA; GOMES, 1998, p. 66). Ao que tudo indica, apenas em 1532 abraçaram a regra de Cister (COCHERIL, 1986, p. 341). O edifício conventual acompanhou, naturalmente, o processo de integração das religiosas, devendo-se o início da sua construção, nas primeiras décadas do século XVI (1519-27), ao Cardeal D. Afonso (onde interveio João de Castilho), e a conclusão ao cardeal D. Henrique (1560-62), este último responsável pelo dormitório, pelo claustro velho, e pela igreja (a sul da igreja nova, que corresponde à capela de Nossa Senhora do Carmo) (COCHERIL, 1986, p. 343). Na segunda metade do século XVII, foi objecto de nova campanha de obras, e em 1669 iniciava-se a cabeceira da nova igreja. Em 1671 construiu-se o novo claustro, finalizou-se a cobertura da nave e o portal, onde esta data se inscreve. Nos anos seguintes, e até cerca de 1716, concluiu-se o processo decorativo, que dotou a igreja e seus anexos de altares de talha dourada, revestimentos azulejares e pinturas diversas, convergindo, todos estes elementos, para uma actualização estética barroca. A igreja, que exteriormente denota uma forte austeridade, apresenta planta de nave única que se articula com o coro, e com a capela-mor, esta mais alta. No coro, destaca-se a porta manuelina, constituindo, muito possivelmente, uma memória da intervenção quinhentista, sob a orientação de João de Castilho (SOUSA; GOMES, 1998, p. 96). O cadeiral, de talha, foi executado entre o final do século XVII e o início da centúria seguinte (TRINDADE, 1978, p. 430). Entre as restantes obras, ganha especial importância o retábulo da capela-mor, em estilo nacional, executado pelo entalhador Domingos Lopes, de Lisboa, de acordo com o contrato de 9 de Março de 1676 (SOUSA, 1998, p. 151). O tecto em caixotões, que cobre a nave, o coro, a sacristia e o vestíbulo foi executado pelo pintor Pedro Peixoto (natural de Braga e residente em Peniche), em data próxima de 1715, pois é deste ano o contrato para a obra do coro, que estipula também o programa iconográfico definido pelo religioso de S. Bernardo Frei Luís. Assim, os 80 caixotões convergem, através da representações de santos, de símbolos alegóricos (envoltos por burlescos), e da Virgem, para a exaltação da Ordem de Cister (COCHERIL, 1986, pp. 349-355; SERRÃO, 2000, p. 139). Por fim, os azulejos ornamentais distribuem-se pelo corpo da igreja e pelo coro, este último datado de 1716, e apresentando um padrão fora do comum, que conjuga uma estrela de cinco pontas com ramagens (SIMÕES, 1979, pp. 161-162). O conjunto mais significativo é o da sacristia, onde se encontram dez painéis alusivos à vida de São Bernardo. Atribuídos a Teotónio dos Santos (c. 1516) (MECO, 1986), a sua fonte iconográfica é a obra "Vita et Miracula D. Bernardi Clarevalensis Abbatis", de António Tempesti, impressa em Roma no ano de 1587. Da sua leitura ressalta a preocupação com a simetria e a existência de cinco pares de painéis, evocativos da experiência mística e milagrosa, tão cara ao barroco (PAIS, 1995-99). Uma última referência para as empreitadas de Josefa de Óbidos, que trabalhou para Cós em 1669 e 1676, realizando algumas pinturas, hoje dispersas.


Cache

A cache é um comum rolo fotográfico com logbook, stashnote e, quando calha, um lápis!!
Por isso, LEVEM MATERIAL DE ESCRITA!

 

Translation

Additional Hints (Decrypt)

An onfr, erqbaqb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)