ESTAÇÃO DA CURIA
Antecedentes
Foi a construção do caminho-de-ferro, linha do norte, que proporcionou a divulgação das propriedades medicinais das águas da Curia. É o engenheiro francês La Chapelle, da empresa construtora da linha que, na procura de pedra para a obra foi aconselhado a banhar-se nas águas duma poça existente junto ás pedreiras, por causa dos males de pele que sofria, do que se curou.
Passagem de nível existente antes da estação
Só em 1902 foi obtido o alvará régio de conceção da exploração das águas da Curia. As termas eram servidas pela estação de caminhos de ferro de Mogofores, a cerca de 3km, mas com o grande incremento da frequência de aquistas, torna-se imperiosa a instalação duma estação de caminhos-de-ferro, que distavam poucas centenas de metros. Só em Julho de 1926 foi construída uma "estação " provisória, em madeira, a cuja inauguração esteve presente o General Óscar Carmona, Presidente do Ministério. Estas instalações provisórias mantiveram-se até que, em 22 de Agosto de1944, foi inaugurado o edifício definitivo da Estação da Curia, que presentemente se encontra desactivado das suas funções como estação de caminhos-de-ferro, assim como tem acontecido em muitas outra. Por protocolo entre a REFER e a Câmara Municipal de Anadia, presentemente serve de Espaço Bairrada e sede da Associação da Rota da Bairrada, que se aconselha a visitar. (Rota da Bairrada)
Fachada principal ; Entrada (situação actual)
Edifício da Estação da Curia
Edifício cujo projecto de autoria de Cottinelli Telmo tem um enquadramento arquitectónico com influências de um estilo art déco e no seu vestíbulo encontram-se quatro painéis de azulejos recortados, da autoria do pintor, ceramista e desenhador Jorge Barradas.
Painéis de Jorge Barradas
O edifício é de rés de chão com 38,5x9.2 metro, com salas de despacho e arrecadações de bagagens, secção de turismo, tabacaria e telefone, gabinete do chefe da estação, telégrafo, instalações sanitárias e bilheteiras com grades de ferro forjado para defesa dos postigos. Existiam ainda salas de espera de primeira e segunda classe e outra para a terceira classe, mobiladas com conforto e ornamentada. O vestíbulo tem pavimentos de mármore com sobre-portas e onde existem quatro painéis de azulejos recortados. da autoria do pintor, ceramista e desenhador, Jorge Barradas. Ao longo do edifício, para o lado da plataforma de embarque, encosta o abrigo dos passageiros com colunas em pedra e para onde abrem as portas das instalações. Para o lado sul existe um jardim que, em tempos, conseguiu obter bons lugares nos concursos de Estações Floridas promovidos pelos serviços do Secretariado Nacional de Informação(SNI).
Fachada sul e jardim
* Elementos respigados da revista AQUA NATIVA
A cache
Trata-se de um contentor cilíndrico com logbbok e stashnote.
Coordenadas altteradas
Como o local tem algum movimento agradece-se todo o cuidado na busca e reposição da cache, para a sua longevidade. Obrigado