Vimieiro foi um lugar marcante a nível histórico, podem encontrar-se antas e menires nesta zona que provam a existência de populações na época do Neolítico.
Quando os muçulmanos invadiram a Península Ibérica, vieram para cá novos povos e Vimieiro fez parte do reino de Badajoz (Bataliyaws) no período Taifa.
Muitos anos mais tarde, após a reconquista aos mouros, a vila recebeu dois forais: o primeiro atribuído por D. Martinho Peres, bispo de Évora, em 1257 tornando-a sede de concelho, e o segundo, o Foral de D.Manuel I em 1512.
O título nobiliárquico português Conde do Vimieiro foi criado por Filipe III de Espanha em 1614 durante a União Ibérica, tendo iniciado com D. Sancho de Noronha e terminando com D. Sancho de Faro e Sousa no séc. XVIII. Este último e a sua esposa poetisa D. Thereza de Mello Breiner viviam no Palácio dos Condes de Vimieiro onde dispunham a maior biblioteca privada do reino e realizavam muitas tertúlias culturais. Com o falecimento de D. Thereza, o Conde mandou erigir no jardim do palácio uma fonte em sua memória e que ainda hoje é visível (entrando pelos portões da Santa Casa da Misericórdia). Esta fonte é do estilo neoclássico, tendo no meio uma pirâmide de mármore com nove metros de altura.
Em 1855, e devido a reformas administrativas do Liberalismo, Vimieiro deixa de ser concelho e passa a fazer parte do de Arraiolos. Como prova dos tempos de Sede de Concelho existem as Casas da Câmara que hoje em dia estão ocupadas pelo Comando da GNR (Guarda Nacional Republicana).
Em Vimieiro existem vários edifícios religiosos:
- a Igreja Matriz;
- a Igreja da Misericórdia;
- Igreja do Espírito Santo;
- nos arredores, existem outras capelas e igrejas já em ruínas.
O objectivo desta multicache é dar a conhecer alguns dos locais de interesse da Vila de Vimieiro
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N 38º 49.(3xA+1)(10-E)(F:4) W 007º 49.(B+3)(C-7)(D+1)