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Montanhas Nebulosas [PNPG] Multi-cache

Hidden : 9/8/2012
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Esta cache foi colocada aquando de uma travessia pela linha de fronteira do Parque Nacional Peneda-Gerês [PNPG] e a sua descoberta implica uma caminhada com mais de 80 quilómetros. Antes de iniciarem esta odisseia informem-se e preparem-se muito, muito, muito, bem!

Para lá das Montanhas Nebulosas, frias,

Entrando em cavernas, calabouços cavados,

Devemos partir antes de o sol surgir,

Em busca de tesouros há muito esquecidos.

   J.R.R Tolkien, "O Hobbit"

No princípio, é a ideia; não nasce, aparece. Sempre ali esteve escondida, à espera do momento certo, como um anel que repousa no fundo de uma caverna de uma montanha à espera da pessoa certa para se revelar. É então que a nossa imaginação é subjugada pela sua vontade. As ilusões do dia-a-dia são espelhos de uma vida inacabada. Tentamos conjugar o destino na nossa consciência e acreditamos, por um momento quase fútil, que seremos capazes. Apenas o tempo nos separa do que jaz à nossa frente e esse, como sabemos, passa a correr.

As dúvidas e os medos toldam-nos depois a consciência; questionamos quem somos e esquecemos quem fomos. Entre o emaranhado de pontas soltas, percebemos que mais vale desistirmos de entender a meada. Deslizamos com um sorriso triste entre a ambiguidade perene do bem e do mal. Queremos desistir; ir para o espaço-casa da nossa memória, para lá das quatro paredes que nos abrigam. Porém, não desistimos e avançamos ao arrepio da esperança.


Ao olharmos à nossa volta notamos que não estamos sós; formamos uma irmandade e um propósito. Deixamos de ser nós e passamos a viver todas as vidas daqueles que estão connosco. Apoiamos as fraquezas e inventamos forças. Traçamos um destino e uma história: atravessar as Montanhas Nebulosas apenas e só para nos reencontrarmos do outro lado. O nada e o tudo unidos num momento único. Somos um e todos em cada instante; cada um carrega o seu anel, histórias e memórias de outros tempos.

Em certos momentos percebemos a nossa essência a definhar; o olhar baixa em tristeza e dor e sentimos que não conseguiremos dar nem mais um passo. Levantamos depois as perspetivas e vislumbramos quilómetros de picos de montanha onde sabemos que teremos de passar e, continuamos. É então que notamos que, na realidade, nunca soubemos quem éramos. Vingamos as fraquezas e, continuamos.


A montanha, perene como o tempo, acompanha o nosso percurso. Entre o silêncio das fragas há algo inefável que perpetua a nossa existência para lá de quem somos; um regresso às brumas das nossas origens, verdadeiras e intemporais.

No final, reinventamos forças e subimos ao monte da perdição, cálice do mundo, encontrando por fim, entre o horizonte, o consolo por todas as dificuldades vividas. Atiramos o anel às profundezas e voltamos com um sorriso, apenas isso. Os outros, esses, nunca saberão o que pendeu sobre as suas vidas, entre o que ganharam e perderam, enquanto atravessávamos as nossas Montanhas Nebulosas.





A CACHE

Ao longo desta experiência irão ser confrontados com dificuldades de vários níveis, tanto físicos como psicológicos e, dependendo da forma como a desejarem concluir e da vossa condição física, poderão ter que ir para além dos limites que julgam conhecer.

A cache inicia-se em Castro Laboreiro, termina perto de Pitões das Júnias e pelo meio passa em três distritos e atravessa as serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês, sendo que o intuito primordial foi aproximar o percurso da linha de fronteira do PNPG e, concomitantemente, entre Portugal e Espanha. Existem contudo passagens mais complexas, dada a morfologia do local e outros problemas associados a restrições de acessibilidades, que fizeram com que durante a sua colocação tivéssemos que ziguezaguear entre os dois países. Porém, de um modo geral, numa primeira parte o percurso acompanha a fronteira definida por linhas de água, nomeadamente o Rio Laboreiro e a Albufeira do Lindoso, e numa segunda parte pelos marcos de fronteira.



O PNPG tem definida uma Zona de Proteção Total [ZPT] onde é expressamente proibido aceder sem autorização para tal. Nenhum dos pontos intermédios desta cache se encontra em ZPT ou tão pouco é necessário que entrem em ZPT para os visitar, sendo que naturalmente o desaconselhamos. Existem para todos eles opções distintas de acesso, em particular por Espanha. Assim, declinamos qualquer responsabilidade sobre as eventuais consequências se, ao procurarem esta cache, entrarem em alguma ZPT.

Caso estejam interessados em vivenciar esta odisseia, deverão seguir os seguintes passos:

Ponto 1

No local, nas coordenadas publicadas, existe uma placa que tem um número no canto superior direito formado por três algarismos. Sejam ABC os algarismos referidos. Sigam depois para:

N 42º 00. A(B+C+C)(A+B+C)

W 008º 09. (B+C+C)(B+C)(A+C)

Ponto 2

No local existe uma placa que tem um número formado por três algarismos no canto superior direito. Seja D o último algarismo referido. Sigam depois para:

N 41° 57. D(B+D)(A+C)

W 008° 09. (A+D)B(C-B-A)

Ponto 3

No local existe uma placa. A distância assinalada para a Casa do Frade está referenciada na forma “0,E4”. Seja E o segundo algarismo referido. Sigam depois para:

N 41º 55. (B+C)EB

W 008º 12. B(D-C)(B+D)

Ponto 4

No local existe uma estrutura de cimento cujo topo tem alguns ferros salientes. Seja F o número de ferros salientes visíveis. Sigam depois para:

N 41º 55. (F-A)AF

W 008º 12. E(B+C)(D-E)

Ponto 5

No local existe uma placa que tem um número formado por três algarismos. Sejam GHI os algarismos referidos. Sigam depois para:

N 41º 52. (G-A)FA

W 008º 12. (A+I)(H-F)(E-B)

Ponto 6

No local existe uma placa. Considerem o dia, formado por dois algarismos, referido na placa. Sejam JK os algarismos referidos. Sigam depois para:

N 41º 49. IKE

W 008º 09. (K+A)I(D-E)

Ponto 7

No local existe um marco de fronteira onde estão esculpidos dois algarismos. Sejam LM os algarismos. Sigam depois para:

N 41º 48. FKH

W 008º 07. (B+L)(H+M)(A+F)

Ponto 8

No local existe uma placa. Considerem o dia, composto por dois algarismos, referido na placa. Sejam NO os algarismos. Sigam depois para:

N 41º 48. E(A+L)C

W 008º 05. NG(K-J)

Ponto 9

No local existe um marco de fronteira onde, por debaixo da letra J, estão esculpidos dois algarismos. Sejam PQ os algarismos. Sigam depois para:

N 41º 49. QCK

W 008º 03. (P-G)M(J+P)

Ponto 10

No local existe um marco de fronteira onde, por debaixo da letra J, estão esculpidos dois algarismos. Sejam RS os algarismos. Sigam depois para:

N 41º 49. (R-N)KD

W 008º 01. (F+G)SJ

Ponto 11

No local existe um marco de fronteira onde, por debaixo da letra J, estão esculpidos três algarismos. Sejam TUV os algarismos. Sigam depois para:

N 41º 51. (L+M)QS

W 007º 59. UA(V+J)

Ponto 12

Está quase! No local existe um marco de fronteira onde, por debaixo da letra J, estão esculpidos três algarismos. Sejam WXY os algarismos. Encontrarão o contentor em:

N 41º 51. X(Y-J)(E+N-V)

W 007º 58. (F+V)(H-Q)(D-S-B)

Ponto 13

Para poderem aceder ao contentor necessitarão de um código corresponde às letras VQI



Dada a complexidade desta cache, recomendamos vivamente que se informem e preparem muito bem sobre todos os pormenores que se consigam lembrar. Não levem dúvidas para a montanha, pois ela tende a exponenciá-las. É importantíssimo que tenham experiência em caminhadas de montanha e, em particular, no PNPG; levem roupa e calçado confortável; comecem cedo, levem muita água e desistam do percurso logo que as condições climatéricas ameacem piorar. Caso desconheçam a zona, comecem por analisar o mapa e perceber quais os trilhos que acompanham a linha de fronteira, ou que estão o mais próximo possível, entre as duas localidades referidas. De preferência levem o percurso no GPSr. Em caso de dúvidas estejam à vontade para nos contactar e poderemos fornecer o track que usámos.

A cache foi colocada numa travessia de dois dias, em autonomia, o que implicou que carregássemos um peso adicional. Nestas condições, as dificuldades aumentam muito consideravelmente. Se estiverem interessados em concluí-la desta forma recomendamos que usem a Portela do Homem como um ponto intermédio de logística. Poderão ainda optar por fazer o percurso em dias intercalados, ou mesmo por três ocasiões.



No inverno, e/ou em alturas de muita pluviosidade, poderá ser mais difícil concluir esta aventura, visto que precisarão de atravessar os rios Peneda e Laboreiro. Em relação ao rio Laboreiro, um pouco antes da Mistura das Águas, existe uma pequena ponte mas poderão posteriormente ter problemas para atravessar o rio Peneda.

O contentor final encontra-se num local de acesso difícil mas possível. Antes de subirem estudem muito bem o lugar. Por razões óbvias não deverão tentar concluir qualquer parte desta odisseia sozinhos, em particular o final; desaconselhamos ainda vivamente que tentem concretizá-la em dias em que haja suspeita de mau tempo, sendo que quando a rocha estiver com a superfície molhada tornar-se-á perigoso aceder ao contentor e poderá mesmo ser impossível. Aconselhamos ainda que levem uma corda (não é fundamental mas ajuda e facilita). Tenham muito cuidado!


Não façam referências ou publiquem fotos que possam indiciar onde ficam os pontos intermédios e/ou quais as informações, assim como o contentor final!

Desfrutem do percurso e da descoberta, protegendo a Natureza!

Muito obrigado ao joom, ao //Link\\ e ao Fernando Rei pela disponibilidade, hospitalidade, companhia e ajuda na preparação e concretização desta aventura memorável!

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Additional Hints (Decrypt)

Ab gbcb qb páyvpr, zbagr qn creqvçãb. Aãb é arprffáevb cnffne cnen b cngnzne rz seragr.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)