O que é uma fronteira?
A fronteira de um subespaço
topológico S de X é a parte comum ao fecho de
S e do seu complementar. Mais precisamente, dado um conjunto
S contido em V, dizemos que x é um ponto de fronteira de S se
qualquer bola aberta centrada em x contiver pontos de S e pontos do
seu complementar.
As fronteiras determinam também a área territorial exacta de um
Estado, a sua base física. As fronteiras podem ser naturais,
geométricas ou arbitrárias.
in
wikipédia
A fronteira entre Portugal-Espanha
é uma linha quebrada quando não é um acidente natural (rio), isto é
são linhas rectas entre marcos geodésicos especiais (fronteiriços).
Estes marcos são numerados desde 1, no Minho, até 1042 no Alentejo.
Esta fronteira está
quebrada em frente a Elvas
devido à ocupação de Olivença. Juromenha apresenta uma posição
estatégica nesta zona. Esta cache está escondida no seu castelo,
com vista para o espelho de água da barragem de Alqueva.
Fortaleza do sec. XII, compõe-se de
duas cinturas de muralhas: uma interior correspondente ao
castelejo, de planta poligonal irregular envolvida por outra
de tipo abaluartado, de planta estrelada, com os ângulos
flanqueados por guaritas com vigias. Extramuros, a nordeste,
existe outro baluarte menor de planta irregular (baluarte de
Elvas), e, do lado oposto, revelins. A porta principal do
baluarte é em arco pleno encimada por frontão com vigia de
sentinela. A fortificação interior é parcialmante constituída
por troços da muralha do castelejo (lado norte) com cubelos
rectangulares ameiados e percorrida por caminho de ronda,
sendo a restante parte abaluartada em estrela (sul). No
interior do recinto muralhado permanece a antiga cisterna com
estrutura de planta rectangular, dividida em três naves de
três tramos de arcadas plenas, apoiadas em pilares.
No interior do recinto muralhado
existem as ruínas de duas igrejas (Matriz e da Misericórdia),
da cadeia e dos antigos Paços do Concelho.
Igreja de Nossa Senhora do
Loreto (sec XIII): Planta longitudinal, irregular,
composta pelo corpo de três naves, capela-mor, torre sineira de
planta quadrada, sacristia e construções anexas. Fachada
principal orientada, em empena rasgada por janelão com verga em
arco abatido e apresentando à esquerda contraforte saliente; o
corpo da torre organiza-se em 2 registos, o primeiro cego a oeste e
este e rasgado por dois lumes rectangulares a norte, com cunhais
angulares e embasamento saliente; o segundo rasgado por sineiras e
remate em cornija coroada de pináculos piramidais nos ângulos.
Fachada norte com corpo da torre adossado, corpo das naves de dois
panos delimitados por contrafortes, rasgados por dois vãos de
entrada e corpo da capela-mor rasgado por janela reentrante.
Fachada este, constituído pelo corpo da capela-mor, cego, com um
dos cunhais em cantaria aparelhada e pelo corpo da sacristia.
Fachada sul, cega, com corpo da sacristia, corpo das construções
anexas adossados. Na parede interior encontra-se ainda o
baptistério de planta rectangular, Altar das Almas em ruínas,
vestígios do Altar colateral de Nossa Senhora do Rosário. Em 1961
dá-se a trasladação das sepulturas do templo para a igreja de
Santo António.
Igreja da Misericórdia da
Juromenha (sec. XVII): Planta longitudinal,
composta pelas ruínas da nave rectangular e capela-mor
quadrangular. Volumes articulados, massas dispostas na
horizontal. Da fachada principal a sul resta apenas um
paramento rebocado, com cerca de 2,5m de altura, no qual se
rasga porta simples com molduras de cantaria. Fachada lateral
oeste de pano único do qual resta paramento com de 2m de
altura, interrompido por abertura de acesso à capela-mor. No
pavimento da capela-mor existem duas sepulturas, uma das quais
datada de 1674.
A cache encontra-se fora das
muralhas num pequeno buraco perto de uma parte desabada da muralha.
É necessário tirar duas pedras. Em ultimo caso vejam o spoiler
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