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Gruta do Porto Covo [Alcabideche] Traditional Geocache

This cache has been archived.

MakoShark2: A cache encontrava-se no exterior da gruta e não está efectivamente lá como pudemos verificar por nós próprios.

Como estamos há vários anos fora de actividade o mais correcto é arquivar a cache para dar oportunidade a outros no activos que queiram lá colocar outra neste sítio com relevante interesse.

A todos que lá foram durante estes 5 anos, o nosso agradecimento.

MakoShark2 Team.

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Hidden : 4/22/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Gruta do Porto Covo, Alcabideche, Cascais, Lisboa.

In english please (automatic translation)...

Situada na freguesia de Alcabideche - a maior do concelho de Cascais - o sítio de Porto Covo (localizado a norte da Quinta do Pisão e a caminho da Malveira da Serra) é desconhecido da maioria dos cascalenses.

Embora o lugar seja percorrido pela ribeira que assume a designação "das Vinhas" na sua chegada à capital do concelho, não é conhecido naquele lugar qualquer existência de algum porto fluvial. Analisando o topónimo, podemos obter a palavra "Porto" ou "Passagem" do termo latim Portus e da mesma forma, "Covo" ou "Côncavo" que deriva de Covus. Ou seja, "passagem côncava" ou também "vale", sendo este último perfeitamente adequado às características geográficas do lugar.

Não fosse a beleza deste vale por si só merecedora de uma visita este, encerra ainda algumas jóias de valor inestimável que as sucessivas gestões autárquicas não souberam ou não quiseram preservar e revelar.



 

Gruta de Porto Covo

É de época similar às outras grutas da região (Alapraia, São Pedro do Estoril e Poço Velho). Há cerca de quatro mil anos o homem primitivo terá escolhido para sua necrópole esta cavidade natural rochosa situada no lugar de Porto Covo.

Em 1879, o proeminente geólogo Carlos Ribeiro terá pela primeira vez escavado e explorado (segundo os métodos científico da época) a gruta, dita de Porto Covo. Todo o espólio então encontrado foi levado para o Museu dos Serviços, hoje Instituto Geológico e Mineiro.

Dos vestígios e artefactos recuperados destacam-se:

  • Uma taça de pé em cerâmica de características peculiares. Esta peça com 28.5cm de diâmetro e 16.2cm de altura, poderá ter sido colocada junto a um defunto (onde foi encontrada) por crença a que o néctar por ela contido, não faltasse na viagem da eternidade.
  • Ossos de diversos animais (crânios, maxilares, vértebras, dentes, metatarsos, úmeros, cúbitos, fémures e tíbias).
  • Restos de moluscos marinhos de onde se extraíam a púrpura - purpura haemastoma e purpura lapillus - utilizada em tinturaria.

Este último achado poderá confirmar a tese de alguns estudiosos que, afirmam que antes dos Fenícios, já noutros lugares se preparava a púrpura, provavelmente por influência prévia de outros, como os Cretenses que desejando ouro e cobre a teriam negociado por estas paragens.

No final dos anos sessenta a gruta ainda preservava a sua estrutura e tinha-se então providenciado a construção de uns degraus de acesso e também de uma porta afim de impedir que os velhotes da "Mitra" (dada a proximidade do Albergue da Mendicidade de Lisboa, vulgo Albergue do Pisão) por lá se abrigassem e se viessem por ali a perder. Diz, a quem foi concedido o privilégio de uma visita que, o seu interior seria composto por, uma sala ampla repleta de estalactites e estalagmites, para além de estreitos corredores que não permitiam a passagem de ninguém e provavelmente não levavam a lugar algum.

À mercê do abandono a que sempre esteve votada, este achado histórico e geológico nunca chegou a receber o seu devido valor, não obtendo sequer a classificação de monumento com interesse público. Hoje em dia, fruto da falta de zelo e dos arrasadores rebentamentos de uma pedreira que ali ficava anexa, pouco mais do que entrada e alguns metros do seu interior podem ser apreciados.

Ermida de Nossa Senhora do Porto Covo

Localizada no extremo norte da Quinta do Pisão, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição do Porto Covo terá sido edificada a mando de Luís Mendes e sua esposa Izidora P. em 1760, no estilo mais puro de obra reconstrutiva do património religioso cascalense pós terramoto de 1755. É ainda visível numa laje sobre a entrada, a inscrição evocativa que terá perpetuado a memória do seus patronos através das enumeras cerimónias religiosas que por lá se realizaram. A designação de "Ermida" provem do terreno ermo no vale onde esta está inserida, facto que terá condicionado a construção a alguns preparos como um muro de contenção de terras que protege e rodeia a estrutura.

No centro da pequena Ermida foram sepultados os corpos dos seus fundadores, selados por uma lápide com curiosos motivos decorativos - nomeadamente, diversos signos iconográficos pré-clássicos, alguns influenciados pela ideologia egípcia, como a flor de lótus e roseta. Destaca-se no seu interior, a abóbada de berço da cobertura (ainda visível) onde nela se podem apreciar alguns restos de frescos que contrastam com as cores azul e branco do que resta da azulejaria do altar.
Ainda de referi que dada a sua natureza sepulcral é curiosa a escolha da padroeira, uma vez que por Bula Papal fora fixado em 1854, o dogma da Imaculada Conceição que associa aos espaços religiosos a ideia de nascimento e pureza.

 Votado ao abandono, vandalismo e deterioração (como todos os outros monumentos circundantes), pouco resta da bela Ermida de Nossa Senhora da Conceição de Porto Covo. O edifício ainda resiste heroicamente à vegetação e intempérie, no entanto o desrespeito (vandalismo, profanação e pilhagem) de gente mal intencionada deixa marcas bem visíveis e mais profundas, adivinhando-se o desfecho a que a capela será condenada.

 

Forno de Cal e Azenha do Porto Covo

Finalmente a Norte da Gruta, destacam-se as ruínas do edifício de uma proeminente Azenha que, terá outrora aproveitado a forte corrente da ribeira do concelho para a sua moagem. Actualmente ainda permanecem os imponentes pilares que ostentavam a cobertura e parte dos edifícios anexos.

Quase anexo à Gruta, ainda se vislumbram em razoável estado de conservação a edificação de um forno de Cal que servira à pedreira a Norte deste último. Pedreira esta que foi responsável pelo desabamento do tecto da Gruta de Porto Covo.



 

A cache encontra-se nas imediações da Gruta do Porto Covo aqui apresentada. Ao chegar à entrada da Gruta, o ponto zero é bastante óbvio. Convém no entanto referir que dado o sinal deficiente (por contingência geográfica do lugar) as coordenadas foram obtidas por mean average de quatro satélites em uso de dez em vista. Trata-se de um container pequeno que poderá albergar facilmente uma GeoCoin e a maioria dos Travel Bugs.

O conteúdo inicial:

  • Stashnote.
  • Logbook.
  • Lápis e afia.
  • Jeep Rally (OUT de GC1050A)
  • Pedra lapidada brilhante (OUT de GC10ZFP)
  • Pedra polida brilhante (OUT de GCRB6G)


Boas Caches!

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Actualizações

  • 14/09/2007 - Associação de região (distrito), inserção de tradução automática e do log de actualizações.
  • 10/04/2009 - Acréscimo do contador de visitantes.
  • 30/08/2009 - Acréscimo do waypoint do Forno de Cal e actualização das fotos da Gruta e da Ermida.

 

Additional Hints (Decrypt)

Rfgá qrageb, znf aãb yá qrageb!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)