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Vir a Ser Padre na Diocese de Viseu Multi-cache

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Bitaro: Olá vicente10,
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Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 12/4/2014
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

O objetivo da cache é dar a conhecer o edifício do Seminário Maior de Viseu e o percurso académico que um padre atualmente faz (Visitem o site)!!


O Seminário de Viseu:

A 26 de Janeiro de 1564 o Papa Pio IV procedeu à confirmação dos decretos emanados do concílio tridentino, através da bula Benedictus Deus e, em Junho do mesmo ano, remeteu ao rei D. Sebastião um exemplar autenticado dos referidos decretos, solicitando-lhe que providenciasse a respetiva execução com brevidade. Por alvará datado de 12 de Setembro do mesmo ano, o monarca “mandava dar todo o favor e ajuda para a execução dos decretos do concílio”.

Contudo, não foi fácil nem pacífica a criação desta nova instituição de ensino nas várias dioceses, por implicar uma diminuição das receitas do bispado, uma vez que as rendas necessárias deveriam ser retiradas de “todos os fructos da meza episcopal e do cabido”.

Esta resistência atrasou a fundação do Seminário da diocese viseense, justificando que em 1569 o Papa Pio V, através do Breve Cum Venerabiles, pressionasse o bispo D. Jorge de Ataíde para que procedesse à respetiva instituição “o mais breve possível, atendendo mais à utilidade da sua Igreja do que aos seus interesses particulares; porque os bens eclesiásticos lhe eram confiados, não como domínio próprio para os despender como quisesse, mas como as razões do seu cargo o pedissem”.

Não obstante esta advertência papal, apenas seis anos depois, em 11 de Junho de 1575, D. Jorge de Ataíde reuniu o cabido para diligenciar a fundação do Seminário. Porém, as resistências dos capitulares continuavam, pelo que decorreram mais doze anos para que na realidade se efectivasse o cumprimento do decreto tridentino. No dia 1 de Novembro de 1587 o bispo D. Nuno de Noronha instituiu o Seminário da diocese de Viseu, que “consagrou a Maria Sanctíssima debaixo da invocaçam e título de Nossa Senhora da Esperança”.

Não dispondo de instalações autónomas, começou a funcionar no Paço Episcopal, contíguo à Catedral. Seis anos depois, o mesmo prelado presidiu às cerimónias de bênção e colocação da primeira pedra para a construção de um edifício destinado especificamente para Seminário, localizado no prolongamento do supra citado paço para noroeste.

Este acontecimento ficou registado numa lápide de granito que sobrepujava uma das portas da fachada Norte:

D. Nuno de Noronha Bpº de Viseu fés este Seminário, e começou A obra dia do Spírito S. D. MDXIII, sendo Rector João Sirgado

O seu sucessor na cátedra viseense, D. Fr. António de Sousa (1594-1597), deu continuidade ao projeto, deixando registado o seu orgulho na obra através da epígrafe – Antonius tibi Nonius paravit /Dignus Pontificum labor duorum – lavrada numa cartela, flanqueada pelas armas episcopais dos dois prelados, disposta sobre a Porta dos Estudos.

Esta instituição de ensino começou por acolher vinte e quatro colegiais, o reitor, o vice-reitor, três mestres de latim, um mestre de moral, um mestre de música, médico, cirurgião, barbeiro, guarda, cozinheiro e lavadeira. Não obstante o Seminário tenha sido criado para assegurar a devida formação aos futuros membros do clero, também foi frequentado por muitos jovens laicos que aí desenvolveram os estudos de preparação à Universidade. Já no século XVII era reconhecida a importância da sua missão, como nos testemunha o cronista Manuel Botelho Ribeiro Pereira em 1630: “que seja de muito proveito para cultivar os incultos entendimentos da gente pobre da Beira, que não podem mandar seus filhos às Universidades pela muita perseguição da pobresa, que nesta mais que em outras partes de Portugal parece que fés assento”.

O Seminário diocesano manteve-se em funcionamento neste edifício até 1824, ano em que saiu devido à degradação a que o espaço foi sujeito na sequência da sua ocupação como aquartelamento e hospital das tropas portuguesas e inglesas durante o período das invasões francesas. O Paço dos Três Escalões foi entregue à cidade e é atualmente ocupado pelo Museu de Grão Vasco.

O edifício atual

O edifício onde presentemente funciona o Seminário Maior de Viseu foi fundado para a instalação da Congregação do Oratório de São Filipe Néry na cidade de Viseu. A presença dos primeiros congregados nesta urbe remonta ao período em que a cadeira episcopal foi ocupada pelo bispo D. João de Melo (1673 – 1684), porém só com o seu sucessor, D. Ricardo Russel, em 1693, teve início a construção de uma casa própria para os oratorianos, cujo risco se ficou a dever ao arquitecto espanhol Andrés Garcia.

As obras prosseguiram nas primeiras décadas de setecentos, mas muito vagarosamente devido a limitações económicas. Quando o bispo D. Júlio Francisco de Oliveira ocupou a cadeira episcopal, em 1740, diligenciou para que as obras decorressem com maior celeridade, possibilitando a instalação dos congregados, embora ainda com uma igreja provisória, limitada a um oratório. O claustro foi iniciado a 24 de Maio de 1757 e a igreja a 8 de Setembro do mesmo ano, cuja planta foi riscada pelo arquitecto António Mendes Coutinho.

Durante a sua presença na urbe viseense, os Congregados exerceram uma benemérita ação, não só no âmbito espiritual, mas também no que concerne à instrução. Contudo, nas primeiras décadas do século XIX a congregação atravessava um período de decadência, achava-se “falta por vários princípios da gente necessária para o serviço público, e athé administração interior; tendo procurado debalde grangear alunnos que quizecem abraçar aquella vida”, o que determinou a sua saída da cidade de Viseu.

Reconhecidos de que aos “dinheiros da Mitra era devida huma grande partes daquelle edefício atté por huma retrebuição tão justa como primorosa” os religiosos cederam-no ao bispo D. Francisco Alexandre Lobo para aí instalar o Seminário Episcopal, acto que foi registado numa escritura a 14 de Junho de 1824. Para testemunhar perpetuamente este acontecimento foi lavrada uma inscrição na cartela que sobrepuja a porta de entrada do Seminário:

COLLEGIO FUNDADO EM 1587 PELO BISPO D. NUNO DE NORONHA COM O TÍTULO DE SEMINÁRIO DA INVOCAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA E MUDADO PARA ESTE LOGAREM AGOSTO DE 1824

Contudo, esta mudança não foi definitiva. Foram vários os percalços que os seminaristas tiveram que enfrentar até à segunda metade do séc. XX.

Na sequência do decreto de 30 de Maio de 1834, que extinguia as ordens religiosas, houve várias pressões políticas locais no sentido do edifício ser arrolado como se ainda fosse pertença da Congregação do Oratório e não da diocese, sendo incorporado nos bens da Fazenda Nacional. Os colegiais foram expulsos e rapidamente se instalaram vários serviços públicos no edifício: Câmara Municipal, Tribunal Judicial, Tesouro Público, etc. Contudo, na sequência dos protestos da diocese foi reconhecida a ilegalidade destas ocupações, mas na noite em que chega a Viseu oficialmente a notícia, a 27 de Janeiro de 1841, deflagrou um vasto incêndio no edifício, ao qual apenas escaparam a igreja, a portaria e a biblioteca, perdendo-se os espaços monásticos e a documentação do arquivo que aí se encontrava.

O edifício foi restaurado, a expensas da diocese e com muitos contributos de particulares, possibilitando que a actividade do Seminário fosse reatada em 1843.

Em 1911, com a Lei da Separação do Estado e da Igreja, o edifício foi novamente ocupado pelo Estado, desta vez para albergar uma unidade militar. Mercê do infausto quadro conjuntural, o Seminário só foi reativado anos depois, disfarçado sob o conceito de colégio e instalado no edifício do Círculo Católico dos Operários.

Relativamente ao antigo Seminário, a igreja foi profanada e transformada em depósito de canhões, foram-lhe retirados os retábulos, as imagens e as alfaias litúrgicas para serem vendidos em leilão e a grande maioria do recheio da Biblioteca foi vendido e pilhado.

A Concordata assinada entre Portugal e a Santa Sé em 1940 não incluía o Seminário de Viseu, porém, quando foi ratificada na Assembleia Nacional, foi decidida a entrega do edifício à diocese, em homenagem ao facto do Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar, aí ter feito os seus estudos. Assim, em 1950 foi feita a concessão a título precário ao bispo D. José da Cruz Moreira Pinto e em 1968 foi oficiada a entrega definitiva do edifício, juntamente com a igreja e cerca anexa, através do Decreto-Lei nº 48356, de 27 de Abril.

A utilização do espaço como aquartelamento militar durante quatro décadas ocasionou no edifício “mutilações e enxertos e grande desgaste”, pelo que eram imperativas “obras profundas de beneficiação e conservação a par de trabalhos de ampliação, para a instalação do Seminário.” Esta empreitada foi projetada e realizada pela delegação de Coimbra da DGEMN (Direção Geral do Edifícios e Monumentos Nacionais).

Nos anos de 2004 e 2005 o edifício voltou a ser objeto de avultadas obras, não só de conservação e restauro, mas também para lhe imputar as condições de conforto e modernidade necessárias para a manutenção da sua funcionalidade como Seminário Maior da diocese de Viseu.

Fonte:http://www.artesacra.diocesedeviseu.pt/espacos/seminario-maior/

 

 

Estás curioso em saber mais informações sobre o seminário Maior de Viseu? Então visita www.seminario.diocesedeviseu.pt

Additional Hints (Decrypt)

Dhnaqb purtnerz nb ybpny qb rqvsvpvb qb Frzvaáevb qvevwnz-fr cnen cregb qn pnvkn qr pbeervb r cebpherz b dhr ibf inv snmre pbz dhr noenz b pbagnvare ;) Cvfgn cnen rapbagene b dhr noer b pbagnvare:Cebpherz ab bowrpgb dhr aãb pbafrthrz raivne cryb pbeervb ahz rairybcr qrcbvf qvevwnz-fr nf pbbeqranqnf svanvf A 40º 39.385 J 007º 54.567 ;) zhvgb phvqnqb nb znahfrne b pbagnvare svany. cbe snibe aãb rfsbeprz anqn, ghqb grz hzn yótvpn. AÃB YRIRZ B DHR RFGÁ QRAGEB QB PBAGNVARE CBEDHR RFGÁ RFGENTNQB R SNM CNEGR QB PBAGNVARE ;) Cvfgn cnen b pbagnvare svany: n 4 cnffbf qb zheb r qrcbvf gven-zr n gnzcn (aãb cnegve). QRCBVF IBYGRZ N PBYBPNE B DHR IBF SRM NOEVE B PBAGNVARE AB ERFCRPGVIB YHTNE

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)