Skip to content

NTM CREOULA 75ANOS25 Mystery Cache

Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


O NTM Creoula comemorou em 2012 75 anos de existência e 25 de serviço na Marinha Portuguesa. Juntamente com outros três lugres ex-bacalhoeiros, o ”Santa Maria Manuela”, o 'Argus' e o 'Gazela', é um dos últimos sobreviventes da chamada 'Frota Branca Portuguesa'.


História

Foi construído, juntamente com a embarcação-gémea, o 'Santa Maria Manuela', nos estaleiros da CUF em Lisboa, por encomenda da Parceria Geral de Pescarias Lda, num tempo recorde à época de 67 dias úteis, foi lançado ao mar a 10 de maio de 1937 tendo feito a sua primeira campanha de pesca nesse mesmo ano. No ano seguinte (1938), nos Países Baixos, foi construída uma terceira embarcação idêntica, o 'Argus'.

O 'Creoula' foi utilizado pela Parceria Geral entre 1937 e 1973, nas campanhas de pesca do bacalhau ao largo da Terra Nova.

Em 1974 o navio foi adquirido à empresa pela Secretaria de Estado das Pescas, visando ser requalificado como um museu da pesca. Entretanto, quando docada para os reparos, o exame do casco revelou que este se apresentava em ótimas condições, pelo que se deliberou que a embarcação voltaria a navegar, agora como navio de treino de mar (NTM).

Entregue à Marinha Portuguesa, é um dos poucos navios europeus que conta com uma guarnição mista, militar e civil. É operado como Navio de treino de Mar.



Características

É um lugre de quatro mastros, destinado originalmente à navegação nos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia. Por essa razão, as obras-vivas à vante, nomeadamente a roda de proa, tiveram construção reforçada.

Até à sua última campanha de pesca, em 1973, possuía mastaréus, retrancas e caranguejas em madeira. O gurupés ('pau da bujarrona'), também em madeira, deixou de existir em 1959, passando o navio a dispor apenas de duas velas de proa: a giba e a polaca. O mastro de vante (traquete) servia de chaminé à caldeirinha e ao fogão a carvão.

As velas originais eram de lona de algodão possuindo a embarcação duas andainas de pano, manufacturadas pelos próprios marinheiros de bordo. O pano latino era de lona de algodão n° 2, o velacho (redondo) em lona de algodão n° 4 e as extênsulas de algodão n° 7, o mais resistente. As tralhas das velas eram em cabo de manila. O aparelho fixo era em aço, mas o de laborar era originalmente em sisal

O actual espaço entre a zona da coberta de vante (coberta das praças) e a casa das máquinas, era originalmente o porão do pescado, em cujos duplos fundos se fazia a aguada do navio. O navio estava assim dividido em três grandes secções separadas por duas anteparas estanques que delimitavam, a vante e a ré, o porão do pescado. À vante do porão ficavam os alojamentos dos pescadores, o paiol de mantimentos e as câmaras frigoríficas para o isco; à ré localizavam-se os alojamentos dos oficiais, a casa das máquinas, os tanques do combustível, o paiol do pano e aprestos de pesca. A embarcação possuía ainda nos delgados de vante e de ré vários piques utilizados como reserva de aguada, armazenamento de óleo de fígado, carvão de pedra para o fogão e óleos lubrificantes.

Todo o interior do navio era revestido a madeira de boa qualidade, e o porão calafetado para evitar o contacto da salmoura com o ferro.




- a cache não está nas coordenadas publicadas -


Additional Hints (Decrypt)

an onfr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)