Armínio, o chefe
tribal germânico, que servira no exército romano e havia ganhado a
cidadania romana, avisou Varus de uma revolta germânica, a qual
deveria ser reprimida o mais rápido possível. Indicou-lhe um atalho
na Floresta de Teutoburgo, uma área com bosques impenetráveis,
cheios de colinas e barrancos como local ideal para combater a
revolta. Um terreno portanto, que obrigava a já heterogénea coluna
romana, a estirar e desordenar ainda mais as suas fileiras. No
entanto, outros generais mais experientes, assim como o germano
Segestes, de confiança de Varus, avisaram-no de que Armínio poderia
estar a planear um acto de traição. O pouco experiente Varus não
ouviu os conselhos, e seguiu pela floresta indicada, onde os
romanos sofreram uma emboscada, e foram terrivelmente
massacrados.
Uma aliança de tribos germânicas chefiada
por Armínio (ou Hermann), da tribo dos queruscos, emboscou e
dizimou três legiões romanas, lideradas por Públio Quintílio Varus.
Como resultado a batalha estabeleceu o Rio Reno como fronteira do
Império Romano pelos séculos seguintes, facto que estabeleceu uma
importante distância entre as culturas romana e germânica, assim
como o declínio da influência romana em todo o
Ocidente. |