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Convento de nossa Senhora da Conceição - Pirescoxe Traditional Geocache

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Bitaro: Olá Zelbi,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
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Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 8/6/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


O Convento de nossa Senhora da Conceição

Com origens a meados do século XV a finais do século XVII, o convento de nossa Senhora da Conceição tomou o nome de uma igreja que “anteriormente tinha sido Ermida”. Já existia em 1460 data em que era administrada por uma “ilustre e grande confraria”. A construção desta ermida, necessariamente anterior, deveu-se, “segundo reza” a crónica de Frei António da Piedade, à iniciativa, “por chamamento divino, de um “oficial pedreiro” e à contribuição de muitos lavradores locais e de outras gentes de vários locais que contribuíram com o terreno, esmolas, e trabalho gratuito.

Este templo a terá sido dos primeiros com a evocação de Nossa Senhora da Conceição a existir em Portugal e mesmo em toda a Península Ibérica, a par do fundado, em Vila Viçosa, por D. Nuno Alvares Pereira.

Com o desenrolar dos anos e fruto da instituição e do empenho da referida confraria, tornou-se esta ermida um local de peregrinação e devoção de todo o reino incluindo “dos principais senhores da corte”. Tempos depois (não sabemos precisamente em que data) os “padres Jerónimos” pretenderam ser os capelães do templo tendo mandado construir, para a sua residência 3 ou quatro celas, e outras poucas oficinas.

Terá, no entanto, pouco depois esta Ordem abandonado o “projecto” pelo que a referida Confraria propôs aos “Arrábidos” que dela tomassem posse. Em 13 de Julho de 1584 foram feitas as escrituras desta cedência, com clausula que previa que se nalgum tempo deixassem o local, os confrades a reaveriam.Em 1583 um“Motu proprio” do Cardeal Julius Antonius Sanctorius, dado em Roma em 4 de Novembro “ concede aos confrades da Confraria de Nossa Senhora da Conceição, sita e erigida no lugar da Azoia, da diocese de Lisboa, a pedido dos procuradores da referida confraria, João e Benedito Enriques, [ …] indulgências […] com o fim de auxiliar os necessitados e dar-lhes sepultura.

Por volta de 1672 ter-se-ia iniciado uma reforma do convento para adequá-lo às (novas?) regras estatutárias da Ordem. Nestas obras não foram restauradas as edificações dos Jerónimos por se encontrarem já em ruínas “bem como algumas que fizeram os primeiros padroeiros” Eventualmente, terão sido destruídas nesta altura.

Esta reedificação “ que declara ao convento por um dos mais perfeitos que tem a Provincia” ocorreu no tempo “do Provincial e também Definidor Geral Fr. Domingos da Ressureição” tendo sido financiada com as esmolas dos devotos e da “Província “. Podemos deduzir, pela lógica cronológica do texto, que em 1728 as obras já estariam concluídas.

Em datas próximas daquelas em que decorreu a reforma do Convento, estava a ser construída, não muito longe dali, a “nova ermida de nossa senhora da Piedade “, cujo projecto, Celso Mangucci considera provável ser de João Antunes. Estaria igualmente a decorrer a remodelação da Igreja Matriz de Santa Iria, que segundo Rosário Carvalho (Igespar) , “apesar dos investigadores não incluírem esta igreja no conjunto de obras atribuídas ao arquitecto régio João Antunes, é difícil não deixar de assinalar a semelhança relativamente a outros templos da sua autoria”.

O convento nos séculos XVIII e XIX

As informações mais concretas deste período resultam de uma primeira leitura do inventário que foi feita em consequência da extinção das Ordens Religiosas em 1834 O convento seria muito pobre á data do inventário e muitos bens já teriam sido retirados (existe a possibilidade de que algumas das pinturas e esculturas que se encontram na Igreja Matriz de Santa Iria seriam originárias de lá). O complexo edificado seria composto por igreja com coro (em bom estado); capela; livraria; dormitório; despensa; cozinha e refeitório; casa do capitulo; alpendre (onde se situava a capela que tinha duas imagens - Sr. Morto e Nossa Senhora); um claustro com casa de hospedaria e a cerca.

Antes da propriedade ter sido arrendada as chaves ficaram à guarda, primeiro da "respeitada senhora de Pirescouche” - Maria do Carmo e mais tarde de um lavrador do mesmo lugar chamado Simplício Vicente. Estes terão ficado como guardiões do convento na ausência do Frei José da Espectação, que possivelmente iria lá pernoitar. O documento refere que ele passou a ser padre no convento das Franciscanas de Vialonga.

Em 1836 ainda lá se encontrava e provavelmente seria ele o protagonista das histórias que as figuras mais anciãs de Pirescouche tinham escutado dos seus avós e nos relataram.

De propriedade agrícola ao abandono - Séculos XX e XXI

Em data incerta nos finais do Século XIX ou princípios do século XX. O Sr. Joaquim Clemente Bigode, de Vialonga comprou a propriedade por cerca de seiscentos mil reis. A compra da propriedade tinha como objectivo principal a exploração agrícola da parte rural tendo a família utilizado a edificação, parte para habitação e parte como armazéns e estábulo (por exemplo a “sacristia” era utilizada para guardar animais). Esta família era também rendeira da Quinta do Castelo.

Os produtos, essencialmente hortícolas, eram vendidos primeiro na Praça da Figueira e mais tarde na Praça do Campo Grande. Por volta de 1950 a Construção da “ A1 “ implicou a expropriação de parte dos terrenos da quinta do Convento e destruição de algumas edificações. Actualmente a propriedade pertence, ainda, a descendentes do Sr. Joaquim Bigodes, (uns moradores em Benavente e outros do Bairro das Duas Portas, perto de Pirescouche). O edifício que terá sido habitado até cerca dos anos 60 do século XX, encontra-se devoluto (servindo aparentemente de armazém). A propriedade é pontualmente e parcialmente cultivada.

Desde 2007 que a Quinta do Convento está à venda sem, ao que conste, tenham aparecido interessados. A Câmara de Loures, no âmbito da Revisão do PDM (em curso), no documento de “Actualização do Levantamento do P.C.C. no Concelho/Aglomerados com interesse urbano “ (versão de Janeiro de 2007), elaborado pela divisão de Planeamento Urbanístico, no capítulo referente a “Pirescoxe”, (pp 186 -192) indica-o na categoria de edifício Notável (em mau estado de conservação, devoluto e abandonado). Refere-o como uma das potencialidades da envolvente do núcleo urbano “encarando-se a possibilidade da sua recuperação”.

"in http://www.santairiadeazoia.info/"

A Cache

Do local onde a cache se encontra podem observar o Convento, que ainda se encontra à venda. Para encontrarem a cache basta retirarem o que está por cima. Mas Deixem tudo arrumadinho. O container é pequeno, mas pode alojar pequenos TB e GC.O FTF terá um tesouro.

Additional Hints (Decrypt)

Hz cbfgr frz vyhzvançãb!!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)