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REGIMENTO DE INFANTARIA 14
O actual RI 14 descende das unidades formadas na região da Beira Alta após a Restauração de 1640 que defenderam a fronteira Beirã das incursões de tropas espanholas – o Terço de Almeida (1642) e o Terço de Penamacor (1642) – ambos recrutavam nas comarcas de Viseu, Guarda e Castelo Branco.
Pela reforma de 1707, segundo os moldes de França, os antigos Terços passam a denominar-se Regimentos até aos nossos dias, designando-se cada um pelo apelido do mestre de campo ou terra em que fazia guarnição e tinha quartel permanente.
Um Batalhão de Caçadores, designado por Batalhão de Caçadores da Beira foi mandado organizar em Viseu, em 20 de Junho de 1808, por ordem da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino, do Porto. Pela reorganização de 28 de Outubro de 1808, este Batalhão foi incorporado no exército com a designação de Batalhão de Caçadores Nº 4. Ainda em 1808 é mandado levantar, em Viseu, o Regimento de Infantaria 11.
No período conturbado que se seguiu principalmente na década de 1820, nas lutas entre liberais e absolutistas, o RI 11 foi extinto por se ter revoltado contra el-rei D. Pedro IV (1826), tendo-se reunido mais tarde, novamente sob a bandeira de D. Miguel. Vieram, no entanto, a ser definitivamente extintos em 1834 pela Convenção de Évora-Monte.
Só em 27 de Março de 1841 entra em Viseu pelas 2 horas da tarde, o Batalhão de Infantaria Nº 24, vindo de Viana do Castelo, acompanhado da respectiva banda, indo albergar-se no quartel da Ribeira. Por novo plano para a organização da Infantaria, datado de 28 de Novembro de 1842, o BI 24 passou a designar-se por Regimento de Infantaria Nº 14, desde esta data o RI 14 manteve sempre o seu quartel permanente em Viseu.
Além do descrito o RI 14 tem ainda participações de destaque em :
- I Guerra Mundial - Na defesa das possessões ultramarinas, com um batalhão em Angola e integrado no Corpo Expedicionário Português, combatendo na Flandres, tendo sido condecorado com a Cruz de Guerra de 1ª classe.
- II Guerra Mundial e o Pós-Guerra - Em Angola, nos Açores e na Índia Portuguesa, em Goa.
- Guerra do Ultramar (1961-1974) - Em Angola, Mocambique e Guiné
- 25 de Abril de 1974 - A Unidade teve no 25 de Abril de 1974 uma participação activa e um papel preponderante no desenrolar das operações que conduziram à implantação do regime democrático em Portugal. Devido a esta participação e por Decreto de S. Ex.ª o Presidente da República o RI 14 foi agraciado, no ano 2000, com a Ordem da Liberdade, que se destina a distinguir serviços relevantes prestados à causa da democracia e da liberdade
- Na actualidade com missões sob a égide das Nações Unidas ou no ambito da NATO em Timor (2000/2001), no Teatro de Operações da Bósnia-Herzegovina, em 2003, e no Kosovo, em 2005 e em 2007-08, constituindo neste caso a força de reserva do Comandante da Força da NATO – KFOR.
O Regimento de Infantaria Nº 14, para além do rico historial de que é herdeiro, evoca toda uma época, anterior à formação da nacionalidade, que tão fortemente caracterizou o povo da região Beirã onde esta guarnição militar está inserida. Este povo Beirão, talhado na mesma paisagem e feito da mesma têmpera dos Lusitanos de Viriato, tem sabido, ao longo da História de Portugal, não desmerecer da coragem e sagacidade patentes nas acções da ardilosa guerrilha de Viriato contra os Romanos, bem como de um incalculável impulso para a liberdade e independência, evocado e glorificado nos Lusíadas e consagrada como símbolo do espírito de liberdade e independência dos Portugueses. “Infantes de Viriato” é a denominação tradicional dos seus militares, Viriato é o seu patrono e o lema do Regimento é um verso dos Lusíadas relativos ao pastor guerreiro: “cuja fama ninguém virá que dome”.
O historial do RI 14 nos últimos 168 anos não pode ser dissociado da Cidade de Viseu e da região da Beira Alta onde se insere. O RI 14 é a Unidade Regimental do Exército Português que se encontra sediada há mais tempo na mesma localidade, ininterruptamente.
A CACHE
Para encontrar a cache vai precisar de duas coisas : um código e a coordenada final.
1 - Código - para encontar este código, de três algarismos, deve dirigir-se ao Ponto l e desde aí contar o número de guaritas (A) até ao Ponto 2. As guaritas são pequenas torres com aberturas que têm como função servirem de protecção aos sentinelas. O código é o número de guaritas multiplicado por111. Código = A x 111
2- A Coordenada Final -para a encontrar vai ter que fazer uma rápida pesquisa sobre a hierarquia e distintivos do Exército Português e encontrar as devidas correspondências, esta deve ser feita segundo o número de estrelas, galões ou divisas. Fácil e apenas com fim pedagógico.
Latitude - N 40º (Tenente General)(2xGeneral) . (2xTenente Coronel)( 2xCoronel + Brigadeiro General)(Soldado)
Longitude - W007 (Capitão+Tenente)(Furriel+Major).( Segundo Sargento+Primeiro Cabo)(2xPrimeiro Sargento)( Segundo Cabo)
A Cache
A Cache é do tipo regular, contém logbook, lápis e objectos para troca.. Dado o seu carácter urbano e a proximidade das instalações militares pede-se o habitual cuidado e descrição.
 
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