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Lutra Lutra - Ribeira de Alge [Fig. dos Vinhos] Traditional Geocache

This cache has been archived.

Paulo Martins: Como não gosto de caches dificeis, como esta cache era o seguinto da cache " A fazer farinha", já arquivada e como estou a pensar dar a conhecer a ribeira de Alge com outras caches, decidi aquivar esta.

Aos visitantes que a encontraram, o meu obrigado.
Aos que não encontraram, espero que se tenham divertido por esse rio abaixo.

Vai nascer outras caches na Ribeira de Alge, dado os locais encantadores.

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Hidden : 11/4/2007
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Lontra



 

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
A Lontra Lutra lutra é um carnívoro pertencente à família Mustelidae e à subfamília Lutrinae. No geral, apresenta as características típicas dos mustelídeos, com algumas particularidades resultantes do seu modo de vida semi-aquático. O corpo é fusiforme, com membros curtos e uma cauda longa (de comprimento superior a mais de metade do tamanho do corpo). O pescoço, embora largo, é reduzido, a cabeça é achatada e larga e tem umas orelhas pequenas. Os olhos são pequenos e encontram-se deslocados para a parte superior da cabeça. A pelagem é castanha-escura sendo progressivamente mais clara ao atingir a região ventral. O focinho apresenta longos pêlos sensoriais, as vibrissas. Como principais adaptações à vida aquática, a lontra apresenta fossas nasais valvulares que se fecham quando submerge, o mesmo acontecendo com as orelhas.

O cristalino sofre uma distorção que permite uma visão perfeita debaixo de água. As patas são palmadas, as garras são pequenas e não retrácteis, estando os cinco dedos unidos por uma membrana interdigital. As lontras têm o mesmo peso molhadas ou secas. Tal facto deve-se à eficaz protecção das duas camadas de pêlos. A primeira, interna, é impermeável e densa, com pêlos de 10 a 15 mm que retêm bolhas de ar funcionando como isolamento térmico. A segunda, externa, tem pêlos que podem alcançar os 25 mm sendo também impermeável. A cauda, muito musculada, é achatada dorsoventralmente na região intermédia e afunilada na extremidade. É útil na deslocação dentro de água funcionando como leme.

DISTRIBUIÇÃO E CONSERVAÇÃO
Encontra-se desde a costa ocidental da Irlanda e de Portugal até ao Japão, e desde as zonas árcticas da Finlândia até à Indonésia e às zonas sub-saharianas da África do Norte. Portugal é quase um caso isolado na distribuição e quantidade de individuos, pois apresenta uma população regularmente distribuída pelo território e numa situação de relativa abundância, sendo das poucas populações viáveis. Principalmente nos países industrializados da Europa Ocidental, tem-se verificado um decréscimo acentuado das populações de Lontras. A espécie chegou a estar extinta em países como a Holanda, Suiça, Luxemburgo e, ao que consta, na Bélgica. Embora as informações sejam mais escassas, sabe-se que tem havido um forte declínio na Escandinávia e na Europa de Leste.
A Lontra, está inserida na Lista dos Mamíferos Raros e Ameaçados do Conselho da Europa, no Anexo II da Convenção de Berna e no Anexo I da Convenção de CITES. A UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e o Livro Vermelho dos Vertebrados de Espanha (ICONA) consideram-na uma espécie Vulnerável. Em Portugal, o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal atribui-lhe o estatuto de Insuficientemente Conhecida. Os principais factores de ameaça à espécie são: a deterioração dos habitats aquáticos e do meio circundante; a caça ilegal; a perturbação pelo homem; a mortalidade acidental, como afogamentos em redes de pesca e atropelamentos.

HABITAT
É uma espécie intimamente associada às zonas húmidas. Todos os locais com água permanente e não muito poluída e que estejam relativamente livres de perturbação humana, são capazes de albergar lontras. Assim, a Lontra existe nas águas continentais (rios, ribeiras, lagoas, albufeiras, paúis, etc.), em águas salobras (estuários) e no litoral marinho. São ainda referidos como determinantes para a espécie a presença de um coberto vegetal que forneça abrigo e a disponibilidade de alimento, que é preferencialmente peixe. Fazem ainda parte da sua dieta artrópodes, répteis, micromamíferos e aves. A diversidade de presas consumidas aumenta no Outono e no Inverno. Revela também o seu carácter oportunista ao consumir espécies exóticas (alguns peixes e lagostins).
Em relação à reprodução, as lontras atingem a idade adulta aos 2 anos. As fêmeas são poliéstricas, podendo ter crias ao longo de todo o ano. Tal como em outros mustelídeos como o Texugo, a Marta ou a Fuínha, também a Lontra pode ter uma implantação diferida. Este processo implica que os óvulos da fêmea ao serem fecundados implantam-se na parede do útero mas não se desenvolvem senão meses mais tarde. Os nascimentos ocorrem assim na época do ano mais favorável (normalmente na Primavera). O período de gestação é de aproximadamente 63 dias nascendo então entre 1-5 crias (usualmente 2-3). As crias permanecem na toca 8-10 semanas, seguindo-se os primeiros passos no mundo exterior. Junto da mãe ficam cerca de 13-14 meses começando depois uma vida independente.

ORGANIZAÇÃO SOCIAL
A organização social não é rígida estando dependente de factores demográficos e ambientais. Os machos adultos defendem um território podendo haver sobreposições com os de outros machos. Os territórios estão relacionados com a reprodução e os dos machos dominantes incluem geralmente os territórios de uma ou mais fêmeas. Os destas são áreas de alimentação (que aumentam na época da reprodução) não sobrepostas às das outras fêmeas. O comportamento territorial parece estar baseado num sistema de marcação olfactiva. Por vezes existe uma territorialidade temporal quando há um grande aumento de densidade. Neste caso, indivíduos diferentes utilizam o mesmo espaço mas separados no tempo. As áreas vitais variam com o sexo, idade, estatuto social, capacidade individual e idade das crias. Podem variar entre 1 Km de margem e 29 Km em áreas menos produtivas.Geralmente associa-se uma maior actividade psíquica a um maior desenvolvimento da actividade lúdica. A lontra é um dos animais mais brincalhões. Os seus jogos, que podem ter lugar dentro ou fora da água, chegam a incluírem o uso de objectos (como frutos, paus ou pedras) ou o escorregar na neve ou em encostas enlameadas. Como é um animal de hábitos predominantemente nocturnos ou crepusculares, torna-se difícil a sua observação na Natureza. Mais fáceis de detectar, e podendo servir de orientação para a sua observação, são os indícios de presença da lontra. As pegadas são características apresentando 5 dedos e respectivas garras, e uma almofada com 3 ou 4 lóbulos, mas que nas pegadas mais profundas aparenta uma depressão única. Os dejectos são também característicos, desfazem-se com muita facilidade devido à presença de escamas e são alaranjados quando os lagostins fazem parte da dieta.

Nucleo de Estudos de Carnívoros e seus Ecossistemas
Naturlink

 

A CACHE



 

Não vou dizer que vão ver Lontras. A paciência é a mãe de todas as virtude. Para observar-se uma lontra é preciso ter muita paciência ou então muita sorte. Trata-se de um animal silencioso e de difícil observação. Na Ribeira de Alge desde as Fragas de S. Simão até à Foz de Alge não é difícil observar pegadas destes animais. A cache não tem como objectivo levar alguém a observar as lontras, mas sim e apenas, convidar o geocacher realizar um passeio pelo seu habitat. O percurso que proponho é o seguinte:

  • Estacionar o cachemobil em : N 39 52.076 W -08 17.795 - Ponte da Arega -
  • A partir do estacionamento, seguir o caminho até ao moinho N 39 52.042 W -08 17.683. Este ainda funciona quando o moleiro tem milho para moer.
  • Depois do moinho devem de seguir até ao açude pelo trilho N 39 51.859 W -08 17.592.
  • A partir do açude ... façam como as lontras, não tenham medo de molhar os pés.
  • É só seguir o curso de água até ao local da cache.


A vida desta cache vai depender do feedback que existir dos visitantes. Sinceramente espero que gostem. Durante quase todo o ano é fácil realizar o percurso pelo meio da água, mesmo pelos mais pequenos (ou pelas margens). Contudo vai haver momentos em que a ribeira diz: Agora aqui ninguém passa...e revela toda a sua força com fortes correntes. São os tempos de cheias e fortes chuvadas. Aí, não teimem com a ribeira nem façam frente à força das águas.

 


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Additional Hints (Decrypt)

Qrageb qn gbpn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)