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PONTE SECA (Durrães-Barcelos) Traditional Geocache

Hidden : 6/18/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

local de facil acesso.
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Ponte Do Comboio Ponte Seca (Durrães Barcelos) Referindo-se às infra-estruturas ferroviárias construídas ao longo de toda a Linha do Minho, Teotónio da Fonseca chamou-lhe "a obra (...) mais alta e elegante de toda a linha," De facto, a Ponte Seca, ou Viaduto de Durrães, como também é conhecida, surge, 130 anos depois como uma das mais emblemáticas construções projectadas, pela antiga Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses. Extraordinariamente grande, a ponte que serviu de "guarda" a D. Manuel II durante o almoço oferecido pelo conselheiro Novais Leite, em 1908, tem 22 metros de altura e 255 metros de comprimento. Os 16 arcos de volta redonda em cantaria, todos iguais, atingem, cada um, oito metros e meio de vão. Imitando algumas das técnicas romanas na construção de pontes deste gênero, os arcos estão assentes em sólidos pilares do mesmo género de cantaria. Segundo Justino Maciel, autor da brochura Pontes e Viadutos Numa Perspectiva de Património Industrial, também "os fundamentos, em terreno húmido, seguiram o protótipo romano, pois estão assentes em toros de madeira enterrados na vertical." Do longo tabuleiro destacam-se as cornijas e, sobre estas, as guardas que, Domingos da Calçada, escritor local, assegura só terem sido colocadas "já o comboio passava na ponte há alguns anos." Justino Maciel refere ainda que "segundo testemunhos locais, os materiais [empregues na construção da ponteJ foram transportados para os seus lugares por plano inclinado a partir de cima, à medida que os carris avançavam," Apesar de se tratar de um período de tempo muito curto, as pessoas da freguesia de Durrães asseguram que a Ponte Seca - nome pelo qual é conhecida por não passar água por baixo - apenas demorou três anos a ser construída, O número de trabalhadores que operaram na ponte é desconhecido - sabe-se, no entanto, que uma grande parte dos pedreiros vieram de Nogueira, Viana do Castelo -, da mesma forma que está por apurar o número de trabalhadores que morreram durante a coustrução. Nem mesmo os registos paroquiais daquela altura fazem qualquer referência a este assunto. Paulo Passos, escreve na sua monografia O Couto de Carvoeiro que para a construção da ponte "foram apresentadas duas propostas, uma de Manuel Corbal, outra de Berando Paulo, O primeiro comprometia-se a concluir a obra no prazo de 16 meses a contar do dia em que recebesse a ordem para trabalhar; orçou a obra em 43,500$00: o segundo, apresentou idêntico orçamento, e prazo de conclusão de 18 meses." Curiosamente, em ambos os casos, os empreiteiros comprometiam-se a construir a ponte num prazo inferior àquele que, segundo populares, terá demorado (36 meses). Manuel Corbal, por Portaria datada de 15 de Maio de 1876, foi autorizado a construir a ponte pelo preço de 35.507$127 réis, uma insignificância quando comparados com os 284,513$850 réis gastos na construção do túnel de Tamel. A data da conclusão da ponte não é exacta, contudo, a chegada do comboio a Barroselas acontece pela primeira vez no dia 24 de Fevereiro de 1878. E se tivermos em atenção o dia em que a obra foi concessionada custa acreditar que a Ponte Seca tenha sido construída em apenas 21 meses. Como em todas as grandes construções, também a da Ponte Seca deixou muitas histórias para contar. Lendas, chamar-lhe-ão uns, tretas, dirão outros, mas esta, assegura Domingos da Calçada, à medida que vai recordando para o Jornal de Barcelos a passagem de um galego por Durrães, "não é lenda", "foi assim que aconteceu". Encarregado de fornecer a pedra necessária para a construção, um galego, atento aos custos exorbitantes que o transporte da pedra de locais mais afastados da ponte. acarretaria, procurou em Durrães "um penedo onde pudesse fazer um corte." Ao fim de alguns dias, a matéria prima tinha sido encontrada mas o proprietário teimava em não vender o penedo por recear que as explosões lhe desfizessem a casa e o eirado. Apenas vendia tudo. E é assim que com o dinheiro da venda pagou as dividas e foi morar para outro lugar. Alguns dias depois, "o galego foi estudar o penedo para ver a maneira mais económica de lhe fazer o corte", É então que repara "que no cocuruto do penedo havia um segundo, onde por um corte horizontal cabia um pataco." Convencido de que o penedo já tinha sido levantado com uma alavanca e que ao descê-lo não ficou devidamente assente, pensou "que podia ter sido para [lhe] esconder alguma coísa no interior. Depois de ter ordenado aos operários que fizessem um furo e lhe carregassem um tiro", mandou-os embora e, sozinho, provocou a explosão. Foi então que descohriu um vão cheio de ouro, presume-se que moedas. Desorientado, agarrou no ouro e foi ter com o dono da casa. Estranhando, o homem disse que não podia aceitar porque já não tinha o dinheiro para lhe devolver, mas o galego insistiu para que ficasse novamente com ela sem qualquer custo. Durante a noite, afIrma sabiamente Domingos da Calçada, "o galego agarrou no ouro e esgueirou-se de cá para fora." A pedra para a ponte teve que ser cortada noutro sítio, "porque o penedo ainda lá está, no lugar do Souto", com todas as maras desta história.

Additional Hints (Decrypt)

N pnpur rfgá cbe qronvkb qn Cbagr Frpn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)