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Tourém Multi-cache

Hidden : 3/13/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Tourem

Tourém está associada à fundação de Portugal.
No século XII, sob a tutela protectora do Castelo da Piconha, a quem fornecia os bens e recursos para sustentar as lutas que se desenvolviam, primeiro na reconquista cristã e, depois, na independência de Portugal, Tourém assume um papel muito importante.
Tourém é feita vila com a carta de foral de D. Sancho I, por volta do ano 1200 (entre 1185 e 1211) e sede administrativa da honra de Tourém, uma das seis famosas honras de Barroso (as outras eram Gralhas, Meixedo, Padornelos, Padroso e Vilar de Perdizes).
Tourém teve, a partir dessa altura, Câmara, Vereação e Juíz.
Com o desaparecimento do Castelo da Piconha, por volta de 1650, Tourém assume-se como o centro politico administrativo e económico da honra de Tourém, substituindo, nos cartórios da Administração Pública, a designação de concelho do Castelo da Piconha por concelho da Honra ou Vila de Tourém.
O concelho de Tourém foi extinto na reforma de Passos Manuel de 1836.

Freguesia do Concelho de Montalegre, situada a uma distância de 30 km da sede do concelho e integrada na área protegida do Parque Nacional da Peneda Gerês.
Tourém, aldeia com 185 habitantes, é a freguesia mais visitada pelos Galegos, pois é comum dizer-se que é um dedo português metido na Galiza.
Segundo Manuel Dias, na obra Montalegre Terras de Barroso “Tourém foi a sala de visitas do concelho. Era e, sin embargo, como dizem nuestros hermanos, continua a ser a terra mais visitada por Galegos...” (Dias, 2002: 129)
Em termos climáticos, Tourém, à semelhança do resto do concelho apresenta um clima frio e rigoroso, com neve e gelo e com verões bastante quentes.
Aproveitando a corte do Boi do Povo para evidenciar a Identidade cultural, funciona em rede com o Centro Interpretativo em Montalegre, abordando as seguintes temáticas: “O Boi do Povo, as relações com a vizinha Espanha, o Couto misto, o sistema de regadio, o castelo da Piconha, o contrabando, os modos de produção local, as alfaias agrícolas e a venda de artigos artesanais.

Couto Misto - O caminho previligiado

Embora se desconheça a origem de sua instituição, ligada desde a Baixa Idade Média ao Castelo da Piconha, posteriormente vinculado à poderosa Casa de Bragança, constituía-se numa pequena área fronteiriça de cerca de 27 km² com organização própria, que não estava ligada nem à Coroa de Portugal e nem à da Espanha. Entre os direitos e privilégios deste pequeno território encontravam-se o de asilo para os foragidos da justiça portuguesa ou espanhola, o de não dar soldados nem para um reino nem para o outro, o de isenção de impostos, o de liberdade de comércio (como o sal, objecto de estanco até 1868), a liberdade de cultivos como o do tabaco, e outros.

Até à assinatura e entrada em vigor do Tratado de Lisboa (1864), em 1868, celebrado entre Portugal e Espanha, cada habitante do Couto elegia livremente a nacionalidade espanhola ou portuguesa. A partir do Tratado, os seus domínios passaram para a soberania da Espanha, integrados nos Concelhos de Calvos de Randín (aldeias de Santiago e Rubiás ou Ruivães) e Baltar (aldeia de Meaus ou Meãos). Em contrapartida, passavam para a soberania de Portugal os chamados "povos promíscuos", até então divididos pela linha da raia, actuais Soutelinho da Raia, Cambedo e Lama de Arcos (Chaves)

Os habitantes do Couto dispunham de um caminho neutro, de cerca de 6 km de extensão, que, partindo do Couto, atravessava as terras de Calvos de Randín, na Galiza, e de Tourém, em Portugal, seu destino. Era delimitado por mourões ou marcos de pedra, marcados com diversos sinais, como cruzes.

Utilizado para o trânsito de pessoas e de mercadorias, as autoridades de ambos os países não podiam realizar nenhuma apreensão dentro de seus limites (nem de contrabando), nem de molestar seus usuários.

Forno do Povo

Edifício inteiramente de pedra. A fachada principal é sustentada por trés pesados e grossos gigantes sobre os quais descarregam os arcos que internamente sustentam a cobertura.
No interior pode observar-se frente à porta, o tendal, lage comprida, coberta de colmo de centeio, sobre o qual é colocado o lençol que embrulha a massa trazida de casa pelas mulheres e onde estas tendem o pão. A direita, sobre um balcão de pdraa, está o forno. No lado oposto, saliente da parede fica uma copeira. todas as segundas-deiras há um homem, o quentador, a quem cabe a vez de aquecer o forno. Essa tarefa é distribuida ao longo do ano "à roda pelo povo".
"Atrás do quentador" marcam-se as "vezes para cozer", cozendo de cada vez três ou quatro vizinhos".


A Cache

Multi simples que vos "obrigará" a conhecer o forno do povo, passeando pelas ruas de Tourém. O ponto final fica já perto da fronteira com Espanha, passando pela ponte sobre o embalse de Salas. As coordenadas são obtidas através da seguinte fórmula:

N41 55.5BA W7 53.9CD

onde ABCD é o ano que pode ser encontrado gravado dentro do forno (coordenadas iniciais)

Esta cache foi colocado durante os festejos do nosso 3º aniversário de Geocaching, do found #1000 do Fernando Rei e #700 do PatrolTeam. Que melhor lugar do que este para esses festejos, um local cheio de mística e história e na melhor companhia. Um local que já merecia à muito uma cache!

Additional Hints (Decrypt)

Ab puãb, qronvkb qr hzn crqen

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)