Ermida de S. João Baptista
- Torres Vedras -
Não se sabe a data da sua fundação. No entanto, e de acordo com os
editores da 2ª edição de Madeira Torres, já existia no ano 1336,
conforme referido em documentos da matriz de S. Pedro. Nesses
mesmos documentos, e ainda segundo os referidos editores, também se
achava uma licença do prelado, do ano de 1560, para nela se poder
dizer missa porque tinha sido acabada de fazer de novo pelos
mordomos do santo, por estar "velha e a cair".
Durante as invasões francesas foi transformada em paiol de
polvora.
Finda a guerra foi a mesma, juntamente com as casa contiguas,
reedificada, tendo sido gasta grande soma de dinheiro.
Actualmente, e após um grande restauro efectuado no final do séc.
XX, é utilizada como capela mortuaria do cemitério de S. João, que
lhe fica anexo.
Em tempos antigos faziam-se nesta ermida festejos a S. João (a 24
de Junho), que eram muito concorridos. Estes festejos incluiam uma
corrida de touros que se realizavam na praça de touros existente na
Varzea ou, quando esta não existia, numa provisória que era montada
para a ocasião.
Sobre estas festas, referem os editores de Madeira Torres que
"Ainda em 1755 a camara fez a eleição do juiz, escrivão, mordomo e
ermitão para a festa de S.João do ano seguinte. E ainda em 1758 fez
armar praça de touros e correu-os".
Em 1847 foi descoberta na capela-mor uma lápide romana, que se
encontra actualmente no Museu Municipal.
Desde 1535 e até, pelo menos, ao inicio do séc. XIX existiu nesta
ermida uma irmandade denominada "da Cêra do Corpo de Deus".
Junto a esta ermida houve um recolhimento, fundado pouco antes do
terramoto de 1755.
DESCRIÇÃO
Ampla, tem apenas um altar. No entanto, conforme refere a 2ª edição
de Madeira Torres e antes da reedificação que sofreu após as
invasões francesas, teria 5 altares.
IGREJA DE SANTIAGO
Encontramos em relevo, na sua fachada, um portal de tradição
manuelina. Do século XVI são ainda a pia baptismal, afim da que
existe na Igreja de Santa Maria do Castelo, e a escada de caracol,
de pedra, que comunica com o coro alto, assente este em três arcos,
dos quais o do meio é maior e abatido.
O cadeiral é um bom espécime da talha maneirista, valorizado pela
data de 1634. Encontramos também a sua nave, muito larga, de
abóbada de berço de grandes caixotões muito simples, está hoje
praticamente vazia.
Avulta contudo o belo púlpito do século XVII, excelente peça toda
de mármores que enche opulentamente o templo.
Na capela-mor, de abóbada de cruzaria simples, o retábulo de
colunas salomónicas assenta sobre um friso de mármores embutidos.
São, porém, os altos cilhares de azulejos setecentistas, de grande
efeito decorativo, que valorizam esta capela.
A Cache:.
Nas coordenadas publicadas deveram descobrir em que séculos se deu
a reconstrução da Igreja..
Se for século XV a XVI deveram seguir para as seguintes coordenadas
- N39º05.447 W09º 15.490
Se for século XVII a XVIII deveram seguir para as seguintes
coordenadas - N39º05.423 W09º 15.570
Se for século XVI a XVII deveram seguir para as seguintes
coordenadas - N39º05.483 W09º 15.338
A "gerência" agradece, se possivel, uma foto do primeiro ponto no
log de found.