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Coliseu Figueirense [Figueira da Foz] Traditional Geocache

Hidden : 3/17/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Logs com fotos onde mostre a cache não são aceites e serão apagados sem aviso prévio.


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Coliseu Figueirense

Uma praça com mais de cem anos

Longos corredores que conduzem à sombra ou ao sol, à bancada ou à galeria, recantos onde animais e homens confraternizaram antes do duelo, por vezes mortal. Paredes caiadas pelos sons da banda, e decoradas com placas que homenageiam os homens que, ao longo dos tempos, foram a alma do Coliseu Figueirense.

Vem de longe a tradição tauromáquica na Figueira da Foz. A Rua de O Figueirense foi, até há não muitos anos, a Rua dos Curros. Lá, com "carros de bois, carroças, tábuas e tranqueiras", se fizeram as primeiras corridas de touros.

O interesse da população pela festa brava levou a Santa Casa da Misericórdia a construir, em 1850, uma praça de touros frente ao Convento de Santo António, num local que durante muito tempo foi conhecido como o Largo do Touril. Mas as condições estavam ainda longe das ideais, e um homem assumiu como sua a missão de alterar esse cenário, dotando a cidade com um recinto à altura da aficcíon figueirense.

João Antunes Pereira das Neves, médico e aficionado, uniu esforços com Aníbal Augusto de Melo e, em 23 de Março de 1895, ficou decidida a criação da Companhia do Coliseu Figueirense, uma sociedade por acções com um capital social de 10 mil réis. A obra seria feita num terreno de João das Neves, que o cedia por 30 anos, em troca de 25 por cento dos lucros líquidos e um camarote.

A construção do coliseu não podia ter chegado em melhor altura. Cerca de 500 figueirenses conseguiram trabalho, um bem raro naquele tempo. A cidade fervilhava de entusiasmo, na expectativa de um novo espaço de lazer que representava, ao mesmo tempo, um potencial de crescimento económico numa cidade castigada pela recessão.

Tanta era a ansiedade que a obra se fez em tempo recorde. Em apenas cinco meses a primeira praça de touros que, na Figueira, honrava essa designação, estava pronta a ser inaugurada. A primeira corrida foi marcada para 25 de Agosto, corria ainda o ano de 1895. Mais de 6 mil pessoas fizeram questão de assistir à exibição de Alfredo Tinoco da Silva, um reputado cavaleiro a quem coube a honra de encabeçar o primeiro de muitos cartazes da festa brava naquele espaço.

O semblante da Figueira mudou a partir desse 25 de Agosto. As tardes de tourada traziam à cidade aficionados de todos os cantos do país, e também muitos espanhóis. Relatos da época afirmam que as ruas da Figueira se transfiguravam quando havia corrida, enchendo-se de senhoras bem vestidas e cavalheiros de flor na lapela.

Ao longo dos anos, nomes como Ribeiro Telles, Fernando Salgueiro, Manuel dos Santos, Manuel Conde e Nuno Salvação Barreto escutaram os passodobles toreros, tocados pela "Figueirense" e "Dez D'Agosto", que desde a primeira corrida abrilhantam o espectáculo.

A pé ou a cavalo, viveram-se tardes e noites de grande aficcion no redondel da Figueira da Foz. Para muitos a festa brava faz parte da cultura portuguesa, para outros, porém, " a tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público".

Tourada - um mundo de pequenos rituais

(...)

Nostálgico de um passado em que o espírito tauromáquico era vivido com "outra intensidade", Miguel Amaral recorda os tempos em que as pessoas trajavam a rigor para assistir ao espectáculo. "Os touros vinham pelos campos do Mondego, com os respectivos campinos, e só junto à entrada da estação de comboios é que eram colocados caixas próprias para o efeito. Juntavam-se então os cavaleiros, os peões de brega, a banda e o público em festa, atrás. Era um cortejo imponente."

Aquando do centenário, em 1995, o Coliseu Figueirense recriou o cortejo, cuja tradição se perdeu logo após o 25 de Abril de 1974. Depois, já no redondel, o ambiente era de festa. As bancadas, de pedra, não se adequavam aos corpos sensíveis das damas, nem aos imaculados trajes dos cavalheiros.

Surgiu assim um negócio paralelo: o do aluguer de almofadas. Por um preço simbólico, o público usufruía assim de um conforto extra. Mas as almofadas acabariam por ser incorporadas de forma mais directa no espectáculo, substituindo frequentemente as tradicionais flores que se lançam quando a prestação de um toureiro é particularmente bem sucedida. O negócio chegou mesmo a ser entregue à exploração pela Santa Casa da Misericórdia, um dos accionistas.

A tourada faz-se, aliás, de pequenos rituais como este. António Miguel Amaral realça o aspecto musical, com que se dirigem os trabalhos durante o espectáculo. O director da corrida dá, através do corneteiro, as diferentes instruções: entrada de forcado, saída de cavaleiro, direito a mais uma bandarilha… Nos primeiros ferros, por exemplo, a banda não toca, porque os acordes inaugurais estão guardados para o primeiro bom desempenho do cavaleiro.

Os sons são, assim, um elemento activo nas touradas. Mas nem sempre há música. "Por vezes o silêncio é tanto que, das bancadas, ouve-se o que o toureiro diz ao touro, ouve-se o respirar da arena".

Porque emoção não falta, ou não fosse este, para os aficionados, o espaço da demonstração suprema de bravura.

Texto de António Jorge Lé e Andreia Gouveia - in “O Figueirense”

 

A Cache

A cache encontra-se num local em que e discrição é fundamental para a sua longevidade, pede-se a todos os geocachers que tenham isso em atenção. Agradeço que coloquem o contentor sempre na mesma posição.

Dado o seu tamanho é necessário levar algo para escrever. Logs fotográficos ou sem caneta serão apagados, sem aviso.

 

Bullfighting in Figueira da Foz

The following text is a small resume of what a Portuguese bullfight is.

Portuguese bullfighting is very specific and differs from Spanish bull fights. In Portuguese-style you have pantalones- a lone fighter on horseback, wearing traditional eighteenth Century dress, whose aim is to stab three or four small javelins in the back of the bull. You will also see Forcados a group of eight men who challenge the bull without any weapons for attack or defense.

Finally you also have matadors, who are similar to Spanish matadors but in Portugal matadors do not kill the bull at the end of the match. Some people might prefer to watch a Portuguese bull fight as opposed to a Spanish one because you can experience the cultural tradition of the event without watching a bull being slain at the end.

The Cache

The cache is located at a place where stealth is essential to its “health”, so please take care on this. Thank you for placing the container in the same position.

Due to its size you should have a pen with you in order to write your log.

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Additional Hints (Decrypt)

[PT]Ab ohenpb... qrvkn-n pbzb rapbagenf-gr. Ybtf pbz sbgbf baqr zbfger n pnpur aãb fãb nprvgrf r freãb ncntnqbf frz nivfb ceéivb. [ENG] Va gurubyrf ... Ybtf jvgu cubgbf fubjvat gur pnpur ner abg npprcgrq naq jvyy or qryrgrq jvgubhg abgvpr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)