VG - S. Torcato Traditional Geocache

Mais um VG que passa despercebido. Como se refere abaixo, os VG podem ser de estruturas construidas para o efeito como as imagens abaixo, ou então utilizar construções edificadas. Este é o segundo caso, encontra-se na torre da igreja de S. Torcato, localizado a 313,69mts de altitude na torre da igreja.

Por aqui ja existiu uma escola de Cantaria (trabalho em pedra) e que dai resultou a propria igreja/basilica. Na giria popular, costuma-se dizer aqui pelo Norte, que quando uma casa (ou algo generalizado) nunca mais se acaba que é como as obras de S. Torcato, que segundo o mito rural diz que "não podem acabar". A Romaria Grande de S. Torcato, é em Julho, sendo uma das maiores romarias do Minho.

São Torcato
Em 719, o exército árabe, comandado por Muça, general de Tarik, aproxima-se de Guimarães. Tentando impedir este avanço, Torcato, bispo de Braga, dirige-se, com os seus fiéis, ao encontro do general árabe, tendo sido martirizado juntamente com mais 27 companheiros. Mais tarde, o seu corpo foi descoberto sob um monte de pedras, no local onde hoje se ergue a “capela da Fonte do Santo”.

Conta-se que um cego “viu” cair uma estrela precisamente no local onde se encontra a “capela da Fonte do Santo”. Então, o povo começou a cortar as silvas que cobriam o local, tendo descoberto o corpo daquele que viria a ser S. Torcato.

Tendo-se decidido remover dali o corpo, tomaram uma junta de bois para o efeito, só que estes, chegados a um determinado local, não andaram mais. Tal facto deu origem à construção de uma igreja naquele local para que o corpo lá pudesse permanecer. Mais tarde foi incluída no Mosteiro de S. Torcato.

O Santuário
Em 7 de Maio de 1825 inicia-se a construção do primeiro santuário, com base num projecto do arquitecto vimaranense Luiz Ignácio de Barros Lima. Deste templo apenas se concluiu a capela-mor, onde a 4 de Julho de 1852 foi exposto o corpo de S. Torcato.

O actual Santuário foi construído a partir de um projecto, de 1868, do arquitecto alemão Bohnfledt, alterado posteriormente pelo arquitecto português Marques da Silva. É uma obra de arte invulgar, construída em granito, cor de cinza. Em 1892, foram colocados os dois anjos de pedra sobre o pórtico. Inaugurado em 1946, este templo, não chegou a ser concluído. Por executar ficaram a capela-mor, as capelas laterais e a cúpula do transepto. As obras recomeçaram em 1982, estando quase concluídas. Na sua estética, misturam-se elementos do gótico, românico, renascentista e clássico. A fachada apresenta duas torres, em agulha e um pórtico de estilo indefinido e, na parte superior, um varandim em arcaria, a que se tem acesso pela escadaria da torre. A esta sobrepõe-se um nicho, com a estátua de S. Torcato, encimada por uma cruz. O carrilhão, de 14 notas, tem uma tonalidade musical ímpar e criou uma tradição própria no bimbalar dos sinos.

A planta, em forma de cruz latina, de braços alongados, é de uma só nave, coberta por uma abóbada ligeiramente abatida.

Vértices Geodésicos:

Conjunto de todos os vértices geodésicos e das suas relações geométricas, distribuídos pelo país, colocadosem posições dominantes de forma a garantir intervisibilidade, devidamente coordenados. Estão materializados através de diversas formas geométricas, como pirâmides ou troncos de cone sobre cilindros (bolembreanas) ou são coincidentes com estruturas já existentes.

A rede geodésica portuguesa é formada por vértices geodésicos que se dividem em três ordens de importância:

1ª Ordem - pirâmides distando 30 a 60 km

2ª Ordem - cilindro + cone listados distando 20 a 30 km

O número de vértices existentes na totalidade do território (Portugal Continental e Regiões Autónomas) é, actualmente, de cerca de nove mil, repartidos por vértices de: Continente: 1ª Ordem (cerca de 120), 2ª Ordem (cerca de 900) e 3ª Ordem (com uma densidade aproximada de 1 vértice por cada 10 km²) Arquipélago dos Açores: cerca de 500 Arquipélago da Madeira: cerca de 150 A RGN é a infra-estrutura básica onde se apoia toda a cartografia do País, e que serve todos aqueles (empresas, autarquias e outros organismos públicos e privados) que, por força das suas actividades, necessitam de referenciar geograficamente os seus projectos (os Planos Directores Municipais, por exemplo).

O Centro Geodésico de Portugal, está situado na Serra da Melriça, freguesia e concelho de Vila de Rei, distrito de Castelo Branco.

Encontrando-se a uma Altitude máxima ao Nível do Mar de 592m (anm/asl) é delineado fundamentalmente pelo Marco Geodésico padrão, pelo Museu da Geodesia e áreas envolvente de apoio e estacionamento.

O Marco Geodésico, é conhecido popularmente por "Picoto da Melriça", sendo constituído por um vértice geodésico de 1ª ordem, piramidal, em alvenaria com 3 metros de base e 9 metros de altura e está desde á muito associado à história da cartografia moderna em Portugal. Esta iniciou-se no século XVIII, no reinado de D. Maria I, quando a soberana convidou a Academia Real da Marinha, a iniciar os trabalhos de triangulação geral do território, para a realização da Carta Geográfica do Reino.

A importância do Marco Geodésico padrão, resulta de que foi a partir deste ponto, que se deu início à marcação dos restantes 8.000 vértices geodésicos de Portugal Continental.

As coordenadas do Marco Geodésico são: latitude: N39º 41´ 40,14" longitude: W8º 07´ 49,80" que corresponde ao Maidenhead Locator IM59wq. Nele pode-se encontrar a geocache (GC1E4NM) integrada nas caches Lusitani.


A CACHE:
A cache é uma embalagem tradicional pequena de plástico. Contem logbook e stashnote. Deixem como encontraram, tapada com aquela pedrita. O sitio onde está a cache é muito movimentada MAS está facil acesso.
Sempre que possivel façam C.I.T.O. ("cache in trash out" que é como quem diz "faz a cache recolhe lixo") e divirtam-se.

Espero que gostem.

Mais uma cache by:

ENJOY!