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Fonte Luminosa (Setúbal) Traditional Geocache

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Bitaro: Caro Albon_,
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Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 12/19/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Fonte Luminosa ou "Fonte das Ninfas"

 

    Segundo Alberto M. S. Pereira, Historiador, a construção da primitiva fonte, semelhante à actual, colocada na placa central da Avenida Luísa Todi, em Setúbal, teve início em meados de 1959/60 por altura em que Setúbal celebrava os cem anos de elevação a cidade. A sua construção foi possível graças aos contributos de várias entidades, nomeadamente do Estado, das Câmeras do distrito, de algumas empresas e de uma subscrição pública feita pelo jornal “O Setubalense” para pagamento do que considerava ser a “prenda à cidade”.

     A fonte foi inaugurada em Março de 1961, mas logo nesse dia, os cinco efeitos de água na taça interior e de um conjunto de jactos instalados na taça exterior não funcionaram, tendo o seu deficiente funcionamento conduzido à modificação dos sistemas de efeitos de jactos de água. As três estátuas femininas, em mármore branco de Estremoz, de três metros de altura, que representam “A Terra”, “O Mar” e “A Poesia” são da autoria do escultor portuense Arlindo Rocha, tendo sido colocadas na fonte em Junho de 1971.

     A fonte foi recentemente objecto de intervenção e os setubalenses podem apreciá-la, especialmente “nas noites de Primavera e de Verão, desfrutar da frescura da água e da beleza da luz sobre as três estátuas de mármore, que representam o tema “A cidade de Setúbal radicada na terra e no mar floresce em espírito” que foi lançado naquele longínquo ano de 1969”.

 

(Fonte: Américo Ribeiro) Inauguração da Fonte (ainda sem as 3 estátuas, 1960).

 

História por detrás da fonte (os 4 mitos)

 

     Os setubalenses conhecem, melhor ou pior, a fonte colocada na placa central da Avenida Luísa Todi mesmo em frente do Mercado do Livramento. Aquela fonte, hoje com a provecta idade de 47 anos, tem estado cercada por um conjunto de mitos que se arrastaram até a actualidade. No sentido de desfazer alguns desses mitos, com base na documentação existente, apesar de dispersa, foi escrito este artigo.


     A construção começou em meados de 1959 quando a Câmara Municipal de Setúbal (C.M.S.), presidida pelo major Magalhães Mexia, deliberou erguer, em 1960, ano em que Setúbal celebrava os cem anos de elevação a cidade, uma fonte na Avenida Luísa Todi. A fonte era semelhante à actual, com duas taças. A taça interior teria na parede exterior os escudos dos 13 concelhos do distrito. No centro dessa taça seria colocada uma estátua, com uns quatro metros de altura, que representava um pescador erguendo uma rede com um peixe. Na taça exterior estavam colocados quatro espadartes que lançavam jactos de água pela boca para a taça interior. A fonte seria iluminada e era denominada “fonte decorativa”.

 

 

Os escudos dos 13 concelhos.

 

     Em Abril de 1959 a C.M.S. solicitou às câmaras do distrito que contribuíssem para o custo da fonte, que se estimava em 700 contos no total (o correspondente a cerca de 3500 euros). Também pediu uma comparticipação à Fundação Gulbenkian, onde incluiu o curriculum do escultor António Paiva, autor do projecto. Mas a Fundação, numa carta muito elegante, disse que não podia contribuir.

     Em 1960 a C.M.S. voltou-se para as empresas mais relevantes do concelho enquanto o jornal “O Setubalense” iniciava uma subscrição pública para pagamento do que se considerava ser a “prenda à cidade”. O convite da C.M.S. foi aceite por várias empresas. A Secil contribuiu com 25 contos mas, em contrapartida, a Sapec nada deu enquanto que toda a direcção do Vitória FC ofereceu 220 escudos. Mais sorte teve a subscrição do jornal “O Setubalense” que, no final de 1960, entregou na tesouraria da CMS a importância de 176.448$30 da sua subscrição. Também foi tentada a comparticipação do Estado, através do Ministério das Obras Públicas, tendo sido solicitados 240 contos, que, por despacho do ministro, apenas comparticipou com 160 contos.

 

Fonte Luminosa (noite).

 

     Nos inícios de 1960 a C.M.S. contratou a empresa Electro Reclame Lda., que apresentou o orçamento de 256 contos para a instalação dos cinco efeitos de água na taça interior e de um conjunto de jactos instalados na taça exterior. Todos os efeitos eram de mudança automática e tinham iluminação a cores.


      Durante o ano de 1960 a fonte foi construída e em Março de 1961 a obra foi recebida, da empresa Electro Reclame Lda. Mas, logo no dia da recepção da obra, a fonte não funcionou. Com efeito a fonte nunca funcionou bem desde o início e existe vária correspondência, mais ou menos agressiva, entre a C.M.S. e aquela empresa sobre as responsabilidades do mau funcionamento. A C.M.S. dizia que a obra tinha sido mal feita, a Electro Reclame Lda acusava a C.M.S. de não ter pessoal à altura para a utilização e conservação de uma fonte com tal complexidade.

 

 

Fonte Luminosa (dia).

 

     O major Mexia foi entretanto mobilizado para a guerra colonial e, em 1967, a nova edilidade, presidida por Constantino Goês, entendeu que a fonte era demasiado simples e devia ser completada com um grupo escultórico colocado na taça interior. Depois de todas a aprovações em Agosto de 1969 foi assinado o contrato com o escultor portuense Arlindo Rocha. Este iria fornecer três estátuas femininas, de três metros de altura, que representavam A Terra, O Mar e A Poesia. Também seriam colocados seis elementos de pedra horizontais em redor das estátuas. Tudo de mármore branco de Estremoz e pelo preço total de 785 contos. A C.M.S. faria o transporte e a colocação da estátua com o acompanhamento do escultor. Foi dado o prazo de um ano para a execução da obra mas só em Junho de 1971 foram colocadas as estátuas na fonte.

 

As três esculturas.


As quatro dúvidas


Vamos agora abordar os quatro mitos que circulam sobre esta fonte.


1.º – O nome da fonte como a Fonte das Ninfas.


        A fonte sempre foi denominada “Fonte Luminosa” embora hoje fosse mais exacto chamá-la “Fonte do Centenário” mas nunca das Ninfas pois tal nome nunca foi mencionado em nenhum documento.


2.º – A fonte foi paga graças a uma subscrição do jornal “O Setubalense”.


        O custo total da fonte, a preços de 1970, com a correcção da inflação desde 1960, foi de 9921 contos. A subscrição rendeu 2706 contos e o Ministério das Obras Públicas contribui com 2432 contos. Assim, ficaram ainda 4783 contos que foram pagos pela CMS. Logo, a subscrição do jornal “O Setubalense” foi importante mas apenas pagou 28 por cento da obra. No final das contas, e a preços de 2007, a fonte custou a “módica” quantia de 392 000 euros.


3.º – As estátuas foram obra do artista Artur Rocha.


        O contrato celebrado com o escultor é muito claro e menciona o nome de Arlindo Gonçalves da Rocha e não desse enigmático “artista” chamado Artur Rocha.


4.º – Falta colocar sobre as estátuas a parte final das esculturas, uns cestos.


        Periodicamente falava-se e escrevia-se, na imprensa local, que as estátuas não estavam completas e que faltava colocar uns cestos, de flores diziam uns, de frutas diziam outros, sobre as estátuas. Em 1999 o vereador Duarte Machado, do Turismo, resolveu esclarecer a situação. Escreveu ao escultor, que residia no Porto, e colocou-lhe o problema. O artista já tinha falecido mas a viúva, a senhora Emília Rocha, respondeu prontamente a comunicar que a obra estava completa, que não autorizava adulterações e enviou as fotografias das estátuas que o escultor utilizava habitualmente para ilustrar o seu curriculum. Com esta carta ficou encerrado o mito das estátuas incompletas que nunca teve qualquer fundamento escrito.


     Assim chegámos ao fim dos quatros mitos que envolveram a Fonte do Centenário. Agora só resta olhar para o futuro e restaurar a fonte totalmente com a utilização das tecnologias actuais, mais baratas e mais seguras do que o antigo equipamento electromecânico, de modo a que os setubalenses possam, nas noites de Primavera e de Verão, desfrutar da frescura da água e da beleza da luz sobre as três estátuas de mármore que representam o tema “A cidade de Setúbal radicada na terra e no mar floresce em espírito” que foi lançado no contrato do escultor naquele longínquo ano de 1969.

 

Cache: A cache é micro, levem material de escrita, obrigado.

No local da procura da cache, sejam o mais discretos possível, pois é uma zona muito movimentada, é aconselhado que se faça de noite.

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Additional Hints (Decrypt)

Zntaégvpn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)