Um dia o comboio deixou de passar, mas ainda hoje os caçadores de tesouros juram ouvir uma locomotiva quando procuram a cache perdida!!
Na década de 80 a racionalização da exploração ferroviária impôs o encerramento do tráfego de passageiros e de mercadorias em vários troços ferroviários 
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Em Portugal foi adoptado a designação de ecopistas como marca para a requalificação dos canais ferroviários desactivados.
A implementação daquelas soluções permitiram também a reutilização, rentabilização e consequente valorização do património edificado permitindo que desempenhem novas funções úteis à comunidade em geral e às populações locais, salvaguardando toda a memória do caminho de ferro.
Ecopistas são caracterizadas por se tratarem de uma infra-estrutura praticamente ininterrupta, fácil, segura e agradável de percorrer e cujo traçado é facilmente reconhecido pelas suas características físicas e pelo modo como se inserem na paisagem.
Existem, à data em que a cache foi escondida, 690km de canais ferroviários elegíveis para serem ecopistas dentre os quais apenas 14km já foram inaugurados. Existem caches perto de algumas destas ecopistas: Ecopista Beja - Moura, Ecopista Rio Minho (Monção) e Graça do Divor. A linha do Vouga não está referenciada como ecopista, no entanto, pelo seu leito agora passam alguns percursos pedestres (ver foto de painel informativo em Vouzela). Nele também se lê que neste percurso podem ser vistas algumas espécies como Champim-real, esquilo-vermelho ou o Tendilhão-comum.
Esta cache encontra-se perto de uma ponte ferroviária da linha do Vouga, hoje perdida na floresta. Mais à frente existe a grande ponte sobre a vila de Vouzela, essa está reabilitada e é um viaduto pedonal. Para chegar até à cache pode partir da antiga estação do comboio de Vouzela (hoje de camionagem) e atravessando essa ponte ou começar no ponto indicado em baixo passando pelo pequeno túnel (foi este que usei para colocação da cache). Cuidado ao atravessar a ponte perdida, dizem que o comboio fantasma ainda aqui passa!!!!
