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"inside" Vila Verde da Raia Multi-cache

This cache has been archived.

SUp3rFM: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#maint :

[quote]
As the cache owner, you are also responsible for physically checking your cache periodically, and especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to hunt for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable time – [b]normally a few weeks[/b] – in which to arrange a visit to your cache. In the event that a cache is not being properly maintained, or [b]has been temporarily disabled for an extended period of time, we may archive the listing[/b].

It may be difficult to fulfill your maintenance obligations if you place a cache while traveling on vacation or otherwise outside of your normal caching area. These caches may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan. It is not uncommon for caches to go missing, areas to be cleared, trails to be blocked or closed, objects used for multi-cache or puzzles to be moved or removed, etc. [b]Your maintenance plan must allow for a quick response to reported problems.[/b]
[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=sup3rfm]e-mail[/url].

Lembro que o "desarquivamento" de uma cache, e a sua eventual consequente reactivação, passa pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Abraço e obrigado,

SUp3rFM
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 9/1/2008
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta cache tem como objectivo dar a conhecer a pequena aldeia de Vila Verde da Raia situada no Nordeste transmontano fazendo fronteira com Espanha, na qual se situam as minhas raizes familiares mais remotas.
Ao realizar esta multi-cache cada pessoa terá o prazer de conhecer a aldeia no seu interior mais intimo, caracterizado pela tipicas casas agrícolas transmontanas, e de admirar as gentes da terra no seu aparente calmo dia-a-dia.

Vila Verde da Raia, freguesia do concelho de Chaves, é uma aldeia situada a norte de Portugal, nas margens do Rio Tâmega. É detentora de uma área de 956 hectares, composta pelos lugares de Vila Verde da Raia e Fronteira, incluindo a área denominada Lado d’Além que se encontra do outro lado do rio. Os seus limites confinam com as freguesias de Lamadarcos e Santo António de Monforte a Nascente, Santo Estevão a Sul, Outeiro Seco a Poente e Feces de Abajo (Espanha), a Norte. Esta povoação teve origem num outro povoado denominado Vila Nova, situado no Monte do Poço, na margem direita do Ribeirinho, a quem deu o seu nome, pertencendo a Vila de Frade.

Com o decorrer do tempo, os novos casais começaram a transferir-se para a vertente sueste da colina, em cujo topo se situava o seu cemitério. Foi neste local, chamado Raposeira, que mais tarde veio a ser construída uma Capela em honra de Nossa Senhora das Neves. Esta área constitui a parte mais antiga da povoação, e era aqui que se cruzavam as vias que ligavam a vila de Chaves às terras de Espanha.
Esta deslocação originou o aparecimento de uma outra Vila, à qual deram o nome de Vila Verde. Pensa-se que este topónimo tenha surgido por esta povoação se situar numa zona muito verdejante, a contemplar a sua extensa Veiga.
A Vila Verde, em virtude do seu desenvolvimento, passou a ser sobranceira a Vila Nova, que ia definhando. A sua dissipação confirmou-se porque, entretanto, passou a ser parcialmente desabitado, devido aos confrontos que aqui se verificaram entre Portugueses e Espanhóis. Para além destes conflitos, a povoação sofreu também a invasão de formigas, víboras e outros répteis e bichos perigosos.

Uma vez que se enquadrava em Terras de Santa Marta, termo de Vila de Frade, adquiriu o topónimo “Vila Verde de Santa Marta”. Esta povoação foi-se expandindo com a multiplicação das famílias. Um dos nubentes vinha quase sempre de outro povoado e de condições sociais semelhantes. Neste tempo havia o hábito de manter a linhagem entre as diferentes camadas sociais, ainda que tivessem de casar com primos, tios ou sobrinhos. Deste facto, o povo só começou a libertar-se no início do século passado. Muitos anos depois, a Junta de Paróquia de Vila Frade foi integrada na Junta de Paróquia de Lamadarcos. Por esta altura, o topónimo desta localidade sofreu nova alteração, passando a designar-se por Vila Verde do Extremo, fazendo parte da Junta de Paróquia de Santo Estevão de Faiões, juntamente com a Quinta do Mau Medo, esta situada sobre a linha convencional da Raia com a Espanha.
Na carta de foral de 15 de Maio de 1258, esta povoação surge referida no termo do Castelo de Santo Estevão de Faiões.

Com o “Tratado de Limites” entre Portugal e Espanha, em 29 de Setembro de 1864, ficou definida e delimitada, com marcos fronteiriços ou cursos de água, a linha divisória definitiva entre os dois países. Deste modo, a Quinta do Mau Medo (hoje lugar da Fronteira) e toda a orla ribeirinha passou a fazer parte integrante de Vila Verde do Extremo e, consequentemente, do território português. Foi a partir desta data que o seu topónimo passou a denominar-se Vila Verde da Raia, lugar da freguesia de Santo Estevão.
Por causa destas alterações, os habitantes de Mau Medo, que tanto eram espanhóis como portugueses, ficaram com o privilégio de optar por uma das nacionalidades: as famílias portuguesas colocavam a letra “P” na padieira da sua porta principal e as Espanholas colocavam a letra “G” (Galiza). Este poder de opção terminou em 1909, sendo o último habitante nesta situação o galego Siñor Consoelo, passando a ser definitivamente habitado apenas por portugueses.

No dia 28 de Outubro de 1969, Vila Verde da Raia passou à categoria de Freguesia, pelo Decreto-Lei nº 49325, publicado no Diário do Governo na I Série nº 253.
Um dos acontecimentos mais relevantes que aqui se desenrolou foi o da luta travada entre militares, civis e elementos da Guarda Fiscal, de um lado, e monárquicos e seus apoiantes, do outro, aquando da invasão dos “Talassas” vindos de Espanha, com a intenção de repor a Monarquia, chegando a hastear a sua bandeira no edifício da Alfândega (hoje sede da Junta de Freguesia) no dia 8 de Julho de 1912. Deste confronto saíram vencedores os Republicanos, ao vencerem os comandados de João de Almeida (conhecido por herói dos Dembos), o qual acabou por ser preso na casa do seu amigo monárquico António Fernandes (Tonho Grande). Era neste local que se acoitava sempre que demandava estas bandas, aqui criou amizades a ponto de baptizar um filho de António Fernandes, a quem deu o seu nome próprio, e simplesmente João de Almeida, apelido que se perpetua nesta aldeia. Neste dia foi de novo hasteada a bandeira das quinas no referido edifício.

Dada a sua situação geográfica e desenvolvimento em geral, as pessoas de fora vêm aqui construir as suas habitações, onde se radicam, tornando a povoação cada vez mais progressiva a ponto de se tornar um dormitório da urbe de Chaves.
Das pessoas que esta povoação deu à sociedade, destaca-se o Coronel de Cavalaria Teotónio Morais Sarmento, que lutou na batalha de Flandres — Bélgica, onde também estiveram os seus conterrâneos Augusto Melo, Paciente de Lima e Sérgio Costa, este falecido em combate. De realçar também os Presidentes da Câmara de Chaves: Manuel Gomes de Morais Sarmento (1878, 1884-1885), pai do Coronel Teotónio Sarmento, Domingos Sarmento e Dr. Abílio Sarmento, grandes políticos da época; e o Engenheiro Manuel Branco Teixeira (1977-1989). Destaque também para o Professor Dr. João da Silva Ferreira, Catedrático da Universidade de Lisboa, e o seu irmão Padre José da Silva Ferreira, em missão desde há muitos anos nos EUA.
Tendo como base os dados estatísticos, a freguesia de Vila Verde da Raia acolhe 859 residentes, dos quais 779 são eleitores recenseados.
Cerca de 10% dos habitantes são crianças e jovens menores de quinze anos, correspondendo 70% à percentagem de adultos em idade activa. Relativamente aos idosos representam cerca de 20% da população.

Grande parte da população da freguesia de Vila Verde da Raia centra as suas actividades económicas no sector primário, nomeadamente na agricultura e pecuária. As culturas que predominam são a vinha, batata, milho, centeio, trigo, feijão, hortaliças e frutas, e a pecuária desenvolve a criação de gado bovino, lanígero, suíno, cavalar e aves de capoeira. No sector primário insere-se ainda a pesca de truta, barbo, bogas, enguias e escalos no Rio Tâmega. Antigamente, neste rio e nos ribeiros da freguesia existiam vários moinhos, explorados pelos moleiros desta terra, que tinham nesta actividade o seu meio de subsistência, abastecendo a população do cereal moído que necessitavam.
O sector secundário está em constante desenvolvimento, verificando-se a existência de algumas fábricas de mobiliário, indústrias de extracção de granito e areias e empresas ligadas à construção civil.
No que concerne ao sector terciário, a freguesia dispõe de casas comerciais e serviços que asseguram as necessidades da população.
Nos inícios do século XX, década de 30/40, vivia-se da laboração das minas de volfrâmio no Lugar da Freiria e Albagueira, exploradas pelos alemães. Pouco tempo depois, entre 1942 e 1949, foi construído o Açude e respectivo Canal de irrigação da Veiga de Chaves, tendo disso tirado proveito uma grande parte das gentes da aldeia. Até 1993, parte da população dedicava-se à prática do contrabando como meio de subsistência. No domínio da acção social, a freguesia de Vila Verde da Raia tem em fase de projecto um Centro de Dia e um Lar de Idosos.

O campo escolar de Vila Verde da Raia é composto por um Jardim de Infância, frequentado por catorze crianças e orientado por uma professora e uma auxiliar, e uma Escola de Ensino Básico do Primeiro Ciclo, com vinte e cinco crianças, dois professores efectivos, um professor de apoio e uma auxiliar. O ensino básico é ministrado na escola de Tipo P3, dotada com quatro salas com aquecimento, um mini-ginásio, instalações para apoio de refeições e sanitários, sendo uma das melhores e mais modernas do concelho.
Ao longo dos últimos anos têm funcionado nas instalações da sede da Junta de Freguesia Cursos de Formação Profissional, tais como: Iniciação à Informática, Formação Básica de Construção Civil e Cursos para jovens agricultores.
Há pouco mais de cem anos foram mandados para aqui mestres de escola que ensinavam a ler a “Cartilha”, o livro de “Marzaida” e as quatro contas. Desses mestres contam-se o mestre Santos, a “Figénia”, a “Lucinda Paradela” e o António Carvalho. No ano de 1934, apareceram as “Regentes”, estas já oficiais, destacando-se a D. Custódia, a D. Teresa Lobo e a D. Aninhas. Este ensino era ministrado em espaços particulares, nomeadamente nas residências das professoras, nos escritórios das antigas minas e na antiga Alfândega. Destas escolas saíram alunos que prosseguiram os seus estudos tendo alcançado cursos médios, bacharelatos e licenciaturas em número elevado.

  A freguesia de Vila Verde da Raia é traçada pela Estrada Internacional nº 103/5, que liga Chaves a Espanha, a qual deriva da estrada 103, Braga — Chaves - Bragança, na qual conflui a Estrada nº 2, Viseu - Vila Real - Chaves. Aquele acesso surgiu em 1871, em substituição do caminho a partir de Chaves, pela Galinheira — Revolta — Poldras do Arcossó (ao fundo da Veiga) — Caminho do Meio — Campo de Baixo — Campo de Cima — Traseiras do Cemitério Velho — Cruzes — Castilhano — Rebordela — Pacheca — Cotrão, e daí para Espanha, transpondo a vau o ribeiro de Feces de Abajo. Era por este caminho que passava a “Mala-Posta”, transportando o correio e pessoas de Chaves para a Espanha e vice-versa, em carroças puxadas por mulas, de que era proprietário o Galego San’Tiago e um dos seus cocheiros Francisco Justo, de Vila Verde da Raia. Outros caminhos por aqui se cruzavam, nomeadamente os que ligavam os concelhos de Monforte do Rio Livre e Santo Estevão a nascente, aos de Ervededo, Vilar de Perdizes e Montalegre, a poente, que transpunham o rio Tâmega no lugar de Porto Rijo, utilizando barcas no Inverno.

Esta localidade é detentora de um valioso património natural e arquitectónico, merecedor de uma visita atenta, do qual se destaca:

Ponte Romana
Esta ponte pedonal, denominada “O Arquinho” (Arcum Solium), situa-se no lugar do Amêdo, passando sobre o Ribeiro de Arcossó. Fazia a ligação de Vila Verde para Santo Estevão e Monforte do Rio Livre.

Lagares
Estes lagares, também do tempo dos romanos, encontram-se no Lugar de Vale de Lagares (Pardieiros) e foram sulcados numa rocha.

Cabeça de Touro
A Cabeça do Touro é uma pedra rectangular com 135x51x33cm. Tem esculpida num dos topos uma cabeça de Touro (Bucrâneo) de influência egípcia, de culto ao deus Serápis, é o que se pensa ter sido um friso de um templo consagrado ao Deus Marte.

Capela de Nosso Senhor dos Milagres
Enquadrada no cemitério local, junto à estrada internacional, encontra-se esta pequena capela onde se realizam os principais festejos da aldeia, no primeiro Domingo de Setembro.
Cruzeiro do Senhor dos Milagres

Junto à Capela, encostado ao muro do cemitério, ergue-se um bonito Cruzeiro que atesta o espírito de religiosidade das gentes da freguesia. Era conhecido pelos mais antigos por Cabido.

Capela de Nossa Senhora das Neves
Construída no século XVII, est templo localiza-se no alto da povoação, envolta por casarios antigos. No seu interior destacam-se as três imagens de Nossa Senhora das Neves: uma no altar, ao lado do Evangelho; a mais antiga encontra-se na Mísula que serviu de Púlpito; a terceira imagem é de roca, destinado-se às procissões, que se encontra arrumada numa vitrina, no Baptistério.

Casas Senhoriais
Casa das Sarmentas, construída em 1836, é propriedade de Manuel Gomes de Morais Sarmento.
Casa do Jeremias Barros, onde funcionou uma escola primária e onde esteve instalado um Sub-Posto da Guarda Nacional Republicana. Casa do Touro (Manuel Gomes de Lima), conhecida por “Casario”, onde também funcionou uma escola primária.

Edifício da Alfândega Velha
Edifício construído em 1885, no qual se encontram instalados os Serviços Aduaneiros e residência do respectivo chefe. Actualmente, encontra-se aqui instalada a sede da Junta de Freguesia e a Escola Pré-Primária.

Antigo Quartel da Guarda Fiscal
Aqui esteve aquartelado o Posto da Guarda Fiscal desde 1885 até 1953. Hoje funcionam aqui os CTT.

Instalações Fronteiriças
Na Quinta do Mal-Mêdo, hoje lugar da Fronteira, funcionaram entre 1953 e 1993 os serviços de Fiscalização Interna (Alfândega); Serviços da PIDE / DGS (até ao 25 de Abril de 1974); os Serviços de Fiscalização Externa (Guarda Fiscal) e a Cadeia.
Dentro deste polígono existiam doze habitações destinadas aos funcionários.

Fonte de Mergulho
Edificada em 1835 no local onde existia um poço do qual a população se abastecia de água. Aproveitando a ocasião de ir à água, as moças iam arranjando os seus namoricos.
Ponte de Arcossó e Ponte Internacional da Fronteira

Ambas edificadas em 1871, aquando da construção da Estrada Internacional 103/5. Estãoassentes em dois bonitos arcos, e totalmente construídas em alvenaria.

Chafariz
Em 1894 este chafariz foi colocado no Campo de Baixo, trazido do Largo do Arrabalde “Vila de Chaves”, pelo então Presidente da Câmara Manuel Gomes Morais Sarmento. Actualmente, existem mais quatros fontenários dispersos pela povoação.

Praia Fluvial “O Açude”
Nos dias mais quentes do ano, os habitantes da zona flaviense podem usufruir uma maravilhosa Praia Fluvial, no local da Pacheca.
(ver cache “banhos e contrabando”)

Additional Hints (Decrypt)

UVAG cbfgb 1: cbe snibe aãb qrvgrz n ehían n onvkb (an cnerqr ivenqn cnen b pnzvaub rz cnenyryb) UVAG cbfgb 2: é fó cebphene UVAG cbfgb 3: fragr-fr, fr rfgvire pnafnqb Pnpur svany: phvqnqb cnen b cbfgr aãb pnve Fr cerpvfne qr znvf nwhqn qvtvgr nf frthvagrf yrgenf ab frh gryrzóiry r snçn n punznqn: m1ugi0rhx

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)