O apelo do Professor Pardal (Almada) Mystery Cache

Estava um belo dia de Verão e

convidámos o Professor Pardal

para um lanchinho cá em casa.

Conversa vai,

conversa vem, alturas

tantas mencionámos

o Geocaching.

Pois é! Tal como aconteceu connosco (e certamente convosco também),

o Professor ficou fascinado e super curioso para experimentar.

Então, mal acabámos o bombom depois do cafezinho, lá fomos nós

mostrar-lhe como se faz.


Resultado: ele ficou entusiasmadíssimo!

Mas… ESPEREM…

algo mais fervilhava naquela cabeça.

Despediu-se de nós

a correr, agarrou no

seu chapéu e saiu

porta fora.

Claro, nós ficámos

a olhar um para o

outro sem entender

nadica de nada.

Começou a semana, acabou a semana, veio outro fim de semana e nós

sem sabermos nada do Professor. Já estávamos super preocupados e quase

a lhe telefonar quando ouvimos bater à porta. Eis que nos aparece o

Professor Pardal todo transtornado, sem dizer coisa com coisa,

gesticulando feito um louco.

Depois de conseguirmos fazê-lo sentar-se e de lhe enfiar um copo de

água com açúcar pelas goelas abaixo, lá conseguimos que,

em língua de gente, ele conseguisse se explicar.

Então o que foi:

na sua cabeça de génio teve a ideia de esconder

uma cache muinnnto difícil para pôr os sobrinhos

do Donald a procurar.

“Sabem” , diz ele, “aqueles meninos estão numa idade complicada, não querem

estar em casa, não param sossegados…. Deixam o tio pelos cabelos (de pato,

claro)… precisava fazer alguma coisa para ajudar o meu amigo!”

......

Não fosse ele também um cientista dos bons, decidiu construir um enigma que

teria que ser desvendado para encontrar o esconderijo da cache.

Depois de muitos esboços de projectos, que teve a amabilidade de

espalhar pelo chão todo lá de casa, o resultado foi-nos estampado no nariz,

uma cópia do qual publicamos aqui:

Pois bem… estaria tudo perfeito se o Sr. Professor não fosse

tão esquecido e trapalhão. É que depois de

construído o enigma ele ficou tão entusiasmado com a sua

obra que se esqueceu de anotar o sítio exacto onde colocou a cache,

que, ainda por cima, segundo ele, e passo a citar,

“foi feita bem pequenininha para tramar aqueles pestinhas!"

Nós bem que ficámos horas a olhar para aquele borrão.

Revirámos aqueles rascunhos todos, andámos doidos pela cidade

metendo o nariz em tudo quanto era canto e recanto e nada.

Não conseguimos encontrar a bendita cache.