O Vulcão das Furnas é encaimado por uma depressão complexa, formada por dois colapsos principais, o último dos quais ocorreu há cerca de 34.000 anos, segundo Guest et al. (1994) Individualizam-se, assim, duas caldeiras principais, a mais jovem das quais, com cerca de 5 Km de diâmetro, tem maior expressão nas suas vertentes ocidentais, na zona do Pico do Ferro, e está encaixada na caldeira mais antiga. Esta última, com dimensões aproximadas de 5 por 7 Km, está melhor evidenciada nos seus bordos Leste e Norte, onde, na zona do Salto do Cavalo, a caldeira atinge desníveis na ordem dos 250 metros.
Esta caldeira vulcânica terá sido ocupada por mais do que uma lagoa, anteriormente a 1630, data em que ocorreu a última erupção do Vulcão das Furnas.
A presença de grandes massas de água no interior da caldeira das Furnas tem favorecido a ocorrência de erupções freatomogmáticas desta depressão vulcânica. Assim, quer no caso da erupção do Pico do Gaspar, quer da erupção de 1630, o contacto do magma em adcensão com as massas de água existentes no local, designadamente lagoas, originou explosões importantes na fase inicial das erupções, com a edificação dos respectivos anéis de tufos. Estes anéis pomíticos, com diâmetros médios de 1300 e 1500 metros, respectivamente, estão a envolver estruturas vulcânicas efusivas - os domas traquíticos do Pico do Gaspar e da Chã do Chão - formadas numa fase terminal das respectivas erupções vulcânicas, já sem influência da água.
Esta cache encontra-se no local vulgarmente conhecido por "Caldeiras da Lagoa das Furnas", que corresponde a um dos mais importantes campos fumarólicos dos Açores. De acordo com Carvalho et al., estas fumarolas resultam da ascenção do vapor de um aquífero em ebulição, localizado a cerca de 160 metros de profundidade e à tempertura de 200º C.
Estas fumarolas, para além da condensação do vapor que ascende de profundidade, recebem uma contribuição mais ou menos importante de águas meteóricas (águas das chuvas). É o caso da maior fumarola local, que se apresenta como uma pequena "piscina" de águas barrentas, de cor cinzenta, cuja temperatura é variável ao longo do ano, oscilando. de grosso modo, entre os 75 e os 105º C.
ALagoa das Furnas ocupa uma área de cerca de 2 Km2 e possui uma profundidade máxima de cerca de 12 metros. Os primeiros relatos sobre a presença de peixes na Lagoa das Furnas datam de 1792. Controversas são as opiniões acerca da forma como aquela foi feita. Admite-se a hipótese de os ovos dos peixes terem sido transportados por aves palmípedes de arribação. enquanto que noutras interpretações se advoga a sua introdução por jesuítas, como parece ter sido o caso para a Lagoa das Sete Cidades.
A cache:
A cache não se encontra escondida nas coordenadas indicadas.
Esta é uma cache Bónus, tem de encontrar primeiro a “IMC No4 P-PT – Fireworks” (GC1C88B), e nessa cache obter o código que permite chegar às coordenadas finais desta cache.
Horário:
De Outubro a Março: 09h30 às 17h00
De Junho a Setembro: 09h30 às 18h00
Histórico da cache:
Inicialmente, deveria de trocar as hints com os Geocacheres que já encontraram outras “IMC No.4 P” caches para descobrir esta.
Em todos esses Países, a cache primária (tal como “IMC No.4 P-PT – Fireworks”) está escondida em algum local. Quando um Geocacher a encontra, ele também encontra uma lista de hints, composta por "dicas" das restantes caches secundárias por todo o mundo. Essas caches secundárias (tal com esta que está a ver e ler) somente poderiam ser encontradas com as hints que se encontram espalhadas por todo o globo. Quer dizer, se quer encontar a cache secundária no seu País (Portugal), tem de trocar as hints que descobriu na cache primária, com outros Geocacheres que encontraram as caches primárias nos seus Países. Como foram sendo arquivadas várias caches primárias, foi decidido transformar esta cache numa cache Bónus, assim podem continuar a ter a experiência de a encontrar.
Este projecto IMC (o quarto) é dedicado ao elemento Fogo. Espero que se divirta com a experiência de caçar esta cache…
Vai encontrar os links para todas as outras IMC No.4 no seguinte link: All IMC No.4
Uma nota de agradecimento ao MAntunes, que iniciou o projecto IMC Caches em Portugal (fez parte do projecto inicial IMC N01 g group) e impulsionou o IMC No.4 recrutando membros para este projecto por todo o mundo.
The cache:
The cache is not hidden in the above coordinates.
This is a Bonus cache, so if you want to hunt it, first of all, you have to find “IMC No4 P-PT – Fireworks” cache (GC1C88B) and get the code that will allow you to reach the final coordinate.
Time schedule:
From October to March: 09h30 to 17h00
From June to September: 09h30 to 18h00
Cache history:
Initially in this project you had to swap hints with geocachers who have already discovered other “IMC No 4 P” caches in order to find its coordinates.
In each of these countries, a primary cache (like “IMC No4 P-PT – Fireworks”) is hidden somewhere. When a geocacher finds it, he / she will also find a hint sheet, with hints to all the secondary caches around the world. These secondary caches (like the one you are reading about now) could only be found with the hints that were scattered all around the globe. That means that if you wanted to find the secondary cache in your country (this one), you had to trade the hints you discovered in the primary cache, with the hints other geocachers found on their countries primary cache. As it no longer exist some of the primary caches, this cache is now a Bonus Cache.
This IMC set (the 4rd one) is dedicated to the ‘Fire’ element. But I hope you don’t have your experience enhanced by feeling a shake while hunting for this one…
You will find to all other IMC No.4 caches in the below link: All IMC No.4
Just a quick ‘thank you’ note to the MAntunes, who started the IMC caches in Portugal (he was part of the initial IMC No 1 g group) and who helped to move the IMC No 4 forward by recruiting members all over the World.