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Paul das Caniceiras Traditional Geocache

This cache has been archived.

Team Ribeiro: Mais um local para uma virtual.

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Hidden : 3/28/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Na várzea de Loures, existem diversos habitats agrícolas e urbanos, cada qual com a respectiva avifauna. O principal destaque vai para três pequenos pauis que, apesar do seu avançado estado de degradação (causada pela existência de lixo e entulho e pela pressão urbanística envolvente), ainda albergam diversas espécies de aves aquáticas, sendo actualmente um dos locais mais próximos de Lisboa para observar diversas espécies de aves.

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Os três pauis Porventura os sítios mais interessantes do ponto de vista ornitológico são os três pequenos pauis existentes na várzea. São eles: o paul das Caniceiras, o paul do Tojal e o paul da Granja. Os três pauis situam-se ao longo da estrada nacional 115, a leste de Loures. Nenhum deles se encontra sinalizado. O paul das Caniceiras fica a cerca de 2 km a leste da urbanização do Infantado. Neste existe uma mancha importante de vegetação aquática do tipo herbáceo, que é usada como refúgio por diversas espécies de aves aquáticas, entre elas a galinha-d’água e o galeirão. Entre os passeriformes, refira-se o rouxinol-bravo, que ocorre geralmente perto da água e nidifica nas zonas de vegetação mais densa. Este local é, por vezes, frequentado por algumas aves exóticas, como o tecelão-de-cabeça-preta e o bico-de-lacre. O paul do Tojal, o mais pequeno dos três pauis, fica perto da localidade de Santo Antão do Tojal, em frente a uma fábrica de sebo denominada “Sebol”. Apesar das suas reduzidas dimensões, este paul é frequentado pelo rouxinol-bravo e, na Primavera, pelo rouxinol-grande-dos-caniços. A vegetação densa também proporciona abrigo a aves aquáticas de maiores dimensões, como o pato-real e a galinha-d’água. Nas imediações existem alguns pequenos olivais, onde ao fim da tarde se pode ouvir o mocho-galego. O paul da Granja é o maior, o mais acessível e também o mais interessante dos três. Fica junto à estrada municipal, mesmo à entrada da localidade da Granja, já no concelho de Vila Franca de Xira. Tem mais de 300 metros de extensão, contendo ainda boas manchas de caniço e tábua, e alberga habitualmente uma diversidade considerável de aves aquáticas, incluindo galeirões, galinhas-de-água, patos-reais, mergulhões-pequenos e garças-vermelhas (estas últimas são, provavelmente, oriundas da colónia existente no vizinho estuário do Tejo). Uma das especialidades do paul da Granja é o garçote, pequeno ardeídeo que desapareceu de algumas das principais zonas húmidas portuguesas mas que continua a poder ser visto neste pequeno paul. Outras espécies de aves aquáticas que aqui ocorrem com regularidade incluem o frango-d’água e o pernilongo. Entre as rapinas, para além dos habituais peneireiros é de referir o tartaranhão-ruivo-dos-pauis, que surge por vezes neste local. No Inverno podem ser vistos pequenos bandos de narcejas ou de garças-reais e, ocasionalmente, algum corvo-marinho-de-faces-brancas. As manchas de vegetação aquáticas são frequentadas pelo guarda-rios, pelo rouxinol-grande-dos-caniços e por pequenos bandos de bicos-de-lacre. No conjunto, tendo em conta a proximidade à capital e a intensa pressão a que se encontra sujeita, pode dizer-se que a várzea de Loures proporciona oportunidades bastante interessantes para ver aves. Espera-se que estas pequenas zonas húmidas consigam resistir à intensa pressão urbana dos tempos modernos e possam continuar a servir de refúgio para a avifauna e, quem sabe, tornar-se mais conhecidas como local de observação de aves.
Fonte:Quercus

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