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Orca dos Juncais Traditional Geocache

Hidden : 12/27/2009
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Orca dos Juncais

A  Pré-história deixou-nos  um extraordinário espólio, e um  manancial de informações a propósito do Homem, do seu tempo e do seu lugar.

 A documentar a presença do Homem e tudo o que a faz suspeitar, floresceram, a partir do sub-período Pré-histórico conhecido como Neolítico, as primeiras manifestações arquitectónicas, de carácter monumental, que o homem perpetuou, designadas por megálitos.

 Porém, a designação para estas manifestações não se restringe à componente arquitectónica, tendo igualmente intrínseca uma dimensão religiosa, atestada pela prática do culto aos antepassados.

 Como testemunho do megalitismo na Beira Alta, região profícua em vestígios pré-históricos, destaca-se a Orca dos Juncais, classificada como Monumento Nacional.

Esta orca deve o seu nome ao sítio Juncais, área aplanada, sobranceira ao ribeiro do Rebentão, localização que confere ao monumento um grande destaque na paisagem. O seu acesso faz-se pela povoação de Queiriga.

 No século XIX, o ilustre arqueólogo José Leite de Vasconcelos faz constar deste monumento uma câmara coberta, uma galeria inteira, parte da mamoa e alguns esteios decorados com pinturas.

 Na sequência de uma série de intervenções arqueológicas ao longo do século passado, a Orca dos Juncais é, actualmente, constituída por uma câmara funerária, de planta poligonal, composta por nove esteios. Sublinham-se as pinturas a ocre apresentadas em sete esteios, merecendo destaque a cena de caça do segundo esteio do lado sul e os motivos da laje da cabeceira (“pele esticada”), encimada por dois cervídeos. A câmara é coberta por uma grande laje, monolítica, sub-rectangular.

 

 Quanto ao corredor, trata-se de um corredor longo constituído por oito esteios de cada lado, desconhecendo-se, porém, a localização de dois esteios e presumindo-se a extracção de um deles do fragmento pintado com dois antropomorfos, depositado no actual Museu Nacional de Arqueologia. Uma das particularidades deste monumento decorre precisamente do seu extenso corredor, inicialmente estreito mas alargando gradualmente e atingindo o máximo de largura a meio para voltar a estreitar junto à entrada na câmara.

 Releva-se ainda o facto deste monumento se apresentar parcialmente revestido pela mamoa, que atinge o topo dos esteios da câmara.

 Do espólio exumado nas diversas escavações efectuadas ao monumento constam fragmentos de cerâmica; pontas de seta; machados; micro-furador; lamela e lâminas em sílex. De referir que parte deste espólio encontra-se no Instituto de Arqueologia da FLUC, presumindo-se a sua transferência para o futuro Museu Municipal de Vila Nova de Paiva.

 Contemplar este monumento é contemplar a memória viva do nosso passado, que encerra a nossa identidade, do qual decorre o nosso papel de preservar, salvaguardar, usufruir e divulgar.

A cache está nas coordenadas indicadas. É uma pequena caixa que, para além do livro de registo, do lápis e da afia, contém dois pins do concelho e um porta chaves.

Para lá chegar deve seguir as placas a partir da povoação de Queiriga. São cerca de 2 Km por caminho muito mal tratado pelas últimas chuvadas. Com alguma sorte poderá avistar javalis, cuja presença está bem visível no solo.

Vale a pena visitar este local, parte da nossa história.

Siga esta rota, no Google Earth ou no MapSource, para não se perder. Atenção para ver esta rota terá que ter o respectivo programa instalado.

Additional Hints (Decrypt)

Ab cé qn "znagn".

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)