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Castelo de Gaia Traditional Geocache

This cache has been archived.

SUp3rFM: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#maint :

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You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.
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Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=sup3rfm]e-mail[/url].

Lembro que o "desarquivamento" de uma cache, e a sua eventual consequente reactivação, passa pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Abraço e obrigado pela sua contribuição.

SUp3rFM
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 1/3/2009
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


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Nota:
A cache nem sempre está disponível, normalmente o portão está aberto durante o dia, caso esteja fechado, tentem abrir ou ver se a responsável que o abre, anda por perto. Do Castelo já quase nada resta, aproveitem as vistas.
É um local de culto, respeitem-no e seja discretos. Agradecimento ao Walcarr pela partilha do local.
The cache isn´t always avaible, normally the gate is open during daytime. If closed, try to open it or see if someone close could tell you is the responsible. From the castle, didn't survive almost anything, enjoy the view.

Vila Nova de Gaia
Na Idade Média, Gaia serviu de porto de ligação entre o Norte e o Sul do País, situando-se no seu sopé o Portus Cale, que veio dar origem ao nome de Portugal. Desde esse altura que Gaia é um importante entreposto vinícola, e em especial, a partir do século XVIII, do Vinho do Porto. Sem matérias primas nem terrenos agrícolas de especial valor, a sua principal actividade é, e sempre foi o Vinho do Porto e as actividades terciárias, em especial o turismo.
A origem da cidade não está bem determinada, e ainda hoje se discute em que margem se localizava a povoação de Cale. Sabe-se no entanto, que a povoação de Portucale se situava no que é hoje Vila Nova de Gaia, isto no séc.VI. No tempo do imperador romano Antonino (138-161), foi elaborado um itinerário das vias militares, onde era referenciada a estrada entre Olissipo (Lisboa) e Bracara Augusta (Braga). Calem era referenciada como sendo a última paragem antes do terminus da estrada, e onde se fazia a passagem do rio Douro. Daí passou-se a chamar à vila, Portus Cale e mais tarde, Portucale. Este topónimo serviu depois para, a partir do séc. IX, designar o território de Portugal que entretanto se estendia.
Portucale passou mais tarde a designar-se Portucale Castrum Antiquum, para se distinguir da cidade que então se formava na outra margem do Douro, o Porto. Aliás, Castrum Antiquum era já o nome dado ao antigo Castelo de Gaia, que veio a desempenhar um papel fundamental na história gaiense. Foi em Portucale que por diversas vezes sedecidiram os destinos do território, nas lutas entre Suevos e Visigodos. O domínio visigodo terminou com o império Romano, e depois deste, vêm os Mouros. Com a ocupação Árabe, V. N. de Gaia fica a servir de fronteira entre Muçulmanos e Cristãos. Apesar dos confrontos entre Cristãos e Árabes, devido à importância geográfica da povoação, não se deixaram de criar importantes lugares de paz e culto entre a população cristianizada.
No séc. IX, os Galegos põem termo ao domínio mouro e o castelo de Gaia muda novamente de donos. É nesta altura que nasce a Lenda de Gaia e, consequentemente, o nome da povoação.

Segundo a lenda, D. Ramiro I, rei da Galiza, organiza uma expedição à vila de Portucale em busca da sua esposa adúltera, a rainha Gaia. D. Ramiro acaba por vencer o rei Mouro, destruir o Castelo, e matar Gaia, afogando-a no rio Douro. Após a reconquista de Portucale, em 868, por Vímara Peres, Gaia passou a pertencer à diocese de Coimbra. Só a partir do séc. XII, com a construção da Sé, é que passa a pertencer à diocese do Porto. Assim, foi a partir de uma pequena vila rural junto ao rio Douro, que se estendeu o nome e o território de Portugal. No início da nacionalidade, a família real concedeu grandes benefícios e bens aos mosteiros locais, o que levou D. Afonso III a conceder foral à povoação de Vila de Gaya, em 1255. O rei desejava que nascesse uma nova povoação, mesmo em frente à cidade do Porto e tão importante como esta. Aqui foram criadas várias alfândegas, todas elas vedadas ao poderio do Bispo do Porto, sendo assim o lugar ideal para o desenvolvimento do comércio na região.
Em 1288, D. Dinis deu foral à povoação de Vila Nova d'El Rei. Estas duas povoações não eram mais que o concelho de baixo (Vila Nova) e o concelho de cima (Vila de Gaya), que segundo a tradição eram separados pela "Fonte dos Cabeçudos". O concelho de Vila Nova de a par de Gaya surge por foral de D. Fernando em 1367, tendo este sido integrado na jurisdição do Porto.
O Castelo de Gaia volta a ser destruído, desta vez pelo povo, quando a castelã, mulher de Aires Gonçalves Figueiredo ficou com o poder sobre o castelo, por seu marido estar ausente, integrando as forças do Mestre de Avis. A castelã extorquia ao povo tudo o que podia, enfurecendo a população, que se revoltou e tomou de assalto o Castelo, destruindo-o. É a última referência que existe do Castelo. Ao que se sabe, nunca mais foi reconstruido, e hoje nada resta dele.
Até 1806, não havia ligação entre as duas margens do rio, entre o Porto e Gaia. Só nesse ano se construiu a ponte das Barcas (feita com uma série de barcas postas lado a lado e amarradas umas às outras), tristemente celebrizada na época das invasões francesas. Aquando da segunda invasão, comandada pelo marechal Soult, o Mosteiro da Serra do Pilar, um dos ex-libris desta cidade, tornou-se uma peça fundamental na luta pelos destinos do país. Foi daqui que o Duque de Wellington comandou as tropas que libertaram a cidade do Porto do cerco efectuado pelos franceses, em 1808. 
A população portuense tentou fugir da cidade para se refugiar em Gaia. No entanto, ao passar sobre a Ponte da Barcas, uma das barcas tinha sido solta pelos franceses, dando-se a tragédia quando dezenas de pessoas caíram ao rio, morrendo afogadas.
Também nas lutas liberais, em 1832/33, a Serra do Pilar teve um papel fundamental quando o General Torres, comandando os soldados de D. Pedro V, fez resistência às tropas miguelistas, a partir do Mosteiro. Na sequência 
da vitória dos Liberais e das reformas do liberalismo, Vila Nova e Vila de Gaya fundem-se, dando origem ao concelho de Vila Nova de Gaya, em 20 de Junho de 1834.

Castelo de Gaia

Lugar com um enorme simbolismo e misticismo, o Lugar de Gaia é a parte mais alta da colina de Gaia, tendo por isso uma situação priveligiada sobre o Rio Douro.

Inicialmente, foi um castrejo fortificado, da idade do bronze final. Desde daí passou por várias mãos, ao sabor das conquistas dos povos. Foi de Romanos, Muçulmanos e Galegos, onde esteve na origem da Lenda de Gaia. Foi ocupado pelas tropas Miguelistas, durante as lutas com os Liberais.
Em todas estas lutas, o castelo foi sendo sucessivamente destruído, e hoje quase nada resta dele. Além dos factos históricos e das lendas, pouco mais se sabe deste sítio, embora vários investigadores se tenham dedicado a estudar o local.

Mais recentemente, e após um desmoronamento de terras, foram descobertas as ruínas da porta sul do castelo, na rua do Rei Ramiro, junto dos armazéns "Fonseca Gimaraens".

Quem passar pelo local, pode observar vestígios do primitivo porto que esteve na origem do nome Portus Cale, da porta de entrada na Villa de Gaya e das escadarias que davam acesso ao castelo, as escadas da Boa Passagem.

A Lenda de Gaia
Gaia, rainha das Astúrias (ou de Leão), mulher de D. Ramiro, aí pelo ano de 842 - 850. Bela, de aparência frágil mas sedutora, Gaia era uma escrava dos caprichos do seu rei, que apenas via nela um objecto de prazer e diversão, não tendo nenhuma espécie de respeito pelos seus sentimentos e desejos. Gaia sonha com um grande e verdadeiro amor. Longe, na margem esquerda do Douro, num alcácer (castelo) perto da foz do rio (Lugar do Castelo), habita o rei mouro Abencalão Alboazar, devoto de Allah, exímio no manejo da cimitarra (espada). Aprecia a beleza, vive esteticamente o ambiente. D. Ramiro e Abencalão tinham negócios em comum. É sabida a excelência dos cavalos de raça árabe. D. Ramiro recebe então o mouro em Mier, para tratar de assuntos equestres.

Gaia foge do Castelo

Alboazar faz-se acompanhar da sua bela irmã, Zahara, e já no palácio repara em Gaia. Fica impressionado com a sua beleza, e, num impulso incontido, o rei Alboazar colhe a rosa mais bela e fresca do jardim e oferece-a a Gaia. Ela pressente que é aquela a rosa dos seus sonhos. D. Ramiro por sua vez, não resiste aos encantos de Zahara e faz-lhe propostas amorosas, que ela rejeita. Rapta-a então, e toma-a à força. Gaia toma conhecimento do acontecido e num impulso decide-se a seguir o mouro, refugiando-se no seu Castelo. D. Ramiro, de orgulho ferido, não aceitando que a sua mulher tenha fugido voluntariamente, decide-se a organizar uma expedição para trazer a rainha de volta.
Em três galés devidamente equipadas e tripuladas, o Rei das Asturias dirige-se à foz do Douro e aporta na Afurada. D. Ramiro aproxima-se sozinho do Castelo, disfarçado de romeiro (peregrino). Debaixo do burel (hábito) esconde a espada e o corno, que no momento oportuno servirá para chamar os seus aliados, comandados por seu filho D. Ordonho, e tomarem de assalto o Castelo. Perto do Castelo há uma fonte, onde uma bela odalisca vem encher a sua ânfora. D. Ramiro pergunta-lhe quem ela é e quem são os moradores de tal Castelo. Com os seus lábios de cereja madura, diz-lhe que se chama Ortiga e serve a nova senhora, a cristã Gaia, bem amada do seu senhor, o vigoroso e prudente Alboazar.
Vai levar a água, mas apressa-se a buscar mais, pois lhe agradou a conversa e ali vai ficando junto da fonte.
D. Ramiro porém, tem pressa e, docemente, fá-la recolher ao castelo com a infusa cheia. Bem no fundo da bilha vai meio camafeu que discretamente o rei lá introduziu. Sabe que a Rainha tem a outra metade, pois que com ela o repartira outrora. A donzela, contrariada, que lhe agrada o romeiro, vai-se para junto da ama. Esta, ao verter a água no lavatório vê, com surpresa, cair o que ela logo reconheceu.
- Ortiga! Quem estava na fonte?
- Ninguém, Senhora.
- Mentes. Não negues, que alguém estava na fonte. Diz-me quem era e saberei recompensar-te.
- Bem, Senhora. Encontrei um pobre doente que me pediu água e eu dei-lha.
- Ortiga! Vai já procurá-lo e trá-lo à minha presença.
- Eu vou, Senhora.

D. Ramiro reencontra Gaia

E foi. Contou ao fingido peregrino o desejo que a Rainha tinha de vê-lo. Claro que o Rei acompanhou a esbelta moça. Gaia reconheceu-o imediatamente.
- Rei Ramiro, quem te trouxe aqui?
- O teu amor, Gaia.
- Pois vais morrer!
O Rei fica, por momentos, estupefacto, mas logo se recompõe.
- Pequena maravilha é, para ti, a minha morte, Gaia!
A rainha manda-o recolher a uma sólida séjana (prisão). Ordena à serva que lhe negue qualquer alimento ou bebida.
Ortiga, porém, às escondidas, faz-lhe chegar o que pode. Entretanto, chega Abencalão que andara fora. Moído de saudades, mal toca nos alimentos e logo procura a sua amada, na intimidade dos aposentos. Gaia acaba por denunciar a presença do rei Ramiro, e manda-o chamar à presença do Mouro. Abencalão, ao saber do intuito do rei de levar a sua mulher de volta, vê que só lhe resta uma solução, matar Ramiro.
Disse então :
- Obviamente, vieste morrer. Antes, porém, sinto curiosidade em saber que tipo de morte tu me darias, se me apanhasses em Mier. Qual seria ?
Rei Ramiro, que estava cheio de fome, aproveitando o condicionalismo da situação, respondeu-lhe:
- Dar-te-ia um bom capão assado, uma regueifa e um pichel de vinho fresco, obrigando-te a comer e a beber tudo. Em seguida, abriria todas as portas do castelo, chamava toda a minha gente para que presenciasse a tua morte. Depois fazer-te-ia subir ao cimo da muralha e tocar um corno, como este que aqui tenho, até rebentares.
- Pois há-de ser essa a tua morte!

O Castelo é atacado

Bem alimentado, cheio de força, atroa os ares com o cornudo instrumento, do alto do Castelo. D. Ordonho e os seus guerreiros, preparados para reagirem a tal sinal, avançam e, sem dificuldades, transpõem as portas das muralhas e invadem rapidamente a fortaleza. O estupefacto Mouro morre degolado por espada anónima. O castelo é arrasado e os destroços são queimados. O Rei dá protecção à simpática Ortiga. Gaia e as suas damas, recolhem aos barcos.
A bordo de um deles, a Rainha observa, triste e chorosa, as chamas consumindo o que resta do castelo. O Rei estranha o seu choro e pergunta-lhe:
- Porque miras? Porque choras?
- Miro as ruínas daquele castelo, onde fui tão feliz. Choro a perda daquele bom mouro que mataste.
A indignação do rei é grande e não é menor a do seu filho D. Ordonho. Animado de insensata fúria, instiga o progenitor:
- Pai, não levemos connosco o demo...
O ultrajado marido, furibundo, saca da bainha o pesado montante e brada:

- Mira, Gaia, mira, que miras pela última vez!
A espada, num golpe tremendo, cai separando a cabeça, que tomba nas águas profundas. Com um pé, D. Ramiro empurra o corpo borda fora...

Additional Hints (Decrypt)

An ragenqn qb ynqb rfdhreqb, qá hzn rfzbyn. Va yrsg fvqr bs gur ragenapr, tvir na unaqbhg.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)