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CT’S 1 & 2 | ... DE PORTUGAL RAINHA E PADROEIRA Multi-cache

Hidden : 11/27/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


«CALIPO-TOUR 1: GENTES DA TERRA – PATRIMÓNIO DE HI(E)STÓRIAS» & «CALIPO-TOUR 2: CREDUS»

Esta é gente que crê. Gente valente. Gente de Fé. Abençoados pela Padroeira, orgulhosos da “Sua” Rainha de Portugal, “Donos” de um vasto e riquíssimo património arquitetónico, religioso e humanista. Bem-vindo a Vila Viçosa!

Esta Cache está englobada em 2 roteiros desenvolvidos de forma a proporcionar aos amantes do Geocaching a descoberta e um interessante “passeio” pela história (d)e vida de algumas das figuras mais proeminentes e marcantes da história de Vila Viçosa (CALIPO-TOUR 1: GENTES), e pelo património da tradição Cristã da Calipole Alentejana (CALIPO-TOUR 2: CREDUS). Convidamos-vos a visitar cada local, a apreciar cada curiosidade da história de cada uma destas individualidades calipolenses, a apreciar cada particularidade arquitetónica e cada pormenor da história de cada um dos pontos de passagem deste passeio. Registe o momento e partilhe com a comunidade GeoCaching.


A AVENTURA:

  • Propomos-vos um passeio pelos dois locais/espaços mais relevantes da história e identidade de Vila Viçosa, num total de 3 pontos;
  • Visite cada um dos 3 pontos propostos, nas coordenadas indicadas, e procure a resposta às questões descritas abaixo;
  • Considere os Pontos de Estacionamento indicados. Poderão tornar o passeio mais rápido;
  • Utilize o mapeamento GPS, tornará o passeio mais confortável;
  • Estimamos que esta Multi-Cache possa demorar entre 30 a 45 minutos a desvendar;
  • Divirta-se.

CT’S 1 & 2 |​ PELA RESTAURAÇÃO, DE PORTUGAL RAINHA E PADROEIRA

PONTO 1 | D. JOÃO IV – O RESRTAURADOR

A 19 de Março de 1604, nascia em Vila Viçosa D. João, o filho de D. Teodósio (VII Duque de Bragança) com D. Ana de Velasco y Giron.

Ele era neto de D. Catarina de Bragança, uma das herdeiras legítimas ao trono, em grau de igualdade com Filipe II de Espanha que veio a tornar-se Filipe I, rei de Portugal.

Sendo o filho mais velho de Teodósio, D. João viria a tornar-se no VIII Duque de Bragança, V Duque de Guimarães e III Duque de Barcelos.

D. João recebeu uma educação de topo, sendo instruído na língua latina, na música, na história sagrada, etc… Mais tarde, ele próprio se tornou artista e compositor de algumas peças musicais.

Foi ele quem fundou a dinastia de Bragança, a 4ª dinastia monárquica de Portugal.

Em Novembro de 1640, um grupo de conjurados planeou a revolução. Assim, João Pinto Ribeiro dirigiu-se, como representante dos conjurados, a casa de D. João para acertar os preparativas da revolução contra Espanha mas, inicialmente, D. João recusou.

No entanto, quando este confidenciou com a sua esposa a proposta que lhe haviam feito, D. Luísa convenceu-o que seria “melhor morrer reinando do que servindo”.

Assim, a 1 de Dezembro de 1640 foi posto fim ao domínio filipino que durava há 60 anos. No dia 6 de Dezembro, D. João chegou a Lisboa, onde foi recebido com simpatia e entusiasmo pelo povo e também pelos representantes da nobreza e do clero, sendo mais tarde, no dia 15 de Dezembro de 1640, aclamado solenemente como D. João IV, rei de Portugal.

Apesar da anterior renitência em se tornar rei, D. João IV era tudo menos um homem fraco e isso ficou bem evidente pela forma como agiu prontamente logo após ser aclamado rei.

Nessa altura, um grupo de conspiradores, entre os quais se encontravam o Inquiridor Geral, o Arcebispo de Braga e o Marquês de Vila Real, planearam entregar novamente o Reina às mãos de Espanha, mas D. João IV puniu-os severamente por isso.

Além disso, apesar de militarmente Portugal se encontrar muito debilitado, o novo rei tomou medidas imediatas, decisivas e eficazes na reorganização da defesa do país. Todas as adversidades foram enfrentadas com intenso vigor e D. João IV sempre se fez acompanhar de homens de confiança que o ajudaram de forma soberba.

Em 1646, o rei proclamou N.ª Sr.ª da Conceição como a padroeira de Portugal, oferecendo-lhe a coroa, expressando assim profunda devoção e respeito pela padroeira.

D. João IV reinou durante 16 anos, podendo destacar-se do seu reinado a forma como ele conseguiu reorganizar o exército, conseguindo mesmo vencer a Batalha do Montijo contra Espanha e conseguir o reconhecimento da independência de Portugal por parte dos vários países europeus.

Além disso, ele estabeleceu parcerias com as mais importantes nações europeias, como é o caso da Inglaterra, França, Irlanda e Holanda.

Conseguiu também recuperar alguns territórios no ultramar tais como o Brasil e alguns países de África. Foram ainda tomadas importantes medidas políticas, militares, legislativas e administrativa de modo a consolidar no poder a dinastia de Bragança que se manteve no poder enquando a Monarquia foi o modelo governativo em Portugal.

Apesar de D. João IV não ter conseguido o reconhecimento da independência portuguesa por parte de Espanha, durante todo o seu reinado ele travou a guerra da restauração que só terminou após a sua morte, já em 1668. No entanto, D. João IV deixou tudo preparado por forma a que os seus sucessores triunfassem, tal como acabou por acontecer.

D. João IV morreu em Lisboa, a 6 de Novembro de 1656 e foi sepultado no Mosteiro de S. Vicente de Fora, sendo sucedido no trono pelo seu filho D. Afonso VI.

Hoje, apesar de Portugal ser uma república, a Casa de Bragança continua a ser uma Casa influente em Portugal, sendo reconhecido em D. Duarte, Duque de Bragança, o direito legítimo ao trono caso Portugal se tornasse novamente numa Monarquia.

In: http://www.historiadeportugal.info/d-joao-iv/´

 

In: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/Joao_IV.jpg/245px-Joao_IV.jpg

http://2.bp.blogspot.com/-XIropZIbuPo/ULjbampbKqI/AAAAAAAADvk/l0KwY2Y9Wxs/s1600/restauracao.gif

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PONTO 2 | DOM NUNO ÁLVARES PEREIRA – O CONDESTÁVEL: DE ALJUBARROTA ÀS LUTAS DA RESTAURAÇÃO, 300 ANOS DE LINHAGEM PELA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL.

(São Nuno De Santa Maria)

Também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria ou São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun´Álvares, Nuno Álvares Pereira nasceu no Paço de Bomjardim ou Flor da Rosa em 1360 e faleceu em Lisboa em 1431.

Nuno Álvares Pereira foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 2009 e sua comemoração religiosa é o dia 6 de novembro.

Nuno Álvares Pereira foi um dos filhos naturais de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do Hospital de São João de Jerusalém e D. Iria Gonçalves do Carvalhal. Um ano depois de seu nascimento foi legitimado por ordem real com o objetivo de receber a educação cavalheiresca própria de seus antepassados de origem fidalga.

Tendo só treze anos entrou para a corte do Rei D. Fernando de Portugal e é nomeado escudeiro da Rainha D. Leonor Teles.  Posteriormente foi feito cavaleiro com uma armadura emprestada por D. João, o Mestre de Avis. 

Do seu casamento com D. Leonor de Alvim nasceram três filhos, más só uma sobreviveu Beatriz, que posteriormente desposaria o filho do Rei D. João I, D. Afonso, primeiro Duque de Bragança dando origem à Casa de Bragança.

Após da morte do Rei de Portugal D. Fernando em 1383 a sucessão da Coroa ficava nas mãos do seu genro o Rei João I de Castela, casado com sua filha D. Beatriz. Para não perder a independência para os castelhanos, o meio irmão do Rei, D. João Mestre de Avis decidiu tomar disputa pelo Reino Português.

Logo de uma reunião de conselho na Corte, D. João nomeou a Nuno Álvares Conde de Ourém e Condestável do Reino, isto é, Comandante Supremo do Exército, cargo criado por D. Fernando que, pela sua vez é reconhecido como Rei de Portugal.

A reação do Rei de Castela foi a invasão de Portugal pela Beira Alta, mas o rápido controlo da situação por parte de Nuno Álvares Pereira não permitiu o avanço das tropas castelhanas em território português.

A resolução do conflito se deu durante a Batalha de Aljubarrota em 1385 onde as tropas lusitanas obtiveram a vitória sobre a armada castelhana o que levou à consolidação da independência portuguesa.

Pelos serviços emprestados à Corte Portuguesa, D. Nunes Álvares Pereira é nomeado Conde de Arraiolos e Barcelos.  Contudo, não descuidou as fronteiras com Castela para prever possíveis novos ataques.

Embora sempre reconhecidas suas qualidades espirituais pelas que mandou construir igrejas e mosteiros como a Igreja de Santa Maria da Vitória, na Batalha, a sua vida religiosa só começa verdadeiramente após a morte de sua esposa. Para estes fins ingressa na Ordem do Carmo em 1423, instituição religiosa fundada por ele em 1389, e toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria, permanece nesta ordem até sua morte em 1431.

A partir desse momento, o povo reconhecendo o seu valor passou a nomeá-lo de Santo Condestável, nome que seria utilizado até sua beatificação em 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto Clementissimus Deus.  A posterior canonização foi ordenada pelo Papa Bento XVI onde o Beato Nuno passaria a ser chamado de São Nuno De Santa Maria.

A figura de Nuno Álvares Pereira tem sido objeto de diversas homenagens ao longo da história portuguesa.  Uma delas é o seu nome em múltiplas referências que fez Camões em Os Lusíadas em sentido literal ou alegórico. Tem pelo menos quatro esculturas ou estátuas em diferentes povoações de Portugal, uma delas junto ao Castelo de Vila Viçosa.

Seu sepulcro original foi destruído no terremoto de 1755 e suas relíquias foram trasladadas várias vezes da Igreja do Carmo. Finalmente, em 1953 foi fundada a Igreja do Santo Condestável em Campo de Ourique em Lisboa, local onde atualmente descansam os seus restos.

Foi D. Nuno Álvares Pereira (Condestável do Reino) quem mandou edificar em Vila Viçosa a primeira ermida, em toda a Península Ibérica, dedicada à Imaculada Conceição. Este culto desenvolveu-se extraordinariamente em Portugal ao ponto de D. João IV proclamar Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Padroeira de Portugal muito antes da própria Igreja definir este Dogma de fé. Dessa ermida nasceu o que é hoje o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa.

In: http://www.historiadeportugal.info/nuno-alvares-pereira/ & http://realfamiliaportuguesa.blogspot.pt/2008/12/el-rei-dom-joo-iv-e-padroeira-de.html

in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_%C3%81lvares_Pereira

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PONTO 3 | DOS PORTUGUESES, RAINHA E PADROEIRA

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal. 

A igreja, que é simultaneamente Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval. O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, reinando D.Sebastião, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção.

Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D.Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra.

A mesma imagem teve a honra de, por provisão régia de D.João IV, referendada em cortes gerais, ter sido proclamada Padroeira de Portugal, em 25 de Março de 1646. A partir de então não mais os monarcas portuguesas da Dinastia de Bragança voltaram a colocar a coroa real na cabeça.

A notável imagem, em pedra de ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real).

Ainda em 6 de Fevereiro de 1818 o Rei D.João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas.

Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição.

O Papa João Paulo II visitou este Santuário durante a sua primeira visita a Portugal, em 14 de Maio de 1982.

Há uma grande peregrinação anual ao Santuário de Vila Viçosa que se celebra todos anos a 8 de Dezembro, dia da solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira Principal de Portugal.

Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi também declarada padroeira da Arquidiocese de Évora.

Deliberação solene de tomar Nª Sª da Conceição como Padroeira de Portugal, em 25 de Março de 1646. Perante toda a Corte, o Rei pronunciou:

«Assentamos de tomar por padroeira de Nossos Reinos e Senhorios, a Santíssima Virgem, Nossa Senhora da Conceição, na forma dos Breves do Santo Padre Urbano 8º, obrigando-me a aceitar a confirmação da Santa Sé Apostólica e lhe ofereço em meu nome e do príncipe D. Theodósio, e de todos os meus descendentes, sucessores, Reinos, Senhorios e Vassalos a Sua Santa Caza da Conceição sita em Vila Viçosa.» 

O acto de imponente solenidade prosseguiu com os juramentos e os efeitos reais própriamente ditos: 

«- se alguma pessoa intentar contra esta nossa promessa, juramento e vassalagem, por este mesmo efeito, sendo vassalo, o havemos por não natural e queremos que seja logo lançado fora do Reino; se fôr Rei, haja a sua e nossa maldição e não se conte entre nossos descendentes, esperando que pelo mesmo Deus que nos deu o Reino e subiu à dignidade real, seja dela abatido e despojado. Para que em todo o tempo haja a certeza desta nossa Eleição, promessa e juramento, firmada e estabelecida em Cortes, mandamos fazer dela três autos públicos, um que vai ser levado de imediato à Corte de Roma para se expedir a confirmação da Santa Sé Apostólica, outro que se juntará a esta confirmação, e o terceiro com cópia se guarde no Cartório da Caza de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e na nossa Torre do Tombo - Lisboa, aos 25 de Março de 1646; Baltazar Roiz Coelho, o fez; Pedro Vieira da Silva, o escreveu.-»

Em 25 de Março de 1646, dia de Ramos, perante a Corte e representantes do Reino e cinco bispos reunidos na Capela Real dos Paços da Ribeira, realizou-se esta solene cerimónia de juramento. Pedro Vieira da Silva leu em voz alta o texto e por fim a fórmula do juramento, que o Rei, ajoelhado, diante do altar foi repetindo. O mesmo fizeram o príncipe, os grandes da nobreza, os representantes do povo e os bispos presentes. O acto terminou com solene Te Deum.

A confirmação papal, todavia, demorou 25 anos a chegar, devido a intrigas de Filipe IV, que faziam manter suspensas as nossas relações com a Santa Sé. Finalmente em 1671, Clemente X, aprovou e confirmou o decreto de El-Rei D. João IV. O Breve Papal ratificou a "eleição da Bem Aventurada Virgem Maria sob a invocação da Santíssima Conceição, como particular, única e singular Advogada e Protectora do Reino de Portugal".

In: http://www.cm-vilavicosa.pt/pt/site-visitar/oquevisitar/Paginas/Igrejas.aspx & http://realfamiliaportuguesa.blogspot.pt/2008/12/el-rei-dom-joo-iv-e-padroeira-de.html


O DESAFIO:

  1. Propomos que visite cada um dos pontos indicados;
  2. Em cada um dos locais encontre a resposta à pergunta correspondente:
  • No Ponto 1 : A = Quantos focos iluminam a estátua d’O Restaurador?
  • No Ponto 2 : B = Quantos botões abotoam a jaqueta do Tenente (no peito)?
  • No Ponto 3 : C = Quantas cruzes vê (apenas) na fachada do Santuário? 
  • (considere todas as cruzes, independentemente da posição e do material que a constitui)

 

O DESTINO FINAL:

3. Agora é fazer contas e encontrar as coordenadas finais …

N 38° 46.(Ax2)77 W 007° 2(Bx2).97(C+2)


Tome Nota:

  • Considere os atributos indicados. Podem ser uma boa ajuda;
  • Seja discreto e tenha atenção aos Muggle’s que possam eventualmente estar a observa-lo.  A manutenção desta cache para os próximos visitantes depende disso;
  • Preserve o Container, manuseando-o com cuidado e voltando a coloca-lo no exato sitio onde o encontrou;
  • Esta Cache não contem material de escrita. Deve levar material de escrita consigo;
  • Respeite o espaço e as regras do Geocaching não danificando o local, nem deixando qualquer tipo de resíduos/lixo;
  • Divirta-se!

Additional Hints (Decrypt)

Hfne rz Pnfb qr Rzretêapvn :)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)