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Procura do Ouro Traditional Geocache

This cache has been archived.

garri: As there's been no cache to find for months, I'm temporarily archiving this to keep it from continually showing up in search lists. Just contact us when you have the cache repaired, and assuming it still meets the guidelines, we'll be happy to unarchive it.

Luis Garrido
geocaching.com volunteer reviewer

Please respond via my profile http://www.geocaching.com/email/?u=garri

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Hidden : 11/18/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

O Objectivo é levar-vos a conhecer uma lenda sobre ouro escondido.

Outeiro de Ouro - Cabeço do Ouro

Esta cache pretende levar-vos a conhecer algumas lendas que o tempo foi criando aqui por terras do Alentejo, a primeira é a que dá origem ao nome da localidade mais próxima da Cache e que é vista permanente no horizonte que nos acompanha na sua descoberta.

Lenda da origem do nome de Grândola

Conta-se então que, antigamente, a zona de Grândola estava cheia de mato, no qual se escondia muita caça grossa, como por exemplo, javalis e veados.
Os príncipes do reino vinham para aqui caçar em grupo, juntamente com os seus caçadores e criados. Um dos príncipes, D. Jorge de Lencastre, construiu neste local uma casa, para ficar por cá uns dias e preparar as suas pândegas com os seus amigos e caçadores. Juntaram-se a este grupo muitos caçadores e houve necessidade de edificar mais casas, nascendo assim uma pequena aldeia. Certo dia, no fim de uma caçada, abateram um enorme e gordo javali. Enquanto cozinhavam num grande caldeirão, alguém terá exclamado:
- Oh!!! Que grande olha!
Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, até atingir a forma actual de Grândola.

Esta era inicialmente para ser uma multi-cache, com inicio junto à Igreja da Penha, a 3 kms de Grândola, neste local decorre a Festa de Nossa Senhora da Penha de França: último domingo de Maio
Com a duração de oito dias, a festa em honra à padroeira de Grândola tem início sempre a um sábado, quando a imagem de Nossa senhora da Penha é transportada da ermida até à igreja paroquial. Segue-se a eucaristia e o cortejo para uma povoação (alternadamente) do concelho no domingo. Nos dias seguintes assiste-se à exibição de ranchos, grupos corais, desfile de bombeiros voluntários, grupos musicais, lançamento de fogo-de-artifício e uma procissão no segundo sábado – a Procissão das Rosas. No domingo, encerram-se as festas com o transporte da imagem para a sua capela. Durante a tarde, é organizado um leilão de produtos alimentares, oferta da população, cuja receita ajudará a apagar a festa.
Aproveitem então para visitar o local e encontrarão uma cache para visitarem bem perto desta capela.

Os vales que nos encaminham até ao objecto final da busca são verdejantes e mesmo no verão permitem algumas boas sombras, no trajecto passaram pela Barragem Pego da Moura, uma antiga represa de origem romana, relacionada com ela surge a primeira lenda do Ouro desta cache.

Reza então a lenda que uma mulher numa noite de luar, conduziu uma vaca e ao passar junto de uma represa viu sobre esta uma Moura que se penteava com um pente de ouro. Disse-lhe a Moura: A tua vaca vai ter dois bezerros iguais; não uses o leite dela a não ser para os alimentar e quando forem adultos vem apresentar-mos.
Nasceram efectivamente dois bezerros idênticos, brancos e na verdade a mulher não deu outro destino ao leite que não o recomendado pela Moura. Porem, um dia perante o rogo de uma vizinha que necessitava urgentemente de leite para acudir a um enfermo, cedeu-lhe parte do que tinha na vasilha. Logo reconheceu o erro cometido e, irritada derramou o resto do leite da vasilha sobre um dos bezerros que de imediato e com grande espanto seu ficou coberto de malhas.
Quando os animais se tornaram adultos, a mulher conduziu-os de noite ate ao local da represa. Aí lhe apareceu a Moura que ordenou que os levasse para dentro de água ao que ofereceram alguma resistência.
Apareceu então uma canga sobre os bois, que começaram a puxar algo que estava soterrado nas areias depositadas e que ao emergir daquelas se revelou surpreendente: uma enorme trave de ouro reluzente. Cedo se quebrou o encanto, o boi malhado cedeu e ajoelhou-se logo, afundando a trave e desaparecendo a Moura.
Ouviu-se então uma voz: Carriba boi bragado, tiravas a trave de ouro se não tem o leite roubado.

Mais uma vez, encontra-se já neste local uma outra cache que devem aproveitar para visitar.

A busca irá então continuar pelo Cabeço do Ouro, aí reside a nossa outra lenda, a da Anta do Outeiro do Ouro, que deu origem à colocação desta cache.

Diz o povo que nesse outeiro está enterrado um tacho cheio de ouro, com as asas de fora, e que quanto mais se escava para o procurar mais ele se enterra.
Não entendo como é que estando o tacho com as assas de fora se enterra cada vez mais, a não ser que elas sejam muito compridas. Todavia, nem sempre devemos esperar que haja uma lógica nas lendas populares, ou só devemos esperar que haja uma lógica especial.
Sem dúvida que o nome do outeiro relaciona-se com a lenda, dando-lhe esta a sua origem ou vice-versa.
Da anta resta, neste momento, parte da mamoa, oito esteios da câmara, e a tampa, esta porém caída dentro, dos esteios, um estava caído para fora, outros no seu lugar acunhados.
Não há muito que a tampa estava também ainda no seu lugar. Pessoas com quem falei lembram-se de a ter posto aí.
E eram os sonhadores de o tesouro que a derrubaram, durante a noite, que é sempre propícia a feitos destes, ou pelo mistério dela ou porque com a sombra se protegem os ladrões.
Consta que os tais sonhadores encontram uns cacos.

Para chegar a esta Anta, estaremos atravessando uma propriedade privada, que abriu as suas portas à colocação desta cache, podendo todas as pessoas por ela passar, atenção, se encontrarem o António Menezes, seu proprietário, aproveitem para ouvir as suas histórias, ele conhece outras lendas desta região e terá todo o prazer de as contar.

Boa procura, e se descobrirem o ouro no Outeiro, não se esqueçam de quem lá vos levou.

A cache contem pequeno bloco, caneta e lápis, pequenos tesouros para troca e uma oferta para quem a encontrar.

Cache efectuada com autorização do proprietário do terreno que manterá a mesma.

Additional Hints (Decrypt)

Cebpherz ab neohfgb r aryr n iãb cbqre rapbagene.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)