Biblioteca Municipal - Manuel Boaventura
Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura é um espaço de cultura e lazer, onde podem ser encontrados fundos documentais que abrangem vários géneros literários, musicais e cinematográficos, bem como colecções de publicações periódicas, como jornais diários, semanários, revistas e publicações especializadas. É também o espaço onde podemos encontrar documentos sobre a história, a economia, a política, a cultura, a geografia e os autores do concelho de Esposende.
A Biblioteca Municipal de Esposende foi criada em 1984, em simultâneo e no mesmo espaço da Biblioteca Fixa nº28, da Fundação Calouste Gulbenkian, na R. da Ribeira, em Esposende.
Em 21 de Outubro de 1987, em sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Esposende, foi aprovado o Contrato-programa entre a Câmara Municipal de Esposende e o Instituto Português do Livro e da Leitura, com vista à construção de uma Biblioteca Municipal integrada no Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Em 25 de Junho de 1992, foi inaugurada a nova Biblioteca Municipal, da autoria do arquitecto Bernardo Ferrão, projecto de recuperação da antiga Casa do Arco e edifícios anexos, com uma parte de construção de raiz, localizada na rua Dr. José Maria de Oliveira e rua Senhora da Saúde. A escolha da Casa do Arco deveu-se a razões históricas, pois no edifício funcionou a antiga e prestigiada Tipografia Esposendense de José da Silva Vieira e mais tarde o Colégio Infante de Sagres.
Assim, transitou para o novo edifício não só o espólio já existente, mas também o da Fundação Calouste Gulbenkian, que em 1994 o doa, definitivamente, à Biblioteca Municipal de Esposende.
Em 17 de Outubro de 1996, por deliberação da Câmara Municipal de Esposende (Acta nº24 / 96), o escritor Manuel de Boaventura foi designado patrono da Biblioteca, passando a partir de então a instituição a designar-se de Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura.
Fonte: http://www.cm-esposende.pt
António Rodrigues Sampaio
António Rodrigues Sampaio (São Bartolomeu do Mar, Esposende, 25 de Julho de 1806 — Sintra, 13 de Setembro de 1882) foi um jornalista e político português que, entre outras funções, foi deputado, par do Reino, ministro e presidente do ministério (primeiro-ministro). Rodrigues Sampaio foi um dos maiores vultos do liberalismo português de oitocentos, jornalista ímpar e parlamentar de excepção. Personalidade controversa, polémica, mesmo revolucionária, mas sempre coerente e fiel aos seus princípios e desígnios, foi um agitador de renome nacional, o que lhe valeria a alcunha de o Sampaio da Revolução, já que se notabilizou como redactor principal do periódico A Revolução de Setembro. Era um jornalista de causas, não de notícias, como aliás era o jornalismo do século XIX. Apesar da violência verbal e da forma assertiva que sempre utilizou nos seus ataques políticos, Rodrigues Sampaio nunca promoveu o ataque ad hominem. Mesmo quando os seus correligionários lhe pediram que pusesse em causa a dignidade e honradez de D. Maria II e da Corte, negou-se terminantemente, escrevendo que um antro de corrupção política não faria da Corte um lugar de devassidão moral. Foi esta postura de grande escrúpulo, associado a um incansável labor na defesa dos valores pelos quais pugnava, que lhe concede um lugar cimeiro no jornalismo político português. Era membro importante da Maçonaria.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/António_Rodrigues_Sampaio
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