Os dólmens são monumentos
megalíticos tumulares colectivos (datados desde o fim do V milénio
a.C. até ao fim do III milénio a.C., na Europa, e até ao I milénio,
no Extremo Oriente). O nome deriva do Bretão dol = mesa e
men = pedra. São constituídos por uma câmara formada por
uma grande laje pousada sobre pedras verticais que a
sustentam.
A câmara dolménica era um espaço sepulcral que, ao que tudo
indica, se apresentava outrora sempre encoberto por um montículo
artificial de terra, geralmente revestido por uma couraça de
pequenas pedras imbricadas, formando aquilo que se designa por uma
mamoa ou tumulos.
Estes monumentos pré-históricos também são conhecidos por
antas, orcas,
arcas, e, menos vulgarmente, por
palas.
Os dólmens são formados por:
Geralmente de forma trapezoidal ou circular. Era
constituída por esteios ou ortóstatos (grandes pedras em posição
vertical em número variável entre seis e nove), cobertos por uma
laje horizontal, designada de chapéu, mesa ou tampa. Existem
câmaras que chegam a ter a altura de seis metros.
O corredor ou galeria de acesso à câmara pode
ter variadíssimos tamanhos e é formado por diversos esteios
verticais, normalmente cobertos por lajes designadas por tampas.
Alguns corredores apresentam um pequeno átrio no lado oposto à
câmara. Conhecem-se em Portugal antas com corredor de dezasseis
metros de comprimento.
As antas nasceram das crenças dos vivos e foram o registo da
memória dos antepassados.
(Wikipédia) |
No concelho de Estremoz as antas mais antigas
pertencem ao período do Neolítico Médio/Final, apresentando
sepulcros já com corredor e de monumentalidade acentuada, no
entanto a grande maioria delas é já do Neolítico Final/Calcolítico
(IV milénio a.C.)
Os núcleos mais importantes são os da zona
norte da Serra d´Ossa e da Freguesia de São Bento do
Cortiço. |
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