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Difficulty:
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Terrain:
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Size:
 (small)
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Fonte das Lagrimas
UM PERCURSO POR TERRAS APRAZÍVEIS
O Centro Histórico de Rio de Mouro Velho, tem como finalidade, conhecer-mos, um longo período da nossa história, desde os tempos mais remotos, da pré-história, onde atraiu populações diversas, que se fixaram neste rincão. A presença romana, integrava o denominado Ager Olisiponensis, cujas estradas uniam os vários povoados e villae entre si e olisipo para o escoamento das produções agrícolas. Durante o período muçulmano esta região fez parte do Al-Andalus e chegaram até nós alguns topónimos — Albarraque, Asfamil —, tal como o próprio nome Rio de Mouro radica nesse imaginário, contando-se, a propósito, a seguinte lenda: aquando da conquista de Lisboa e Sintra por D. Afonso Henriques, o governador islamita de nome Albarraque, resistiu ao embate cristão, perecendo, por fim, junto de um rio, cujas águas se tingiram de sangue. A medievalidade portuguesa, e já depois da inserção destas terras no Termo de Sintra, em 1154, Rio de Mouro surge grafado num documento de 1218, o mesmo sucedendo noutros pergaminhos posteriores, de um conjunto que abarca cerca de 50 espécimens existentes no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Pelos meados do século XVI, Rio de Mouro adquiriu o estatuto paroquial — o que, de modo inequívoco, nos revela a importância daquele povoado em contexto regional — tendo-se, então, realizado obra de grande fôlego: a construção da Igreja Paroquial devotada a Nossa Senhora de Belém, que foi sagrada na era de 1563.
O século XVIII foi, de facto, profícuo em realizações um pouco por toda a região riomourense. Assim, em 1778, foi fundada uma fábrica de estamparia e tinturaria, estando, também, patente o carácter de "passagem" da região que descrevemos nos fontanários que bordejavam a antiga estrada de Lisboa-Sintra em 1778 e o cruzeiro oitocentista do Alto do Forte.
A Ribeira da Laje, de águas frescas e cristalinas, alimentou o fértil e ameno vale, onde se foi aninhando o pinturesco povoado de Rio de Mouro, cujo encanto atraiu, desde cedo, as almas sensíveis de poetas e artistas, tais como, Tomás Pinto, William Beckford, José Gomes Ferreira....
Emergiu então — como directa consequência da Sintra romântica — um período de vilegiatura que continuou a fixar na região, com carácter mais ou menos permanente, uma plêiade de vultos ilustres que aqui edificaram as suas casas e quintas Fonte Nova, Ribeira das Jardas, Luz, Ponte, Raposa, Pinheiro , destacando-se, entre eles, José Cupertino de Ribeiro Júnior, Bento José Esteves Faria, Adães Bermudes, Francisco Santos.....
Assim, iremos fazer um passeio, que se iniciará em Rio de Mouro Velho e culminará em Paiões, na Quinta da Fonte das Lágrimas, um bonito casario, ladeado por um denso bosque, romântico e sombrio, onde os amores de Pedro e Inês bem poderiam ter despontado.
Additional Hints
(Decrypt)
Qrcbvf qnf pbzcbegnf, Ngeáf qnf crqenf.
Ngraçãb: anb pnvn an nthn...YBBY