Praça Marquês de Pombal
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A Praça Marquês de Pombal fica situada na parte velha da cidade contornada por edifícios de interesse histórico: Igreja Matriz, Cadeia Velha e Celeiro do Marquês.
Antigamente o mercado municipal funcionava nesta praça, onde os habitantes de Pombal e arredores se deslocavam para comprar legumes, frutas, cereais e animais de pequeno porte, todas as segundas e quintas-feiras. |
Igreja Matriz
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Com a sua construção antiga, a Igreja Matriz de Pombal foi reconstruída em 1520 e em 1816 foi remodelada pelo Capitão-mor de Pombal, Jorge Coelho de Vasconcelos Botelho, graças à destruição cinco anos antes, provocada pelo vandalismo das tropas Napoleónicas em retirada.
A Capela lateral de N. Sra. da Piedade foi construída em 1551 e coberta por uma abóbada nervurada, tendo no fecho desta um brasão da família Freire Botelho.
As paredes da nave possuem dois retábulos em talha dourada, obra barroca dos inícios de mil e setecentos. A pia de água benta, obra do século XVI, é talhada em pedra rosada e apresenta, igualmente, o formato de um cálice. |
Cadeia Velha
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Sebastião José de Carvalho e Melo governou Portugal com uma mão de ferro, levando o país para a modernidade praticamente à força, o que lhe deu muitos inimigos. Pombal quis glorificar o seu mais célebre cidadão, com um museu, que retrata as grandes etapas da sua vida, e nos apresenta um retrato da vida do século 18.
O museu ocupa um espaço emblemático da cidade, a Cadeia Velha, situada na praça do Marquês de Pombal. O museu foi inaugurado a 8 de Maio de 1982, graças à herança doada pelo antiquário pombalense Manuel Gameiro. A Câmara Municipal escolheu em 2004 de dar o valor merecido a este tesouro tão relevante, utilizando assim a Cadeia Velha, que tinha perdido a sua função primária, para este novo uso. As colecções do museu apresentam-se em cinco salas temáticas. A mais importante é constituída por livros de época, sendo o mais antigo datado de 1717. Estão expostos livros que criticam ou louvam o Marquês, consoante o livro autor do livro. |
Celeiro do Marquês
Durante os anos em que o Marquês residiu em Pombal, mandou construir na designada Praça Velha, junto à igreja matriz, a cadeia, edificada no local onde estava implantado o pelourinho, e um celeiro.
Este celeiro servia para recolher os rendimentos da Quinta da Gramela, uma propriedade pertencente ao Marquês situada a três quilómetros da vila de Pombal. Embora seja um edifício funcional, foi edificado segundo o modelo pombalino criado para os edifícios da Baixa de Lisboa, aplicando-se também aqui a estrutura de gaiola.
De planimetria rectangular disposta longitudinalmente, o edifício do celeiro divide-se em dois pisos. Foi construído segundo técnicas anti-sísmicas aplicadas nos edifícios de Lisboa construídos depois do terramoto de 1755.
O local em que se encontra por vezes é muito movimentado, em particular nos dias em que há casamentos.
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