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Palácio Real [Vendas Novas] Traditional Geocache

Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Palácio Real

(Actual EPA)

Esta cache é para dar a conhecer o  Palácio Real, a Capela Real e o Museu da Escola Prática de Artilharia em Vendas Novas.

English Translation by Team Geo-Cricket

 


 

Palácio Real

 

Vendas Novas viveu duzentos anos uma vida apagada quase sem história. Até que um dia, como num conto de fadas, um rei dito Magnânimo mandou erguer, na charneca quase deserta, um palácio real que envergonharia, diziam, o palácio persa de Ciro... E tudo para que dois noivos reais - a princesa das Astúrias e o príncipe do Brasil, futuro D. José I - encontrassem na estrada a verdadeira pousada da felicidade.

Vendas Novas saiu pois do anonimato mercê do ouro do Brasil e do fausto majestático do rei D. João V. E o seu palácio, Palácio ou Paço Real de Vendas Novas, há de ser pousada de reis, aquartelamento de cavalaria, posta, telégrafo, hospital improvisado para o combate à febre-amarela e finalmente sede da Escola Prática de Artilharia (EPA).

 

O rei D. João V não mandou construir somente o Convento de Mafra e o Aqueduto das Águas Livres. Há que não esquecer o Palácio Real de Vendas Novas, também conhecido por Palácio das Passagens.
Mandaram-se vir grande número de oficiais de Lisboa e de toda a província do Alentejo. Com o mestre de obras, os oficiais de carpinteiro e alvenaria trabalhavam pintores, ferreiros, entalhadores e ensembladores: mais de 400 oficiais, 500 serventes e 400 infantes. Trabalhava-se de dia e de noite. E nos serões chegaram a ser gastos mais de dez mil archotes.
Iniciada a construção em Fevereiro de 1728, deu-se por concluída a obra em Dezembro do mesmo ano, e nele se gastou cerca de 1 milhão de cruzados.
O palácio media de frente 1720 palmos e 740 de fundo. No frontispício abria-se uma porta monumental. As salas que se iam abrindo eram expressão de extraordinária beleza, que impressionou o próprio D. João V.

Inaugurado o palácio por ocasião da troca das princesas no Caia, o rei português não podia contentar-se em proporcionar aqui hospedagem condigna de tão elevadas hierarquias, mandando fazer um hotel conveniente, onde ele e tais príncipes repousassem com as respectivas comitivas.
Efectivamente, o desejo de D, João V de impressionar, talvez a corte portuguesa, talvez a comitiva espanhola, ou ambas, terá sido determinante na decisão do rei mandar construir tão grandioso palácio num pequeno lugarejo perdido na charneca.
Passada esta ocasião especial, o Palácio Real não foi esquecido e, cada vez que a corte se deslocava a Vila Viçosa, pernoitava neste faustoso palácio, motivo pelo qual passou a ser chamado de Palácio das Passagens, sendo também chamado de Palácio das Vendas Novas.

A 29 de Dezembro de 1857 deu-se início aos estudos e trabalhos preparatórios, por ordem de D. Pedro V, para a instalação no palácio de um estabelecimento militar. Cerca de 130 anos depois da sua construção, este palácio transformou-se na actual Escola Prática de Artilharia, que representou uma nova época de desenvolvimento e progresso.

 


 

Capela Real

 

A actual Capela da Escola Prática de Artilharia, da invocação de N. Sra. da Conceição, foi entre 1843 e 1969, igreja matriz da Vila de Vendas Novas e então dedicada ao culto de Santo António. Foi mandada edificar pelo Rei D. João V, como Capela Real do Palácio das Passagens, para conforto espiritual dos hóspedes eventuais, provavelmente em 1728, ano em que se procedeu à apressada e faustuosa edificação daquele Palácio.

A Capela herdou naturalmente a posição e recheio da capela-oratório dedicada igualmente a Santo António, que existiu na anterior Estalagem Real, mandada edificar por D.João III, em 1526, e de que não restam quaisquer vestígios.

 

 

 

Mais tarde, quando a Capela palatina foi elevada a matriz da vila, para ela passaram igualmente a maior parte dos objectos de culto que pertenciam à velha matriz de São Fernando, com especial destaque para a pia baptismal manuelina que veio a ser colocada forçadamente num exíguo compartimento no topo nascente das instalações do palácio, contíguo à Capela, que pela anterior função não necessitava de baptistério. Neste mesmo compartimento está a rudimentar escada de acesso ao côro alto da Capela. Acima e ao lado do baptistério, está a torre sineira.

Por ocasião desta adaptação, fez-se uma passagem directa para a nave da Capela, tendo para esse efeito sido destruído todo um painel de azulejo da mesma.
A Pia Baptismal, e o seu desatavio decorativo, é uma bela peça de mármore - quási diríamos moderna - parente próxima de outras que se conhecem, como a existente na igreja matriz de Moura, e mais significativamente, as que se conhecem na ilha de Santiago, Cabo Verde. Com certa segurança, podemos datá-la do final do reinado de Manuel I ou do início do reinado de D. João III, portanto na passagem do manuelino para o estilo renascentista, ou seja no século XVI. A traça da Capela poderá ser do arquitecto Custódio Vieira. A Capela foi palco de várias e importantes solenidades ligadas à família real e sempre teve capelão privativo. Cedida pela rainha D. Maria II ao povo de Vendas Novas, veio finalmente a pertencer à EPA, por permuta acordada com o Tesouro Público.
A Capela, como se disse, foi erguida no extremo oriental da vasta edificação do Palácio Real. Tem a fachada principal voltada para a Praça da República, e liga com o edifício da Câmara Municipal ali situado.

 


 

Museu da EPA

 

Em meados de 1978 e apoiando-se no facto da EPA dispor já de um património apreciável de material de Artilharia, surgiu a ideia de se organizar um Museu da Arma, no qual figurassem todas as Bocas de Fogo que ali serviram desde a data da sua fundação, em 1861. Tomou pois o Comando da Escola a iniciativa de propor a S. Ex.a o Chefe do Estado-Maior do Exército a concretização de tal aspiração, tendo recebido esta ideia a maior aceitação e apoio da sua parte.
O plano inicial de estruturação compreendia duas fases: A primeira, que respeitaria à instalação em plataformas adequadas, no jardim fronteiro à fachada principal da Escola, das bocas de fogo consideradas bem como os arranjos acessórios, beneficiação, pintura e outras obras complementares. A segunda fase dizia respeito à organização de uma ou mais salas para exposição de toda a gama de acessórios, palamentas, armamento individual, arreios, historial da Arma, a instalar numa dependência do aquartelamento, com entrada privativa, dado que o Museu seria público.

A manutenção do Museu implicaria a organização de uma infra-estrutura de apoio, em termos de pessoal e algum material oficinal, indispensável para a conservação do património existente e a receber.

 


Inaugurado por S. Ex.a o General CEME, em 4 de Dezembro de 1992, o Museu da EPA abrange o edifício sul da Parada General Bernardo Faria, fronteiro ao jardim e uma parte ao ar livre, constituído por exposições de bocas de fogo e equipamentos directamente relacionados com a artilharia.
No seu projecto inicial pretendia materializar um espaço museológico essencialmente artilheiro, apoiar pedagogicamente a formação artilheira dos quadros que frequentam os diferentes cursos ministrados na EPA e privilegiar a cidade com um museu.

Passada uma década, tendo presente a enorme evolução tecnológica verificada e as orientações surgidas em torno da área museológica, procede-se à sua avaliação e consequente reorientação procurando, direccioná-lo para a valorização da sua função social. Nesta óptica, aponta-se para o desenvolvimento de iniciativas que, na senda do espírito dos que abnegadamente acreditaram no projecto, permitam desenvolver, preservar e divulgar a arte artilheira.
O Museu encontra-se aberto ao público, incluindo aos fins de semana e a entrada é gratuita.

 

   

 


 

A Cache

A cache está situada no jardim da EPA, sendo de acesso público e livre. Tenham em atenção aos muggles camuflados.

 

Boa caçada

team wireless, adopted by AnitaLune

 

 

 

 

 

 free counters

 

 

Additional Hints (Decrypt)

Zntaégvpn. Sbgb fcbvyre qvfcbaíiry pbzb vzntrz qr rfcryub.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)