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A View To The North [Minde] Traditional Geocache

Hidden : 4/1/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


As linhas mestras desta cache começaram a ser delineadas há muito, na madrugada de 14 em Agosto de 2004, quando eu, o MAntunes, o MCA e o clcortez nos dirigíamos para uma bela expedição à Fenda da Calcedónia, no Gerês.

Quando os primeiros raios de sol começavam timidamente a despontar, aproximámo-nos do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Nesse local, pouco depois do cruzamento da A1 com a A23, ocorre um importante acidente geológico que não pude deixar de descrever aos meus colegas, despertando desde logo a sua curiosidade, principalmente a do MAntunes.

Naquela zona, depois de termos atravessado toda a planície da Bacia Terciária do Tejo, começamos a subir a Serra de Aire e os seus afloramentos carbonatados de idade jurássica que, em conjunto com os da Serra dos Candeeiros e zonas envolventes, constituem o Maciço Calcário Estremenho (MCE).

Mas como é que estas formações geológicas, tão mais antigas que os sedimentos da Bacia do Tejo, se encontram a uma cota tão mais elevada? Ora aqui é que reside o interesse!

Acontece que, nesta zona, o MCE se sobrepõe aos sedimentos da Bacia do Tejo através de um importante conjunto de falhas de movimentação cavalgante. Uma desta falhas é bem visível na barreira da auto-estrada, pouco depois do início da subida, apesar de ter sido revestida a pedra e consolidada, para evitar desprendimentos. Esta curiosidade geológica agradou desde logo em especial ao meu colega mais interessado que, desde esse momento, me começou a incentivar para fazer uma cache nesse local, eventualmente chamada A View para qualquer lado…

Poucos quilómetros acima chegámos a outra curiosidade geológica, o Polje de Minde, alagado pelo “Mar de Mira-Minde”, uma vasta "lagoa" que se cria no polje de Minde quando chove abundantemente.

Os poljes ocorrem em zonas de geologia calcária carsificada, em que a erosão continuada fez estragos consideráveis no substrato rochoso, criando densas redes de galerias subterrâneas, entre grutas e algares, por onde se dá a circulação da água. Um polje comporta-se mais ou menos como um enorme “alguidar” cheio de água, em que o escoamento se faz por pequenos buracos no fundo (algares).

Neste caso concreto, as águas acumuladas no polje de Minde são drenadas para a periferia do Maciço Calcário Estremenho pelas nascentes dos rios Lena, Alviela e Almonda, entre outras. Quando o entrada de água no sistema é superior ao caudal permitido pelas nascentes, a água eleva-se dentro da rede e inunda esta área deprimida que é o polje, através de 2 ou 3 algares existentes na sua base, formando este mar temporário. Uns tempos depois, com a diminuição da precipitação e a continuação da drenagem, este "mar" acaba por se esvaziar.

Com cerca de 2,5 quilómetros de cumprimento e mais de 800 metros de largura, o mar de Mira-Minde pode proporcionar muitas horas de gozo aos praticantes de desportos aquáticos. Com uma profundidade máxima que chega a ser superior aos 15 metros na zona central, reúne óptimas condições para o mergulho com botija. No verão o “falso lago” desaparece, ficando reduzido a uns pequenos charcos de água barrenta. O mesmo local onde de Inverno se faz canoagem, transforma-se então numa pista de aterragem de parapente ou em percursos de BTT.

 

 

Referencias / References:

http://minde.eu/natura/home.html


A cache:

E pronto, eis que volvidos quase 3 anos finalmente cedi às insistências do "chato" e aceitei colocar esta cache com ele, preparando eu o tema e o texto e tratando ele da cache.

E aqui está ela, num local com excelentes vistas sobre a Serra de Aire, a Bacia do Tejo e, em especial para Norte, sobre o Polje de Minde. Se a visitarem após grandes chuvadas, certamente encontrarão o “Mar de Mira-Minde” em todo o seu esplendor!

Conteúdo inicial:
. stashnote
. caneta
. logbook
. documentação sobre o Polje de Minde (como tema adicional)
. boneco da imaginarium (leão da montanha)
. carrito (tipo hotwheels)
. magneto para porta frigorífico com gravura da Torre de Belém
. lanterna de accionar à mão (não precisa de pilhas)

Aproximação à cache:

Indicam-se duas possíveis aproximações ao local da cache; uma mais soft e outra mais dura:

Aproximação soft/turística:
Estacione no local indicado para estacionamento na estrada que atravessa a Serra pelo alto e dirija-se à cache. São apenas algumas centenas de metros por terreno não muito difícil.

Aproximação dura/aventureira:
Estacione no local indicado para estacionamento na estrada no fundo da Serra, a Sul, entre as povoações "Moitas Venda" e "Serra de Sto. António" e caminhe em direcção à pedreira ali perto. Passe do lado esquerdo do portão, caminhe pela estrada de terra batida até à pedreira e avance pela orla esquerda da mesma. A partir daqui, tente seguir os waypoints aproximados e numerados até "10" e depois a cache. Eles levá-lo-ão até ao cimo da Serra e depois por um percurso ao longo da crista da mesma, sempre com visibilidade para Norte. No regresso, use os mesmos waypoints em sentido inverso. Não use os waypoints 11 a 20 - teria que atravessar uma floresta ardida e ficaria um pouco enfarruscado na roupa, nas mãos e na disposição, tal como ficou quem a colocou.
Para o percurso sugerido, ida e volta, calcule um total de 6 kms e cerca de 3h. Não existem trilhos, apesar de aparecerem na carta M888 - 319, mas eles estão cobertos com mato. Por isso, é mesmo saltar de pedrinha em pedrinha tentando não pisar a ervinha. Considere, ainda, mais um ponto na dificuldade do terreno. No final, terá uma dor de pernas mas também a satisfação de ter percorrido um percurso difícil mas muito interessante em termos de paisagem e uma nova coleccção de excelentes fotografias.

Percurso no google earth (use apenas os WPs aproximados de 1 a 10 e de 10 a 1)


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Additional Hints (Decrypt)

Qb ybpny baqr rfgá n pnpur aãb fr iê b Fhy

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)