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A Lenda da D. Branca Multi-cache

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biedronkajp: No time for geocaching at the moment. Sorry!

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Hidden : 12/5/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

A distância entre o 1º ponto e o ponto final ainda é considerável, por isso para quem não aprecie caminhar aconselho irem de carro, bicicleta, mota. :)


A Lenda da D. Branca


Existiu outrora em Casal da Torre uma casa de fidalgos junto da qual, e pertencente à mesma, existia uma torre a que davam o nome de «Torreão». Na referida casa morava uma senhora, D. Branca de Viana, casada com um fidalgo, que diziam ser de muito mau génio e propensa a muitas atrocidades. Conta a lenda que nesse tempo toda a mulher que tivesse dois filhos gémeos, tal não poderia ser fruto de um só homem.  Aconteceu que, um dia, D. Branca engravidou e teve dois gémeos. Como ela sabia da historieta, logo teve que providenciar qualquer coisa para resolver o assunto. Chamou, então, o criado, pegou num dos seus filhos gémeos e ordenou-lhe que levasse a criança e a deitasse ao Rio Mondego. E, para se certificar que o criado obedecia à sua ordem pediu que cortasse a língua ao bebé e que lha trouxesse.

 A caminho do rio o criado encontrou, por mera coincidência, o fidalgo, seu senhor, que andava no exercício da caça há já alguns dias consecutivos sem ir a casa, que lhe perguntou o que é que ele ia fazer com uma criança recém-nascida para um sítio daqueles. O criado muito a custo, devido à promessa que tinha feito a D. Branca, contou o sucedido.
 Então, o fidalgo pegou na criança e levou-a até à casa de um moleiro que vivia junto ao rio e pediu-lhe que ficasse com ela. Tudo isto deveria ficar em segredo entre o criado, o fidalgo e o moleiro. Após isto, e para que D. Branca não viesse a suspeitar de nada, o fidalgo matou um cão dos que trazia na caça, cortou-lhe a língua que entregou ao criado para a ir entregar à sua senhora, cumprindo assim o que havia prometido. 
 A partir daí, e durante o desenrolar dos anos, o fidalgo tratava da mesma maneira os dois filhos, tanto o que vivia com eles como o que vivia em casa do moleiro. 
 Nesse tempo havia, anualmente, uma grande festa em honra do Espírito Santo, na capela que ficava junto da casa de D. Branca. Ninguém faltava a essa festa. Para este dia festivo, o fidalgo comprou um fato novo para cada um dos filhos e pediu ao moleiro que não faltasse à festa e que levasse o menino. E assim aconteceu. 
 Estando D. Branca à janela de sua casa qual não foi o seu espanto ao ver o filho do moleiro vestido da mesma maneira que o seu e, virando-se para o marido lhe deu conta do que observou. O marido retorquiu-lhe que o que ela achava é que o filho do moleiro era muito parecido com o seu. D. Branca ficou muito atrapalhada mas mesmo assim respondeu-lhe: Credo! O filho do moleiro parecido com o nosso!?... 
 O fidalgo não se conseguiu conter e contou à esposa verberando, mesmo não sendo seu hábito, toda a história acerca do filho do moleiro. Ela, depois de tamanho choque, cai no chão sem vida. 
 Conta-se ainda que, depois de todos os actos de malvadez que praticou durante toda a sua vida, a sua alma e o seu corpo foram para as profundezas do Inferno, pois o seu corpo até desapareceu do caixão onde foi colocado. Há quem diga que depois da sua morte, e durante muitos anos, durante a noite e em determinado lugar se sentiam soprar ventos fortes e se ouviam vozes bradando: - «Que D. Branca vá para o Inferno com todos os demónios que existem no mundo». 
 Segundo outra versão, D. Branca andava vestida de branco pelas margens do Mondego, no sítio onde tinha mandado matar o filho, acompanhada de um diabo em forma de cão. (in,
ALVES, Maria da Piedade Lopes Memória e TradiçõesCarregal do Sal, DREC - CAEV coord. concelhia de Carregal do Sal, 1995 , p.23-24).


O 1º Ponto da multi-cache vai levar-nos ao “Sítio da Torre Medieval de Casal da Torre”, local esse onde existiu o “Torreão”.


As coordenadas são:

N 40º 25.336   W 008º 00.088

Deverás contar o número de letras da placa castanha (“Sítio da Torre Medieval de Casal da Torre”) (corresponde à letra A) e apontar o ano de reconstrução da Igreja Matriz (corresponde à letra B).

 

 

2º Ponto da Multi-cache (coordenadas finais):

N 40º 24. (risca o 1 do B) 

W 007º 59. [(Ax34)-457] + 2

 

Depois das contas feitas, as coordenadas finais conduzem-nos a um local pouco conhecido. Confesso que eu própria o “descobri” recentemente.

Espero que gostem! Divirtam-se.

O container é micro, não permitindo fazer trocas. Necessitas de levar caneta.

 

 


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Additional Hints (Decrypt)

"N iveghqr rfgá ab zrvb" qrfgn irm aãb fr ncyvpn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)