O Sítio da Banheira, Lugar da Banheira e Terras Baixas da Banheira do Tejo são apenas algumas das designações da atual Baixa da Banheira encontradas em registos históricos, desde o séc. XIV.
A nova estação ferroviária da Baixa da Banheira faz parte da interface da Linha do Alentejo, que é utilizada por serviços urbanos da Linha do Sado, assegurados pela operadora Comboios de Portugal.Esta estação situa-se no troço entre o Barreiro e Bombel da Linha do Alentejo, que entrou ao serviço em 15 de Junho de 1857.
A vila da Baixa da Banheira está tradicionalmente ligada às lutas operárias. Daí que o associativismo e a sua forte componente operária sejam o que mais caracteriza e distingue esta freguesia que nasceu como área residencial de ferroviários e operários fabris, erguida ao longo da linha férrea. A sua expansão dá-se com os fluxos migratórios entre os anos 30 e 50 do século XX, com origem na Beira Baixa, Alentejo e Algarve, que constituíram a mão-de-obra das grandes unidades industriais da região – CUF e Siderurgia – além das indústrias naval e corticeira.
A 28 de Junho de 1984, a Baixa da Banheira viu concretizada a aspiração de chegar a vila, pelo que o feito foi imortalizado num mural coletivo, situado na Alameda do Povo.
O mural que se encontra junto à estação ferroviária é uma vaidade para os residentes da Baixa da Banheira e respetivos Autarcas. Este bonito mural foi recentemente restaurado por um pintor Banheirense, Agostinho Gomes que representou aqui neste espaço vários aspetos ligados a esta localidade, que comemorou no dia 16 de Maio de 2010, 20 anos da sua elevação à categoria de Vila.
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