Skip to content

Ouguela Traditional Geocache

Hidden : 9/6/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Bem vindo/a a esta cache que o leva a conhecer a aldeia e o castelo de Ouguela, uma povoação raiana perdida e esquecida virada para Espanha, longe do nosso olhar...

Ouguela parou no tempo, visitar este lugar é hoje um regresso ao passado, ao tempo das guerras da Restauração, da Sucessão de Espanha ou das Laranjas. Aqui, o tempo parou e tirando os sinais de progresso evidentes, tudo à volta nos faz sentir a vivência do Sec. XIX.

A Raia é a fronteira entre Portugal e Espanha, mas é muito mais, é História e histórias, é gente e costumes herdados de gerações, é de uma beleza natural extraordinária. 
Longe das grandes cidades ficou um património intocado, vestígios de povoados pré-históricos e dos seus monumentos em pedra, fortificações e templos dos vários povos que conquistaram e defenderam estas terras a que chamaram suas, Celtas, Iberos, Romanos, Germânicos, Islâmicos, Castelhanos e agora Portugueses. 
Da mistura de todos os que por aqui ficaram resulta uma identidade cultural única que é mantida pelo povo da Raia, nos seus costumes e tradições, no seu artesanato e gastronomia, na arquitectura e no falar, mas principalmente na sua relação com a terra. 
Para as gentes da Raia a família, os vizinhos e a terra são o mais importante. Os ritmos são os do campo, das estações, do semear e do colher. Todos têm a sua horta e os seus animais, sempre dispostos a ajudar, a dar uma couve, umas laranjas ou um dedo de conversa.

[EN] Welcome to this cache which leads you to know the village and castle of Ouguela, a village lost and forgotten where you view Spain, away from our eyes ...

Ouguela stopped in time, visit this place is now a return to the past, the time of the wars of the Restoration, the Spanish Succession and the Oranges. Here, time stopped and taking the signs of progress evident all around us feel the experience of the XIX century.

Raia is the border between Portugal and Spain, but is much more, is history and stories, it's people and customs inherited from generations, is an extraordinary natural beauty.
Away from the big cities was a heritage untouched remains of prehistoric settlementsand stone monuments, fortifications and temples of the various peoples they conqueredand defended this land they called her, Celts, Iberians, Romans, Germans, Islamic,Castilians and now Portuguese.
Mix all the results that were here a unique cultural identity that is retained by the people of Raia, in their customs and traditions, handicrafts and gastronomy, architecture and language, but mainly in its relationship with the land.
To the people of the Raia family, neighbors and the land are the most important. The rhythms are those of the field, the seasons of sowing and reaping. All have their garden and their animals, always willing to help, to give a cabbage, a few oranges or a finger conversation.

[PT] A história de Ouguela

Ouguela é uma povoação da freguesia de São João Baptista, no concelho de Campo Maior, a 10 km da sede de concelho. Conta com cerca de 60 habitantes. Situada num monte escarpado, a 270 m de altitude, conserva intramuros casas dos sécs. XVII e XVIII.

Tem uma história que remonta a um castro pré-romano, foi ocupada por romanos, visigodos e muçulmanos antes de ser portuguesa. Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298, renovado por D. Manuel em 1 de Junho de 1512, retendo até à reforma administrativa de 1836 o estatuto de vila sede de concelho independente, altura em que foi integrada no vizinho concelho de Campo Maior. Entretanto, dado o seu declínio, cerca de um século depois, em 1941, foi anexada, como mero lugar, à freguesia de São João Baptista.

O seu castelo foi uma das praças-fortes que defendia periodicamente o Alto Alentejo das invasões castelhanas. Foi mandado edificar à roda de 1300, e cercado durante a crise de 1383-85, a Guerra da Restauração (1642 e 1662, tendo desta feita sido ocupado), a Guerra da Sucessão de Espanha (1709) e a Guerra das Laranjas (1801, ano em que foi de novo ocupado).

Uma lenda conta que, estando Ouguela cercada durante uma guerra, não se sabe qual, e não havendo possibilidade de contactar Campo Maior para pedir reforços, uma criança desceu pela figueira que se encontra ainda hoje pegada á muralha do castelo, transportando consigo a Bandeira e uma mensagem escrita. A criança que costumava brincar com um tamborzinho, conseguiu ultrapassar as linhas inimigas sem levantar suspeitas e correu até Campo Maior onde entregou a mensagem no hospital.
Esta lenda é hoje conhecida pela lenda do Tamborzinho e julga-se ter tido origem num facto real.

Dentro da muralha, a maioria das casas foram antigos quartéis ou habitações das famílias dos militares. A muralha do castelo (de forma poligunal irregular assemelhada a uma elipse) apresenta um sistema de baluartes, adaptado às técnicas novas de pirobalística que foram surgindo. A muralha antiga tem revelins, parapeitos, cortinas e avançados ângulos.

Esta simpática aldeia fronteiriça, tendo um grande peso na História de Portugal está hoje em completo abandono, degradando-se dia a dia. É pena, pois o seu castelo é de uma beleza extrema e será uma grande perda o seu desmoronamento.

Sofre da desertificação, característica das zonas do interior do país, restando em condomínio dentro do castelo quatro ou cinco casais idosos, aqueles que ainda vão sobrevivendo à custa dos produtos que a terra lhes oferece.

Ouguela definha numa lenta agonia que se arrasta há mais de um século. Perdida num recanto do território português bem junto à fronteira com a Espanha, desempenhou ao longo dos séculos uma importante função militar na prevenção e na defesa de invasões do país, por esta região tão permeável à passagem de exércitos até finais do século XVIII. Na fortaleza de Ouguela começava a linha que defendia o corredor das terras banhadas pelo Xévora, Caia e Guadiana, e que integrava as praças militares de Campo Maior, Elvas, Juromenha e Olivença.

Quando a evolução da arte da guerra ditou o fim das praças militares, Ouguela que nunca foi um grande povoado, viu-se condenada a uma inexorável decadência. Em finais do século XIX esteve quase a desaparecer.

Esse desaparecimento foi evitado pelo súbito interesse de um filantropo que se interessou vivamente pelo destino do pequeno povoado e resolveu aplicar os seus vastos recursos financeiros e a sua grande influência política em favor de Ouguela e dos seus habitantes. Chamava-se Carlos Ramiro Coutinho, era licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, reconhecido como um dos mais notáveis advogados de Lisboa, deputado que dera nas vista pelo brilho da sua oratória no parlamento e pelo vanguardismo social das suas ideias, íntimo da família real e de relação próxima com o rei D. Luís. Pelo casamento adquirira o título de Barão de Barcelinhos e, mais tarde, devido à sua acção humanitária, o de Visconde de Ouguela. Ainda é visível intramuros a casa do Governador (ou da Câmara) que terá sido também residência do Visconde.

 

  

A casa do Governador /The governor's house


[EN] The history of the Ouguela

Ouguela is a village in the municipality of Campo Maior, 10 km from the county seat. It has about 60 inhabitants. Situated on a steep hill, 270 m altitude, preserved homes of Intramural secs. XVII and XVIII.

It has a history dating back to a pre-Roman fort was occupied by Romans, Visigothsand Muslims before being Portuguese.

The castle was one of the strongholds that defended periodically Alentejo invasions Castilian. He was ordered to build the wheel in 1300, and surrounded during the crisis of 1383-85, the War of Restoration (1642 and 1662, having been busy this time), the War of Spanish Succession (1709) and War of the Oranges (1801, year he was againbusy).

Inside the wall, most of the houses were old barracks or housing of military families. The wall of the castle presents a system of bastions, adapted to new techniques that have emerged pirobalística. The old wall has ravelins, sills, blinds and advanced angles.
This charming border village, in a big way in the history of Portugal is now completely abandoned, degrading day by day. Pity, because his castle is an extreme beauty and will be a great loss to its collapse.

Suffers from desertification, characteristic of the interior areas of the country, leaving condo inside the castle four or five elderly couples, who will still survive at the expense of products that the land offers.
Ouguela languishes in a slow agony that has dragged on for over a century. Lost in a corner of the Portuguese territory and the border with Spain, for centuries played an important military role in the prevention and protection from invasion of the country, across this permeable to the passage of armies by the end of the eighteenth century. In the fortress of the line Ouguela began defending the corridor of land bathed by Xévora, Caia and Guadiana, which integrated the military squares of Campo Maior, Elvas, and Juromenha Olivença.

  

 

[PT] O local

O acesso a Ouguela faz-se do lado Português apenas pela estrada que sai do centro de Campo Maior até aqui. Já a chegar a Ouguela (a cerca de 10km de Campo Maior), terá uma bifurcação onde deverá virar às esquerda. Se seguir pela direira, irá ter logo a seguir a Ermida de N.Sra de Enxara, importante local de culto e peregrinação. Não deixe de fazer uma visita. Ali ao lado também merece destaque a Ponte Romana de N.Sra da Enxara, bastante arruinada. Ainda se conseguem encontrar alguns vestígios nas margens do rio, agora desviado do local.

Subindo a Ouguela, estacione nas imediações da Igreja. Aproveite para descer um pouco a encosta para norte para ir até à Fonte de N. Sra da Graça (aproveite para visitar a cache que aí se encontra), padroeira de Ouguela, e pelo caminho pare na fonte medicinal que se caracteriza por ter dois tubos de ferro. Dizem que estas águas têm propriedades medicinais, talvez por ser carbonatada e tendo uma composição química peculiar. O que é certo é que tem fama de ser benéficas para mazelas do estômago e intestinos.

Passe agora pelo aglomerado populacional extra-muros, onde as casas parecem ter parado no tempo...alguns idosos pela rua certamente lhe darão as boas tardes!:)

Volte à Igreja, que deve estar fechada, mas tente ver se consegue visitá-la. É um templo simples de uma só nave, mas de uma grande beleza. Destaco a porta lateral que dá para dentro do Castelo.

Siga agora para a porta principal do Castelo. Aprecie o brasão e armas que estão por cima da mesma. As armas com canhões fazem lembrar que Ouguela era um praça forte fronteiriça e em linha de vista com Albuquerque do lado espanhol era um posto avançado de vigia. Por isso mesmo se destaca a entrada em curva, a seteira do lado esquerdo da mesma e o buraco por cima da porta para despejo de azeite a ferver sobre o inimigo.

Já depois de entrar, uma placa colocada em 1989 lembra que um ex-Presidente da República esteve no local. Em frente, estão as ruínas da casa do Governador ou da Cãâmara, o edifício mais importante e trabalhado de Ouguela. Dizem que perteceu ao Visconde de Ouguela. Os trabalhados nas cantarias, nas somalhas e nos remates demonstram bem a importância que terá tido. Faça uma visita demorada.

Visite o aglomerado intra-muros, não deixe de visitar a cisterna e as casas que foram em tempos dos militares que viviam nesta praça forte. Hoje, dois ou três casais de idosos vivem ali e tentam preservar o que resta deste património. Estar aqui neste lugar é como estar de volta ao Sec XIX.

Suba à muralha e percorra-a na totalidade. Suba no fim à Torre de Menagem e aprecie a vista, especialmente para o lado espanhol e para Norte, até ao castelo de Albuquerque. No fim, procure a cache.

Deixo ainda umas recomendações adicionais:

- É um local que merece uma visita demorada. Conte com pelo menos 1h para ver o Castelo e Ouguela. Leve a família e as crianças.

- Seja cordial com os residentes. Estão habituados a turistas pontuais, mas não habituados a correrias.

Boa caçada! Espero que goste e conte a sua história no seu log.

 

 

[EN] The local

Access to Ouguela it is only by the Portuguese side of the road leading out from the center of Campo Maior here. Since coming to Ouguela (about 10km from Campo Maior), have a fork where you should turn to the left. If you follow the direira, will have immediately following the Chapel of Our Lady of Enxara important place of worship and pilgrimage. Do not miss a visit. There is also highlighted next to the Roman Bridge of Our Lady of Enxara quite ruined. Even if you can find some traces on the river, now off the site.

Climbing the Ouguela, park near the church. Enjoy a little down the slope to the north to go to the Source of N. Mrs. Grace (take time to visit the cache found there), patron saint of Ouguela, and by the way stop at medical supply that is characterized by having two iron pipes. They say these waters have medicinal properties, perhaps because it is carbonated and has a peculiar chemical composition. What is certain is that is reputed to be beneficial for ailments of the stomach and intestines.

Now pass through the cluster population outside the city walls, where the houses seem to have stopped in time ... some elderly people on the street certainly give you good evening :)

Return to the church, which must be closed, but try to see if you can visit her. It is a simple temple has a single nave, but of great beauty. Highlight the side door that faces inside the Castle.

Go now to the main door of the Castle. Enjoy the coat of arms and weapons that are above it. The weapons are guns Ouguela remember that it was a frontier fortress and line of sight with the Spanish side of Albuquerque was an outpost guard. Therefore the entry stands out in a curve, the loophole left side of the same and the hole above the door to dump boiling oil on the enemy.

Already after entering, a plaque placed in 1989 notes that a former President of the Republic was in place. Opposite are the ruins of the house by the Governor or Cãâmara, the most important building and worked Ouguela. They say the Viscount perteceu Ouguela. Worked in the quarries in closings somalhas and demonstrate the importance that will have had. Make a long visit.

Visit the intra-cluster walls, be sure to visit the tank and the houses that were once of the soldiers who lived in this fortress. Today, two or three elderly couples live there and try to preserve what remains of this heritage. Being here in this place is like being back in the nineteenth Sec.

Climb the wall and walk along it in full. Climb the end of the dungeon and enjoy the view, especially for the Spanish side and north to the castle of Albuquerque. In the end, look for the cache.

Still leave some additional recommendations:
- It's a place that deserves a long visit. Count on at least 1 hour to see the Castle and Ouguela. Take the family and children.
- Be friendly with the residents. They are used to tourists there, but not accustomed to raids.

Good hunting! I hope you enjoy and tell your story in your log.


 

 

[PT] A Cache

A cache encontra-se escondida junto à Torre de Menagem do castelo, é necessário entrar no mesmo e subir até junto da Torre, não sendo necessário subir até ao topo da mesma. A cache tem logbook, stashnote, lápis e afia e alguns itens para troca.

Espero que gostem!:)


Esta cache é um tupperware de tamanho small de medidas +/- 12x10x8cm.

Deixe-a exactamente como a encontrou, no mesmo local e bem tapada. Verifique que não está a ser observado enquanto retira e coloca a cache no sítio.

 

[EN] The Cache

The cache is hidden near the castle keep of the castle, you must enter the same and go up from the Tower, there is no need to climb to the top of it.  It have logbook, stashnote, pencil and sharpen and some items for exchange.

Hope you enjoy:)



This cache is a tupperware box of small measures + / - 12x10x8cm.

Leave it exactly as found in the same place and well covered.Check that there is to be observed while removing the cache and put in place.



Ah, e não se esqueça nunca/Oh, and never forget: Cache In Trash Out!

 

Boas Práticas para um Geocaching melhor. Colabore!

- Ao decidir procurar uma cache faça-o de acordo com o que é pedido pelo owner. Respeite a sua vontade e as suas recomendações, pois delas dependem a sua integridade e a da cache. Não destrua, não parta, não deixe mais que pegadas e não traga mais que fotografias.

- Leia bem o página da cache antes de começar a busca. Pondere bem os riscos, e se o nível de Dificuldade e Terreno está de acordo com os seus limites e objectivos. Não ponha em risco a sua vida e a a da cache, e se acha que não é para si não arrisque e passa à próxima. Nem todas as caches são para todos.

- Lembre-se que o Geocaching proporciona-nos aventuras e leva-nos a locais que de outra forma não iríamos conhecer e visitar, por isso quando for procurar uma cache vá com tempo, quer para conhecer bem o local, mas também para estar preparado para algum imprvisto que possa ocorrer.

- Tenha especial cuidado ao procurar o esconderijo da cache, certifique-se que não há ninguém por perto ou ninguém a ver. Caso haja seja o mais discreto possível. Não arrique caso tenha consciência que está a ser observado, e desista. Certamente terá uma nova oportunidade para lá voltar, e assim evita que a cache seja objecto de buscas indesejadas.

- Ao encontrar a cache faça sempre um registo escrito no logbook. Se necessário use frente e costas das folhas do mesmo, poupe papel.

- Tire fotos, muitas fotos, e não esqueça de as colocar no seu log online na página da cache.

- Quando fizer o log online faça-o de uma forma detalhada possível de modo a dar a conhecer a aventura que a visita ao local proporcionou. Se houver alguma sugestão ou recomendação a fazer ao owner aproveite e faça-o no log. Precisa de manutenção? O acesso foi dificultado? Mudaram a cache de sítio? Qualquer situação que lhe pareça anormal comunique, informe o owner, seja por log ou através de mensagem privada.


 

Additional Hints (Decrypt)

CG: Ab pnagb, rz onvkb, gncnqn pbz crqenf RA: Pbeare, qbja, pbirerq jvgu fgbarf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)