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Avô [Oliveira do Hospital] Multi-cache

Hidden : 3/30/2008
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Avô

Banhada pelo rio Alva, julga-se que a vila de Avô foi habitada por romanos que andavam na pesquisa de minérios de chumbo e ouro, embora que ainda não arqueologicamente comprovado.

Sabe-se que no ano de 710 entrou esta povoação no domínio dos árabes. Após a reconquista cristã, D. Fernando Magno de Castela apoderou-se definitivamente de Avô e da região, a partir da conquista de Coimbra em 1064.

Segundo a tradição, D. Afonso Henriques, fundador da Pátria Portuguesa, mandou erguer a Igreja Matriz de avô, original do século XII, a qual sofreu diversas transformações que lhe desfiguraram o traçado original, sendo o edifício actual do século XVIII.

D. Afonso Henriques doou a povoação à sua filha bastarda, D. Urraca Afonso, que foi casada com D. Pedro Viegas, neto de Egas Moniz. Posteriormente D. Sancho I de acordo com D. Urraca permutou o senhorio de Aveiro pelo de Avô. Ao mesmo tempo desta permuta, outorga o 1º foral de Avô, a 1 de Maio de 1187. A importância de Avô manteve-se nos séculos seguintes, tendo-lhe sido concedido novo foral a 12 de Setembro de 1514, por D. Manuel I.

Vista das Varandas de Avô

De Avô era natural Brás Garcia de Mascarenhas (1596 - 1656). Humanista, poeta, aventureiro, capitão de infantaria, célebre governador da Praça de Alfaiates na época da Restauração e autor do "Viriato Trágico" publicado postumamente em 1699 e considerado como o melhor poema épico de 2ª ordem de século XVII. Crê-se que os seus restos mortais repousam num túmulo no centro da Igreja Matriz. Em N 40º 17,617; W 007º 54,292, encontra-se um monumento edificado no III centenário da sua morte.

Pelos meados do século XVIII, Avô era uma terra importante na região. Na Informação Paroquial pedida pelo Marquês de Pombal após o terramoto de 1755 e redigida pelo Padre Caetano de Sonsa, consta o seguinte sobre Avô:

"Tem esta vila juiz ordinário, quatro vereadores, um procurador, dois escrivães do público, tudo posto pelo corregedor da Guarda, também tem juiz de órfãos posto por sua Majestade. Nela tem florescido varões ilustres em armas e letras, primeiro o ilustríssimo Dom Matias Jacome de Figueiredo, bispo que foi nas partes do Oriente, o Reverendíssimo Dom Frey Daniel da Fonseca, de militar Ordem de Cristo, grau de doutor da Universidade de Coimbra nas arnias teve por filho aquele famoso capitão de infantaria Brás Garcia de Mascarenhas memorável nas letras compondo várias obras de métricas cadências e entre todas tem o primeiro lugar o livro intitulado Viriato Trágico... Teve o desembargador Bernardo Duarte de Figueiredo que depois de ter servido vários lugares por ministro. Teve o Reverendo António Coelho Miranda, formado em Sagrados Cânones, varão sempre nomeado pela grande literatura".

No início do século XIX, aquando das invasões francesas, Avô escreveu uma gloriosa página na História de Portugal: o exército francês, em 1810, no avanço sobre Lisboa pretendeu atravessar a ponte sobre o Rio Alva e destruir a localidade. O povo reuniu-se e 50 fuzileiros chefiados por Francisco Costa Mesquita puseram em debandada 3.000 franceses.

No cimo da colina onde se desenvolve a povoação, encontra-se o Castelo de Avô, Imóvel de Interesse Público, do qual restam apenas partes de muralha com ameias e o arco em ogiva da porta de entrada, cuja origem é razão de controvérsia. (ver   http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74996)

“(…) Não existem dúvidas acerca da implementação de uma rede defensiva de época islâmica na região, (…) No entanto, dessa rede não terá feito parte o castelo de Avô, cujas primeiras notícias datam somente do século XII. Mesmo as notícias relativas à existência da localidade de Avô, no início do século IX, devem ser encaradas com reservas, (…)  o castelo teria sido construído nos primeiros tempos da monarquia portuguesa e em estrita relação com a manutenção da actividade mineira na região.

(…) Aparentemente inalterado durante a época moderna, num sinal que deve ser interpretado como revelador da posição secundária que assumiu ao longo desse período, começou a ser desmantelado no século XIX, num processo comum a muitas outras fortalezas medievais do país. Em 1856, a Câmara de Oliveira do Hospital ordenou a destruição da torre de menagem, pois ameaçava ruir a todo o instante. Em 1879, grande parte da secção Sul das muralhas foi desmantelada para se aplicar a pedra na construção da estrada distrital que rasga esta parcela de território. E durante essa segunda metade de século muitos particulares recorreram ao velho castelo para obter pedra para as suas construções. (…) A derradeira fase de obras, responsável pelo actual aspecto da fortaleza, decorreu nas décadas de 40 e de 60 do século XX. (…)”

Em torno do castelo foi surgindo o casario, de tal forma que, para quem não conhece, se torna um pouco complicado descobrir qual o caminho a seguir. Felizmente para os Geocacher’s, que andam sempre de GPS’r na mão, sempre podem saber as coordenadas do acesso ao castelo: N 40º 17,587; W 007º 54,220.

Imóvel de interesse público é também a Ermida ou Capela de S. Miguel situada nas ruínas do Castelo de Avô e que se julga ter sido mandada reconstruir por Brás Garcia Mascarenhas. No interior é possível observar um conjunto de estelas funerárias ou coberturas de sepulturas – esculturas ligadas a ritos fúnebres e à profissão do seu suposto fundador.

Acesso ao Castelo

 

 

 

No centro da Vila encontra-se a ilha do Picoto, originada por uma ramificação do rio Alva, que volta a unir-se logo a jusante. Recentemente requalificada, é um óptimo local para passar uns momentos de lazer. Aqui ainda se pode ver um Cruzeiro Comemorativo do 8º Centenário da Fundação de Portugal e o 3º da Restauração.

 

 

Nesta vila encontram-se outros pontos de interesse como:

  • A casa de Brás Garcia Mascarenhas, solar quinhentista no seu traço original, ostentando janelas manuelinas, mas que no entanto se encontra em avançado estado de degradação;

  • Antiga Casa da Câmara, medieval, cuja data de construção se desconhece e onde funcionou também o Tribunal e, no rés-do-chão, a cadeia do antigo concelho de Avô;

  • mesmo em frente à Casa da Câmara o bonito Pelourinho do século XIV, Manuelino, pertencente ao grupo de pelourinhos classificados do tipo de "pinha".

 

A cache:

A cache inicia-se num miradouro da EN 230, designado por Varandas de Avô, o qual tem uma vista magnífica sobre aquela vila. Neste local respondam às seguintes questões para obterem as coordenadas seguintes:

  • Por quantos azulejos é formado o painel com um excerto do “Viriato Trágico” de Brás Garcia de Mascarenhas? – a resposta a esta questão será: a

  • Quantas são as espécies de peixe indicadas no painel de azulejos do mapa da região? – a resposta a esta questão será: b

Posto seguinte: às coordenadas iniciais subtrair (a x 22) na latitude e subtrair (b x 200) à longitude

Para chegar ao posto seguinte, existe um caminho que provavelmente não será reconhecido pelos GPS’r, o qual, para além de servir de atalho, permite ainda uma bela vista sobre a vila. O caminho inicia-se em N 40º 18,000; W 007º 54,352, e trata-se de uma calçada de pedra. Quem quiser ir pela estrada de alcatrão, basta seguir a estrada normal.

 

Cache final

No segundo posto, procurem as respostas para as seguintes questões:

  • Em que ano foi inaugurada a beneficiação do local? – a resposta a esta questão será: c

  • Em que ano (escrito em numeração romana) foi erguido o cruzeiro? – a resposta a esta questão será: d

Para a cache final: às coordenadas anteriores subtrair ((c - 914)/10) na latitude e subtrair (d/97 + 62) à longitude

 

Esperamos que se divirtam!!!

 

For an english version, follow the link.

Additional Hints (Decrypt)

Uá pbvfnf crynf dhnvf zr fvagb ngenvqn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)