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O Local
Esta Igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1970.
Foi construída em finais do séc. XV, princípios do séc. XVI, época em que floresceu em Portugal o estilo Manuelino, que se encontra presente no pórtico frontal e na pia de água benta, no interior, embutida na parede.
A construção deste edifício é em alvenaria mista. O pórtico Manuelino é executado em liós* de boa qualidade e a janela que o encima, executada em cantaria simples.
* calcário muito afamado da região de Pêro Pinheiro e que serviu de suporte de construção de muitos monumentos da região de Lisboa, como por exemplo, a Base do Monumento ao Marquês de Pombal.
A cobertura do corpo central da Igreja, é obtida com telha de canudo “lusa”.
É constituída por uma só nave, uma torre e um campanário com três sinos de épocas diferentes. Por este motivo é considerada, por alguns estudiosos de arquitectura, como “a mais pequena Igreja Matriz do globo e um dos mais belos templos da região”.
Tem como Orago, Santo Adrião, que foi mártir durante os primeiros anos do cristianismo. As armas que encimam o pórtico, são as de Santo Adrião e evocam as torturas que sofreu.
Ao alto do cunhal, à direita, observa-se um relógio de sol, datado de 1742.
No interior, é forrada por azulejos seiscentistas verdes e brancos, tipo xadrez, de dois padrões ornamentados em várias composições geométricas.
À entrada, existe uma antiga pia baptismal em forma de taça facetada.
O tecto é pintado com símbolos religiosos e data do séc. XVII.
Do lado esquerdo da nave, fica a valiosa capela de Santo António, forrada com azulejos, também do séc. XVII e revestida a talha fina dourada. Esta capela, segundo a inscrição da pilastra de entrada, foi feita por Francisco da Silva de Noronha, da família dos Duques de Caminha e Marqueses de Vila Real.
À direita e à esquerda do altar-mor, ficam os altares de S. Miguel e o de Santo Adrião.
Por fim, a capela-mor que é uma reconstrução do final do séc. XVIII, onde dominam as telas “A Última Ceia” e os “Quatro Doutores da Igreja” da autoria de Pedro Alexandrino, o qual residiu na Póvoa de Santo Adrião, numa quinta denominada “Quinta do Pintor”.
In:
www.jf-psadriao.pt/?locais-de-interesse&cod=29#
http://www.cm-odivelas.pt/Concelho/LocaisInteresse/IgrMatPovoa/index.htm
A cache
Trata-se de uma cache com um container tamanho "nano".
O percurso é integralmente feito sobre calçada e betuminoso, com terreno plano
De Verão: água, refeição ligeira, chapéu e bom calçado.
De Inverno: roupa quente, impremeável e botas.
Deixe o container bem fechado e camuflado. Seja discreto!