Skip to content

Grand Prix 07 [Porto] Traditional Geocache

This cache has been archived.

PauloJota: O objectivo desta cache, cache temática, era dedicado ao tema "Automobilismo". Raramente foi cumprido, pois nota-se que, hoje em dia, a maior parte dos geocachers querem é números e nem se dão ao trabalho de ler as descrições das caches.
Assim, decidi arquivar definitivamente a mesma.
Obrigado a quem leu efectivamente a descrição e cumpriu o solicitado.

More
Hidden : 8/29/2006
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Grand Prix 07 [Porto]

CACHE TEMÁTICA - Não são nessárias trocas de objectos mas se o quiser fazer, apenas serão aceites trocas relativas a corridas de automóveis, tais como miniaturas, autocolantes ou outra memorabilia relativa ao tema.

This is a theme cache, so there will be accepted for trade, only things related to racing cars, such as miniature cars, stickers and other racing memorabilia.

Para o log ser aceite é necessário indicar no registo que tipo de troca foi efectuada. Se tal não for referido, o found não será aceite!

To be accepted you need to log in the record to indicate what kind of exchange was made. If this is not mentioned, found will not be accepted!

O Circuito da Boavista

O Circuito da Boavista está para o automobilismo português como Silverstone para o motorsport britânico, Monza para os tifosi, ou Mónaco para o desporto automóvel mundial.

Nas décadas de 50 e 60, o Circuito da Boavista foi o berço do desenvolvimento do automobilismo português, tendo sido palco de dois Grandes Prémios de Fórmula 1, em 1958 e 1960.
Segundo dados da época , foi na Boavista que a fama imortalizou nomes como Casimiro de Oliveira, Manoel de Oliveira, Fernando Mascarenhas, Fernando Martorell, Mané Nogueira Pinto e tantos outros.
Foi também aí que o público começou a admirar os Ferrari, Lotus, Maserati, Vanwall, Cooper e onde os primeiros carros portugueses de competição ganharam prestígio internacional, como os FAP, DM, PE, Olda, Alba, Marlei e LNA.
Trata-se de um dos raros verdadeiros circuitos urbanos ainda existentes e um ícone do automobilismo mundial.

Porto recebeu I Grande Prémio de Portugal em 1951

O Circuito da Boavista Porto recebeu o I Grande Prémio de Portugal em 1951. No pós-guerra, o Automóvel Clube de Portugal logrou colocar o nosso país no calendário internacional de automobilismo, organizando o I Grande Prémio de Portugal em 1951, primeiro para automóveis de Sport, que contavam já com a participação dos melhores pilotos do Mundo, como Stirling Moss, Juan Manuel Fangio, Mike Hawthorn e José Froilán González, entre outros, e que viria a a culminar em 1958 com o VII Grande Prémio de Portugal, em Fórmula 1, disputado no Porto, no circuito da Boavista.

Grandes Prémios de Sport no Porto

O primeiro Grande Prémio de Portugal, organizado pelo Automóvel Club de Portugal, realizou-se no Porto – Circuito da Boavista – em 1951. O Circuito Internacional do Porto, no ano anterior, serviu de ensaio geral, contando com alguns pilotos estrangeiros – cinco italianos, cinco franceses e um inglês – que dominaram a prova. Felice Bonetto, num Alfa Romeo, foi o vencedor. Em 1951, a prova teve 26 participantes e um vencedor português: Casimiro de Oliveira em Ferrari 340. Nos dois anos seguintes, foi também o Porto a receber o GP de Portugal – que teve como vencedores o italiano Eugénio Castelloti, em Ferrari 225 (1952), e o português Manuel Nogueira Pinto, em Ferrari 250 (1953).

A Fórmula 1 no Porto

Em 1958 tudo mudou, porque Portugal recebeu, pela primeira vez, os carros e os pilotos de Fórmula 1. Na época, existiam várias provas extra-campeonato, mas o nosso país teve direito ao pacote completo: o Grande Prémio de Portugal seria a nona prova a contar para os Campeonatos do Mundo de Pilotos e de Construtores (este último instituído pela primeira vez nessa temporada). Disputado em Agosto, teve como protagonistas Stirling Moss e Mike Hawthorn, os dois britânicos que mais possibilidades tinham de vencer o Campeonato do Mundo, sucedendo ao penta-campeão Fangio. Chegaram a Portugal separados por seis pontos, quando faltavam disputar apenas três provas, sendo a última o GP de Marrocos, em Casablanca. Stirling Moss no belo Vanwall verde ganhou a corrida, mas Hawthorn, em Ferrari Dino 246, fez a volta mais rápida e ficou em segundo lugar, arrecadando sete pontos, contra os oito da vitória de Moss. A decisão do título ficou adiada para o GP de Marrocos, em Casablanca.

A Era dos gentleman drivers

Hoje seria pouco provável! Mas a verdade é que a corrida do Porto de 1958, à qual, segundo relatos da época, terão assistido mais de 100 mil pessoas – teve alguma polémica, porque Hawthorn falhou a travagem na saída de Antunes Guimarães para o Lidador, e não conseguiu pôr o seu Ferrari a trabalhar. Tentou empurrá-lo no sentido do circuito, mas era a subir. Virou o carro ao contrário e aproveitando a ligeira inclinação, conseguiu finalmente pôr o motor do Ferrari a trabalhar. No final, os Comissários Desportivos investigaram a possibilidade de ter havido uma violação do regulamento, porque empurrar o carro contra o sentido do circuito era proibido, resultando na desclassificação do britânico. Stirling Moss testemunhou dizendo que Hawthorn empurrara o Ferrari fora da pista. Hawthorn acabou por vencer o Campeonato do Mundo por um ponto. Moss foi Vice-Campeão. Apesar do jogo de equipa da Ferrari em Marrocos mandando Phil Hill abrandar no final para deixar Hawthorn passar e terminar em segundo, este gesto de Moss no Porto ficou na memória de todos como um dos grandes gestos senhoris da história do automobilismo mundial, dando a Hawthorn não só o título mundial, mas, sobretudo, o primeiro título de um britânico.

Estreia feminina no campeonato

O circuito da Boavista assistiu também a outra efeméride importante: a italiana Maria Teresa de Filippis, foi a primeira mulher a correr na Fórmula 1, com um Maserati 250F. A piloto italiana terminou esta prova com uma desistência.

O Regresso ao Circuito da Boavista

Regresso ao Circuito da Boavista terceiro GP de Portugal de Fórmula 1 – o nono GP – disputou-se mais uma vez no Porto. Desta vez, os Lotus-Climax, estavam aptos a fazer face aos Cooper, pelo menos, nos treinos. John Surtees, o pluri-campeão de motos, assegurou a pole position, depois de acesa discussão com Dan Gurney, em BRM. Brabham, em Cooper, que no final da época se tornaria bi-campeão do mundo, fechou a primeira linha. Na corrida, a fiabilidade dos Cooper levou a melhor sobre a rapidez dos Lotus. Jack Brabham e o neo-zelandês Bruce McLaren ofereceram uma dobradinha àquele construtor. Jim Clark assegurou o terceiro lugar para a Lotus, o carro mais rápido em pista, como provou Surtees, com a volta mais rápida. Mário Cabral, voltou a correr com o Cooper-Maserati da Centro Sud: estava em sétimo à frente de Olivier Gendebien e Innes Ireland quando a caixa partiu. Portugal teria de esperar 24 anos para poder ter, novamente, um GP de F1.

A era moderna

A F1 voltou a Portugal, para o Autódromo do Estoril em 1984 e realizou-se até 1996.
Este Grande Prémio do Porto, realizado em 2005, 2007, 2009, 2011 e a realizar em 2013 (esperemos), é uma corrida histórica com carros clássicos, de tempos passados.

For more information in English, feel free to contact me.


This page was generated by GeoPT Listing Generator

Additional Hints (Decrypt)

Ab zheb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)