Santo Isidro de Pegões é uma freguesia portuguesa do concelho do
Montijo, Distrito de Setúbal, a 50 km de Lisboa, e que conta com
uma área de 55,33 km², sendo a segunda maior do concelho. Com 1 454
habitantes (2001) e com uma densidade populacional de 26,3 hab/km²,
a freguesia foi criada a 14 de Outubro de 1957, por desanexação de
áreas pertencentes às freguesias de Canha e Marateca, tendo por
sede a localidade de Pegões Velhos. História da minha terra
As terras de Pegões, em poder da Ordem de Santiago durante os
séculos XIII e XIV, por se situarem na proximidade da antiga
Estrada Real (N4) que liga Lisboa a Badajoz, foram beneficiadas
pela importância que tem essa ligação nas comunicações com o Sul do
país e com Espanha, tendo assim observado a paragem de vários
monarcas, de que se destacam os Duques D. Jaime e D. Teodósio de
Bragança, nas suas frequentes viagens entre Lisboa e o Paço de Vila
Viçosa. Também se assinalam as visitas oficiais do Almirante
Américo Tomás, Duarte Pacheco, Mário Soares, Francisco Sá Carneiro,
Freitas do Amaral, entre outros.
Em 1593, o nome de Pegões aparece nos documentos referentes à
partida do Cardeal Alberto de Áustria, que deixava o reino em
direcção a Toledo, uma vez que tinha terminado o seu serviço como
Vice-Rei de Portugal. O Cardeal, determinou que no lugar de Pegões
se concentrassem 170 carros, 100 mulas de aluguer e 110 de carga,
além de animais de reserva num total de 700 animais e 400
pessoas.
Em 1728, com os preparativos dos casamentos reais entre D. Maria
Bárbara de Bragança e o infante D. Fernando de Bourbon, e de D.
José com D. Mariana Vitória de Bourbon, D. João V mandou arranjar a
Estrada Real e ordenou a construção de um palácio em Vendas Novas
afim de alojar condignamente os convidados espanhóis na sua vinda a
Lisboa.
Por esta altura, foram construídos quatro fontanários(1 ponto), um
dos quais localizado em Pegões Velhos. Em estilo barroco, com
linhas singelas características da arquitectura setecentista,
apresenta uma fachada com cerca de dez metros de comprimento,
recortada por volutas de enrolamento e o cimafronte acrotério
também com volutas. Ostenta uma cruz de secção hexagonal. Sob a
bica pode-se admirar uma tabela circular cega. Possui uma dupla
taça destinada a bebedouro para os animais e corte circular central
para aproximação e enchimento de vasilhame na bica.
Fontanário
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A Mala-Posta teve grande influência no aparecimento de pequenas
localidades ou vendas nesta zona do município constituída
essencialmente por pinhais.
No século XX, os terrenos foram arroteados para darem lugar a um
projecto de colonização interna elaborado entre 1937/1938 pelos
engenheiros agrónomos Mário Pereira e Henrique de Barros,
utilizando os terrenos pertencentes à Herdade de Pegões.
Esta herdade pertencia a José Rovisco Pais, que tentou instalar
aí um projecto de colonização análogo ao que José Maria dos Santos
criara na Herdade de Rio Frio, de forma a fixar a mão-de-obra
assalariada necessária às grandes explorações da zona. Ao falecer
em 1932, Rovisco Pais doou aos Hospitais Civis de Lisboa a posse da
restante área, pelo que, a Junta de Colonização Interna, criada em
1936 com o intuito de colonizar os baldios e terrenos públicos,
desenvolveu um projecto de fixação de colonos semelhate ao modelo
agrícola alemão de Richard Walter Darré.
A Herdade de Pegões, que contava com uma área de 4700 hectares, foi
então dividida em três núcleos, Pegões Velhos, Faias e Figueiras.
Em cada um deles foram construidos casais agrícolas com uma área
média de dezoito hectares, dotados de habitação e instalações
agrícolas (silos, estábulos, pocilgas e nitreiras), beneficiando
ainda de sistemas de captação de águas subterrâneas e de superfície
(33 km de rede de rega para 240 hectares de regadio, duas barragens
e vários furos artesianos). A cada casal correspondiam onze
hectares de sequeiro, quatro de vinha, um de regadio e dois de
pinhal, tendo ainda direito, por parte da Junta de Colonização, a
uma vaca, uma vitela, uma égua, uma carroça com alfaias e um
empréstimo de seis mil escudos. Estas facilidades levaram a que, a
partir de 1952, cinco anos após o início das obras de transformação
da herdade, 207 colonos e respectivas famílias ali se fixassem.
Os candidatos à ocupação de uma fracção da colónia deviam obedecer
a cinco requisitos fundamentais: ser cidadão português, menor de 45
anos, robusto e saudável, não ser alcoólico, nem comunista.
Os três núcleos contavam ainda com outras infra-estruturas, a
saber, escolas primárias, centros de convívio, 3 centros sociais de
apoio à infância e postos médicos, igreja paroquial em Pegões
Velhos e capela no núcleo das Faias, 3 centros de assistência
técnica, casas para os técnicos residentes e uma Pousada para o
pessoal técnico exterior.
Presidente Junta Pereira Caldas
O Prof. Henrique de Barros foi o grande mentor do projecto
técnico de colonização e José Pereira Caldas, como Presidente da
Junta de Colonização Interna, o executor. O projecto
arquitectónico, saído do traço do arquitecto Eugénio Correia,
apresenta um aspecto pitoresco, com características que podem ser
consideradas típicas da zona, como as arcadas em forma de parábola
que envolvem portas e janelas, as chaminés e os telhados.
Casal típico do núcleo de Pegões Velhos
Após a Revolução de Abril, e com a consequente extinção da Junta de
Colonização Interna, iniciou-se um longo processo de regularização
da posse da terra, até então Património do Estado. A insistência
dos colonos levou à atribuição da posse plena das suas fracções em
finais da década de 1980.
Hoje, Santo Isidro de Pegões aposta na agricultura, horticultura,
floricultura, silvicultura, vitivinicultura, metalomecânica e
pecuária.
A 7 de Março de 1958 foi constituída a Cooperativa Agrícola de
Santo Isidro de Pegões, como infra-estrutura indispensável de apoio
ao plano de fomento e ordenamento agrícola executado pela Junta de
Colonização Interna que, em colaboração com a Junta Nacional do
Vinho, implantou na área cerca de 800 hectares de vinha e todos os
meios técnicos e humanos. Superada a fase de ocupação decorrente do
processo revolucionário iniciado em Abril de 1974, a Cooperativa
Agrícola de Santo Isidro empreendeu um amplo projecto de
recuperação e modernização que tornaram os vinhos de Pegões
reconhecidos e premiados tanto a nível nacional como
internacional.
A CACHE Contém alguns livros de banda desenhada(se retirarem um
livro deixem outro) pois sou fã de banda desenhada log book caneta
e informação sobre o concelho.
Esta cache será para os levar a pecorrer a minha terrinha no pouco
património que temos.
O primeiro ponto irá leva-los ao fontanário lá encontraram uma
cache(não é necessário fazer o log) que serve apenas para tirarem
as coordenadas do ground zero da dita cuja.
O objectivo principal é o de conhecerem este fontanário mas como
sou doido por caches grandes vou leva-los a outro lado.:)
Tem também esta cache aqui perto para visitar esta linda
igreja
http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=33da0236-6b8b-49df-86d8-d3133cc92dd8
Divirtam-se Atenção entre o 1 ponto e o ground zero são cerca de 3
km