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As Meninas d'Odivelas Traditional Geocache

Hidden : 2/21/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


As Meninas d'Odivelas
O Convento das Meninas
English translation available

Mosteiro de S. Dinis

O Mosteiro de S. Dinis, fundado pelo Rei D. Dinis, vê iniciada a sua construção em 1295.
Que o Rei o fundou para testemunho da sua grandeza é umas das razões apontadas por alguns escritores, mas outras razões são referidas por outros, sendo muito conhecida a história ou lenda do urso.
Conta-se que, saindo El-Rei à caça num termo de Beja, num local chamado Belmonte, perto da ribeira de Odiana, viu um enorme urso, já conhecido pela sua ferocidade, naquela região. O Rei seguiu-o a cavalo e, numa quebrada, a fera escondeu-se, perdendo-o El-Rei de vista. Quando passou ao seu alcance, o urso lançou-se sobre o cavalo, atirou o cavaleiro ao chão e, segurando-o entre as patas, em breve lhe tiraria a vida se não fosse a intervenção sobrenatural. O Rei apelou a S. Luís, Bispo de Tolosa, que o salvasse, e prometeu mandar construir um mosteiro se dali saísse com vida. Tão sentida e fervorosa foi a súplica, que logo o Santo Bispo lhe apareceu, lembrando-lhe que puxasse do punhal que trazia à cintura e matasse o urso, o que D. Dinis fez sem demora e assim se livrou do feroz animal. Satisfeito o pedido, havia que cumprir a promessa, porque “palavra de Rei não volta atrás”.

Jardim

A primitiva construção do Mosteiro de S. Dinis era, na sua totalidade em estilo gótico. A igreja do mosteiro compunha-se de três naves, flanqueada por duas torres. Desta construção inicial, restam as capelas absidais, dois dos lances do claustro novo, e o claustro da Moura.
Com os sucessivos restauros efectuados, o Mosteiro começa a perder a primitiva pureza de linhas, por volta do século XVI. Identificam-se as portas do claustro em estilo Manuelino, a fonte Renascentista, as capelas quer de mármore, quer de estilo barroco, as alpendradas, o revestimento das paredes a azulejo, já em 1671, que caracteriza quer o exterior, quer o interior, nomeadamente os núcleos da antiga cozinha do convento, do refeitório das freiras, da alpendrada, do nartex e da portaria.
No séc. XVIII, depois do terramoto, fizeram-se obras que não respeitaram a traça gótica, utilizando-se o estilo neo-clássico, quer na igreja, quer nos lanços do Claustro.
A este mosteiro, estão associadas figuras históricas para além do seu fundador Rei D. Dinis, cujo túmulo datado da primeira metade do séc. XIV, se encontra na capela absidal do lado do Evangelho. Neste mosteiro morreu a rainha D. Filipa de Lencastre, refugiou-se uma outra D. Filipa de Lencastre, filha do infante D. Pedro, após a batalha da Alfarrobeira, viveu segundo as normas do ideal ascético, a irmã de D. João II, princesa Santa Joana.
Em 1834 extinguiram-se as ordens religiosas, durante a Monarquia Constitucional, e em 1902 o convento foi entregue ao infante D. Afonso que nele promoveu a instalação do actual Instituto de Ensino.
É Monumento Nacional por Dec. de 16/06/1910.

Eucaristias:
Domingos -  11h30 e 18h30

Visitas orientadas:
1ºs e 3ºs domingos de cada mês (excepto mês Agosto).
Primeira visita às 15h15 sujeito a inscrição prévia na
Câmara Municipal de Odivelas
Divisão de Cultura e Património Cultural
Telefone  – 21 932 0800
E-Mail – cultura[arroba]cm-odivelas.pt

Not Wheelchair accessible A visita ao Mosteiro tem limitações para pessoas em cadeira de rodas.

Mais Info sobre o Mosteiro: Aqui


S. Dinis Monastery


Vista Geral

The S. Dinis Monastery, funded by the King D. Dinis, begins to be built in 1295. There are two versions to justify its construction.
According to the History, the monarch built this monastery to lodge his daughter D. Maria Afonso, whose motherly family had a palace in Lumiar. This infanta dies when she was still a teenager.
Tradition tells us that when the king was hunting in the area of Beja (or in A-da-Beja, in another version), he was attacked by a corpulent bear that, having frightened the horse, put the monarch on the floor. At the time he invoked the protectors S. Dinis and S. Luís, Tolosa Bishop, in his defence, promising that he would built a monastery if he could escape alive from that danger. He held his poniard, stabbed it on the heart of the beast and took its life.
The primary construction of S. Dinis Monastery was totally in a gothic style.
The monastery church was composed of three aisles, flanked by two towers. From the original construction, there’s only left the apsidal chapels, two of the flight of stairs of the new cloister and the Moura cloister.
With the successive restorations made, the Monastery begins to loose the primate line purity, around the sixteenth century. The Manueline style is easily identifiable in the cloister doors, the Renaissance fountain, the chapels in marble and in baroque style, the large porches, the covered walls in tiles, already in 1671, which characterizes the interior as well as the exterior, namely the old kitchen of the monastery, the nun’s refectory, the large porch, the nartex and the principal door of the monastery.
In the eighteenth century, after the earthquake, some works were made that didn’t respect the gothic design. Instead, the neo-classic style was used in the church and in the flight of stairs of the Cloister.
Associated to this Monastery are some historic personalities, beside his founder, the King D. Dinis, whose grave, dating from the first half of the fourteenth century, is now in the apsidal chapel, next to the Evangel. Here died the queen D. Filipa de Lencastre; sought shelter another D. Filipa de Lencastre, daughter of Infante D. Pedro, after the Alfarrobeira battle; and lived the princess Saint Joana, sister of D. João II, in accordance with the ideal ascetic regulations.
The S. Dinis Monastery was occupied by the Bernardas nuns, from the Cister Order. The residents were daughters of the noblesse that didn’t marry because they didn’t possess fortune, as the family didn’t give them a dotal gift. As they weren’t promised to any noble, the girls would seek the protective shadow of the monasteries, enriched with kings and nobles donations, so they could have a safe life there, economically speaking.
The protection of the reserved girls of the Odivelas Monastery was interrupted when the Kings came to visit the girls. D. Dinis and D. João V were two of the visitors of the monastery. The known Mother Paula was mother of one of D.João’s V son.
In 1834 the religious orders were extinguished, during the Constitutional Monarchy. In 1902 the Monastery was given to the Infante D. Afonso, who promoted the installation of the present Education Institute in the Monastery.
It is National Monument by the decree of the 16th June 1910.
 
Celebrations:
Sundays — 11:30 a.m. and 6:30 p.m.

Guided Visits
1st and 3rd Sundays of each month (except August).
First visit at 3:15pm  subject to previous registration in the
City council of Odivelas
Telephone - 21 932 0800
email - cultura[at]cm-odivelas.pt

Not Wheelchair accessible People with physical disabilities (e.g. wheelchairs) may have some trouble visiting the monastery


As Meninas d'Odivelas

O Mosteiro de S. Dinis, era de freiras bernardas, da Ordem de Cister. As residentes eram filhas da nobreza, que não casavam por não disporem de bens, quando a família não lhes atribuía um dote. Isto porque na altura, apenas o filho mais velho era o verdadeiro herdeiro da família. As raparigas, mesmo que mais velhas que os rapazes, não estando prometidas em casamento a algum nobre, recolhiam à sombra protectora dos mosteiros, enriquecidos com as doações dos reis e dos nobres, para aí levarem uma vida segura, em termos económicos. Muitas delas obviamente acabavam por vestir o hábito. Este Mosteiro, dada a sua proximidade com Lisboa acolhia muitas destas raparigas... meninas, vá!
A protecção das recolhidas do Mosteiro de Odivelas era quebrada com as visitas dos reis a raparigas de seu agrado; quer D. Dinis, quer o rei D. João V frequentavam o convento, sendo que a célebre Madre Paula, era mãe de um dos filhos de D. João V. Terão sido estas visitas da corte a popularizar as famosas “Meninas de Odivelas”.
Actualmente, a popularidade e a fama das meninas, infelizmente sempre com a conotação negativa que todos conhecemos, continuaram, pois nos inícios do séc. XX foi criado o Instituto de Odivelas... só para raparigas... e isto mesmo apesar das visitas da corte terem acabado!


O Instituto de Odivelas

Em 1898, um grupo de oficiais, preocupados com o destino e o futuro das órfãs de oficiais mortos no Ultramar, decide juntar-se, quotizar-se e criar em Portugal uma instituição para acolher e educar as órfãs de oficiais. Tinha nascido a primeira grande obra de solidariedade das Forças Armadas Portuguesas.
No ano seguinte, a 9 de Março, o rei D. Carlos assinou o decreto de aprovação do estatuto do Instituto Infante D. Afonso. A 14 de Janeiro de 1900, o Instituto é inaugurado solenemente com dezassete alunas.
A instrução oficial feminina estava nessa época muito descorada em Portugal, limitando-se ao ensino primário, a administração do Instituto decidiu porém que o ensino secundário ali fosse igualmente ministrado. Além das disciplinas obrigatórias do ensino secundário oficial, as alunas tinham também educação religiosa e moral assim como aulas de ensino doméstico, considerado indispensável a uma completa educação feminina (n.e.: toma, vai buscar). Também muito importante para as alunas foi a decisão de implantarem o ensino profissional para que as educandas saíssem do instituto aptas a desempenhar uma profissão.
Em 1904 o Instituto passou também a receber filhas de oficiais ainda vivos, mediante o pagamento duma mensalidade variável consoante a patente. Actualmente são aceites, para além de filhas de militares, também civis.


Multi-cache As Meninas  - Multi-Cache

"Na quinta-feira, dia 15 de Setembro de 2005, na minha nova escola proporcionaram-nos um dia fantástico!!! As novas alunas participaram num jogo de pistas que tinha como objectivo ficar a conhecer o Instituto através da descoberta de um tesouro. Primeiro formaram-se as equipas no Claustro da Moura. Eram cinco equipas de dez alunas.
Quando começou o jogo, a primeira coisa que observámos foi os mapas do Instituto e o degrau desgastado à entrada da Igreja. Depois, vimos a roda que servia para as freiras venderem a marmelada que confeccionavam (ver foto).

porta rotativa da venda de doces

Fomos conhecer a Cozinha Velha e tentar descobrir nos azulejos um coelho, um barco e uma ave. No Claustro Principal, no tronco de uma árvore, havia um papelinho com uma mensagem. Subimos as escadas da torre da Igreja e eu cheguei ao sétimo degrau. Depois de encontrarmos a pista guardada na torre, uma das freiras que ia à frente mandou-nos voltar para baixo.

Durante o jogo ficámos a conhecer muitas salas. Havia uma chamada Sala do Tecto Bonito, que, antigamente, era a sala onde as freiras tomavam as suas refeições. Quando entrámos lá, depois de observarmos o tecto com pinturas do século XVIII e as paredes cobertas de azulejos azuis, deram-nos quadradinhos de marmelada.
Passámos por muitos locais: o Átrio da Rainha Santa, a Cozinha Velha, os claustros, a Igreja, as salas de recreio, o ginásio... Na Igreja indicaram-nos os túmulos do rei D. Dinis e da sua filha a infanta D. Maria Afonso, que morreu muito nova. Eu, a minha irmã e as minhas amigas seguimos um mapa para encontrar o tesouro.
Também seguimos uma planta do Instituto de Odivelas para conseguirmos ver onde estávamos, até encontrarmos o tesouro. Estávamos quase a conseguir encontrá-lo, quando vimos o rei D. Dinis e a rainha Santa Isabel. Cumprimentámo-los com uma vénia e pedimos-lhes uma pista para podermos encontrar o tesouro. Eles deram-na e depois fomos para a Cozinha Velha, onde estava escondido o tesouro, que era um baú cheio de moedas de chocolate.
Quando o jogo terminou, percebi que mais do que um jogo era afinal uma forma diferente de conhecermos o Instituto!
Obrigada por este dia especial.”
in http://institutodeodivelas.blogspot.com


A Marmelada e outra Doçaria Conventual

Marmelada

O Convento de Odivelas foi, sem dúvida, um dos que mais contribuiu para a doçaria de Portugal. As suas especialidades em confeitaria e doçaria, fabricadas pelas freiras fizeram tradição. Destacam-se a célebre Marmelada de Odivelas, os suspiros de amêndoa, as raivas, os tabefes, os esquecidos, o toucinho-do-céu, entre outros.

Esta doçaria tradicional está em extinção, sendo a sua confecção e venda difíceis de encontrar em Odivelas.
Poderás, junto de artesãs como a Sra. D. Antonieta Sotto Mayor e a Sra. D. Lucinda Canto, encontrar alguma da doçaria tradicional, como a Marmelada de Odivelas.
+Info
Geocaching-pt.net

Additional Hints (Decrypt)

Ahz ohenpb n zrgeb r frgragn qr nyghen. Va n gerr ubyr, n zrgre naq friragl uvtu.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)