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Situado no centro do Ribatejo, o Entroncamento foi elevado a vila em 1932 e a cidade a 20 de Junho de 1991. Nasceu em meados do séc. XIX, com os alvores da construção ferroviária, e começou por ser uma simples estação de caminhos-de-ferro. O seu topónimo deriva do entroncamento que aí se formou, com a junção das Linhas do Norte e do Leste.
Ponto de paragem obrigatória para quem mudava de uma linha para a outra, recebia, nessa altura, viajantes ilustres que aí almoçavam ou jantavam, pelo que escritores à semelhança de Hans Christian Andersen, Ramalho Ortigão, Eça de Queiroz e Alberto Pimentel, entre outros, se lhe referiram nas suas obras literárias.
Graças ao desenvolvimento dos caminhos-de-ferro e às respectivas estruturas de apoio aí construídas, o Entroncamento era, a meados do séc. XX, e depois do Barreiro, o segundo meio operário do país. A partir dos anos setenta, com a introdução de novas tecnologias, assistiu-se à diminuição da mão-de-obra e à implementação de novas profissões, factor que não ditou a decadência da cidade.
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De entre o seu património histórico destacam-se a Capela setecentista de S. João Baptista, o Chafariz das Vaginhas, datado do início do séc. XX, e os Bairros Ferroviários. No seu total seis zonas habitacionais construídas no séc. XIX para os funcionários dos caminhos-de-ferro, os bairros apresentam diferentes estilos e dimensões. Os mais interessantes são os Bairros do Boneco, Vila Verde e Camões, este último assinado por dois arquitectos de culto - Cottinelli Telmo e Luís da Cunha.
O complexo ferroviário do Entroncamento, o maior do país, alberga várias empresas, tais com a C.P. - Combois de Portugal, a EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, a Rede Ferroviária Nacional - REFER EPE e Railtech Porsol - Produtos e Serviços Ferroviários, bem como o Museu Ferroviário.
A estação do Entroncamento, possui ligação a autocarros e taxis, bem como parque de estacionamento.
É uma estação sem barreiras arquitectónicas e com serviços complementares, tais como: W.C., sala de espera, telefones públicos, caixas multibanco e bar.
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Acima podem ver a maquete digital da Rotunda de Locomotivas do Museu Ferroviário e suas redondesas.
Foi a primeira construção executada pela Fundação do Museu Nacional Ferroviário, que agora alberga algumas locomotivas e duas carruagens. Trata-se de um edifício de linhas arrojadas mas ao mesmo tempo simples para não ofuscar as preciosidades que recolhe.
Esta obra, da autoria do Arquitecto Abílio Junqueira, foi financiada pelo PIDDAC/Transportes e pelo POC – Programa Operacional da Cultura e teve o seu arranque na tarde de 24 de Março de 2007, quando numa operação de grande aparato logístico foram retiradas as carruagens e locomotivas, da antiga rotunda (ou redonda, como é conhecida entre os ferroviários).
A Rotunda de Locomotivas é o elemento mais característico do Depósito a Vapor, uma estrutura edificada que servia para recolha do material circulante. No seu interior apresenta 13 vias que confluem para uma placa giratória, que por sua vez conecta com as vias da estação e inverte a marcha das máquinas.
Esta é uma reinterpretação da antiga “cocheira de locomotivas”, de forma concêntrica, que aqui existira noutros tempos, acabando por ser implodida pela CP em 1976, com a ajuda da Engenharia Militar e três cargas de dinamite, tal era a resistência do edifício. Pertencente à Estação do Entroncamento, esta era uma das duas Rotundas que aqui existiam, com duas placas giratórias. Na gíria ferroviária este edifício é muitas vezes tratado por “Redonda”.
A nova Rotunda serve agora de espaço expositivo do Museu Nacional Ferroviário, onde estará exposto algum material circulante, que não só locomotivas a vapor. Aqui poderá ser também apreciado outro tipo de material circulante, com outras formas de energia, como o diesel, para além de algumas carruagens, como a Carruagem-Hospital e a Carruagem Presidencial, utilizada pelos presidentes Carmona, Craveiro Lopes e Américo Tomás. Uma carruagem de primeira classe, quarto-hotel, apta a reuniões e refeições dignas e austeras.
Se possível juntem uma foto da/na estação ao log.
Peço a máxima descrição, principalmente se fizerem a cache de dia visto ser uma zona muitíssimo movimentada.
A melhor altura é mesmo à noite.
Divirtam-se e boas cachadas.
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A CACHE:
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Para encontrarem as coordenadas da cache terão que responder a algumas questões:
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Em que ano foi colocada a locomotiva a vapor 135 no jardim em frente à estação, agora “substituída” pelo Monumento ao Ferroviário, uma estrutura em aço cortene com 8,5 metros de altura?
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= A
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A que dia de Fevereiro foi retirada a locomotiva a vapor 135 do referido jardim?
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= B
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De que década è a Carruagem Presidencial que pode ser encontrada na Rotunda das Locomotivas?
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= C
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O topónimo da localidade do Entroncamento, deriva do entroncamento que aí se formou, com a junção das Linhas do Norte e do Leste, em que ano?
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= D
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A que dia de Junho foi inaugurada a Rotunda das Locomotivas?
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= E
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Em que década faleceu José Duarte Coelho, responsável pela criação da freguesia do Entroncamento e pela sua elevação a concelho?
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= F |
N39º 27.(A-B-C-1244) - W008º 28.(D-E-F-1394)
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