Skip to content

Sagres Traditional Geocache

This cache has been archived.

Copje: Thank's to all those who found this cache and enjoy the place.

This Cache will be archived to give opportunity to others Geocacher's create a new Cache.

More
Hidden : 10/11/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Related Web Page

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Sagres
A vila de Sagres que se encontra no distrito da Vila do Bispo fica situada na ponta mais a sudoeste da Europa perto do Cabo de São Vicente e está rodeada de praias maravilhosas e muitas vezes desertas, embora o mar seja aqui mais frio e perigoso do que na costa sul algarvia. Devido a sua localização a sul do cabo S. Vicente, Sagres está bem protegida do agitado Oceano Atlântico e dos ventos fortes provenientes do oeste. Há um porto de pesca importante a leste da vila. Foi daqui que partiram numerosas expedições durante séculos passados. A época dos Descobrimentos Portugueses teve início no século XV com Dom Henrique, o Navegador.
A Fortaleza de Sagres, situada a sudoeste da aldeia de Sagres num pequeno cabo de aproximadamente 1 km de comprimento é um monumento nacional. O Promontório de Sagres situa-se numa óptima posição estratégica uma vez que, para além de guardar e proteger duas enseadas que constituem excelentes ancoradouros e pontos de desembarque, revela-se como um óptimo ponto de observação e controlo da navegação costeira entre o Mediterrâneo e o Atlântico. Por outro lado, este pedaço de terra que se prolonga pelo mar adentro constitui por si só uma posição defendida naturalmente pelas altas falésias, bastando uma pequena fortificação pelo lado de terra para o tornar praticamente inexpugnável. Foi o local ideal para a fortaleza, onde se entra por um túnel. Logo à entrada, vê-se um círculo de pedras, descoberto apenas em 1921, cuja idade e propósito são desconhecidos. Crê-se que o círculo, que tem um diâmetro de 43 m seja uma Rosa dos Ventos. Normalmente as rosas dos ventos são divididas em 32 segmentos, mas esta tem 40 segmentos, assim, pode ter sido um relógio de sol. Pensa-se que data do tempo de D.Henrique, o Navegador.
Por outro lado, há que considerar ainda o importante peso estratégico que esta região possuía, uma vez que era ponto de passagem, praticamente obrigatória, para as embarcações, comerciais ou não, que faziam a ligação entre o Mediterrâneo e o Atlântico Norte, para além da sua proximidade com o Norte de África e das vantagens que daí poderia resultar para o projecto expansionista português nessa região e que havia começado com a conquista de Ceuta. Assim se explica o interesse do Infante pela região de Sagres, bem como a sua iniciativa de aí fundar uma vila fortificada que permitisse o apoio e defesa à navegação, à qual deu o nome de Vila do Infante. Esta fortificação henriquina é, muito provavelmente, a que podemos encontrar no desenho datado de 1587, cujo autor foi um expedicionário que acompanhou o corsário inglês, Sir Francis Drake, quando da sua devastadora incursão na região de Sagres e São Vicente. Apesar de se ter passado mais de um século após a morte do Infante, é muito provável que a fortaleza aí representada seja de fundação henriquina, isto porque, pela documentação disponível, não foram feitas quaisquer alterações à traça original da fortificação durante esse período, com excepção de dois baluartes que foram adossados à muralha em 1573 por ordem de D. Sebastião. Tratava-se então de uma muralha com características medievais mas já com algumas inovações destinadas ao combate com armas de fogo, pelo que é caracterizada como uma fortificação de transição entre a arquitectura militar medieval e a arquitectura militar moderna.
Por outro lado, a Fortaleza de Sagres insere-se na categoria de fortaleza marítima. Mas, não é a sua localização junto da linha de costa que lhe confere esse carácter de Fortificação Marítima, mas o fim a que se destina, ou seja, toda uma estratégia voltada para a defesa da linha de costa e controlo da navegação.


Dentro da fortaleza, poderão encontrar o seguinte património:
  • Pano de Muralha e Porta da Praça
  • Torreão Central
  • Baluarte de Santa Bárbara
  • Baluarte de Santo António
  • Torre Cisterna
  • Rosa dos Ventos
  • Auditório
  • Padrão de Descobrimento
  • Igreja de Nossa Senhora da Graça
  • Paiol de Pólvora
  • Guarita
  • Baterias

Muralha
De traçado poligonal abaluartado, compõe-se de uma cortina fechando o lado de terra e de um muro que se estende pelo flanco esquerdo. Nas duas extremidades da cortina, erguem-se os meio-baluartes de 1793, um sob a invocação de Santa Bárbara (padroeira da Artilharia) e outro de Santo António (patrono do Exército Português).

Portão monumental
A meio da cortina abre-se o Portão Monumental da praça, em estilo neoclássico, encimado por um escudo de armas no frontão e uma placa epigráfica referindo o então governador do Algarve, D. Nuno José Fulgêncio João Nepomuceno de Mendonça e Moura (1793). Pelo lado interno do portão pode ser vista uma lápide em memória do Infante D. Henrique, colocada por volta de 1840.

Terrapleno
Estrategicamente distribuídos pelo terrapleno encontram-se seis baterias orientadas para o mar e guaritas. Isolado dos demais edifícios, ergue-se o Paiol da Pólvora provavelmente edificado em meados do século XVIII. Inserido no conjunto das edificações, encontra-se uma réplica de um Padrão de Descobrimento quinhentista, no qual se pode observar um escudo de armas do Infante D. Henrique. Destaca-se, entretanto, a Rosa-dos-Ventos, também denominada como Rosa dos Ventos do Infante D. Henrique, uma ampla estrutura que se considera remontar ao século XVI. Revelada casualmente em 1921, representa uma estrela com 32 raios, simbolizando os rumos, inscrita num círculo, traçada no solo por seixos irregulares e que alguns autores crêem tratar-se do gnômon de um relógio de sol.

Edifícios
Várias edificações históricas podem ser observadas no terrapleno da fortaleza, como o torreão central, diversos quartéis e edificações como a torre cisterna - provavelmente fruto de projecto henriquino, presente em grande parte das representações da fortaleza após a incursão de Drake em 1587 -, as antigas casas da "correnteza" e a Casa do Governador, estruturas alvo de reaproveitamento turístico no projecto dos anos de 1990.

Igreja de Nossa Senhora da Graça
A edificação do actual templo veio substituir, possivelmente em 1570, à época de D. Sebastião, a antiga ermida de Santa Maria mandada erigir em 1459 pelo Infante D. Henrique. Após o terramoto de 1755, em que ficou danificada, foram acrescentados a sacristia e o campanário.
Apresenta uma planta simples quadrangular de nave única, com pequenas janelas isoladas nas paredes e remate em abóbada de canhão. A cabeceira, com sacristia anexada, também apresenta planta quadrangular e é encimada por uma cúpula semi-esférica. A fachada principal é demarcada pela porta de entrada com lintel e telhado de duas águas. Ao campanário, erguido na localização do antigo ossário do cemitério, acede-se através de uma escada do lado este. Aqui se encontra inserido, desde 1997, o retábulo em estilo barroco da Capela de Santa Catarina do Forte de Belixe.



O "Promontorium Sacrum"
Não existe a certeza sobre qual seria a localização exacta deste "promontório sagrado" que em muito impregnou de história o local da fortificação, mas é possível identificar, em linhas gerais, uma área que se prolongaria da ponta da Piedade à Arrifana, compreendendo o cabo de São Vicente e o cabo de Sagres. Este espaço, por muitos designado como o fim do mundo conhecido, onde se iniciavam as tormentas, até hoje integra uma das maiores áreas de menires e construções megalíticas da Europa. Visitado por navegadores oriundos do mar Mediterrâneo desde c. 4000 a.C., foi citado desde a Antiguidade clássica por Avieno, Estrabão e Plínio, como uma área cultual dedicada a Saturno ou Hércules, divindades de forte conotação com o mundo marítimo. Posteriormente, durante a ocupação islâmica da península Ibérica acentuou-se o seu carácter de local de peregrinação, denominando-se então "Chakrach", muito tendo contribuído para tal a lenda das relíquias do mártir cristão São Vicente de Saragoça.
Reserva Biogenética de Sagres: como um dos derradeiros e mais importantes trechos de litoral selvagem da Europa do Sul, que beneficia da reduzida intervenção humana e uma baixa densidade populacional, a zona da Ponta de Sagres até ao Cabo de São Vicente é uma área protegida que agrega uma grande biodiversidade de espécies e habitats naturais, muitos deles exclusivos a nível mundial.
Horário
Verão (Maio a Setembro):
10.00 às 20.30
Inverno (Outubro a Abril):
10.00 às 18.30
Fechado nos seguintes feriados: 1º Maio e Natal.
Entrada:
Normal: € 3
Jovens (15 aos 25) e reformados: € 1,5
Cartão jovem: € 1,2
Menores de 14: grátis




A bulwark-like fortress, Sagres was much reformed in the second half of the 18th century but a 16th century turret is still present. At the entrance, the neo-Classical gateway of Porta da Praça (Fortress gate) stands out. The fortified perimeter, with cannons and batteries, includes the whole Ponta de Sagres (Sagres Cape) and the former warehouses and ruins of the powder magazines, as well as the casemates, the captains' house and a row of houses that closes the Fortress in the south. The unusual beauty of the site and the historically confirmed presence of the Prince Dom Henrique (who died here in 1460) granted Sagres a unique position in the national mythology and contributed to its international reputation. Its history is inseparable from the Promontorium Sacrum history, a place referred to since the remote Antiquity and that corresponds to the Costa Vicentina (Vicentine Coast), from the Ponta da Piedade (Piedade Cape) to the Cabo de São Vicente (St. Vincent's Cape) and even farther to the Arrifana. In this real Cabo do Mundo (Cape of the World) there is one of the largest dolmen and megalithic concentration areas in Europe. Here there was the Igreja do Corvo (Raven Church), where the relics of St. Vincent were kept, in a "mozarabic" sanctuary that attracted many pilgrims till the 12th century when, by King Afonso Henriques's command, the relics were taken to Lisbon.
In the Sagres Fortress, besides the natural heritage and spectacular landscape over the Enseada da Mareta (Mareta Inlet) and St. Vincent's Cape, the traces from the so called Vila do Infante (Infante Villa), prior to the 18th century walls, can also be visited, namely the cistern tower, the well-known "Rosa-dos-Ventos", a windstopper wall (topped with fake battlements), the remains of old houses and barracks and the Igreja de Nossa Senhora da Graça (Our Lady of Grace Church). This Church exhibits a set of tombstones; for conservation reasons, the Baroque retable belonging to the Capela de Santa Catarina do Forte de Belixe (St. Catherine's Chapel in Belixe Fortress) is kept here.
In the 20th century, the symbolic meaning of the site for the history of the Portuguese Discoveries generated the grand nationalistic project to raise a monument in honour of the Infante (Prince) and the Lusitanian Epic; nevertheless, it was never carried out. On the other hand, a profound intervention of Monumentos Nacionais - DGEMN (Regional Service for National Buildings and Monuments) accomplished in 1960, the Commemoration in Honour of Prince Dom Henrique, took away the character of the site when trying to grant it back a false authenticity, by copying the oldest image known of Sagres - contemporaneous of the Pirate Drake's attack in 1587. In the 90's last century the architectural intervention to improve the Fortress under a project made by the architect João Carreira, from Porto, - though polemical - included the construction of a module for temporary exhibitions and a multimedia centre (reusing the "correnteza", the existing row of houses), some shops to promote cultural goods, and a cafeteria, thus making it possible to introduce order and maintain the whole historic ensemble.
The outside repairs (still underway) include the recovery of the early ruins and the 18th century bulwarks, the improvement of all the visiting places in the promontory and the creation of tracks for the discovery of the unique flora existing in Sagres.
The services in the Sagres Fortress also work as a technical support group to the IPPAR archaeological interventions in the Algarve.
Opening Times
Summer (May to September):
From 10.00 am to 8.30 pm
Winter (October to April):
From 10.00 am to 6.30 pm
Last admittance 15 minutes before closing time.
Closed on the following Public Holidays: May 1st and December 25th.
Admission:
Standard: € 3
Young people (15 to 25 years old) and pensioners: € 1,5
Youth Card Holders: € 1,2
Children till 14 years old: free

Additional Hints (Decrypt)

CG: qronvkb qb neohfgb RAT: haqre gur ohfu

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)