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PR 1 “Ilha dos Amores” Event Cache

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Hidden : Sunday, August 26, 2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

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Geocache Description:

Se és geocacher ou muggle, gostas do contacto com a natureza enquanto convives com outros como tu então este evento é para ti. O objetivo é formar um grupo para percorrer o PR 1 “Ilha dos Amores".



PR 1 “Ilha dos Amores” - Castelo de Paiva
Dia 26 de Agosto de 2012 (Domingo)


Programa:
09h15: Ponto de encontro final N41º03,858 W008º15,846 – Estacionamento no Cais do Castelo
09h30: Início do percurso no Cais do Castelo (Freguesia de Fornos – Castelo de Paiva)
11h30: Fim do percurso (estimado).

Ficha Técnica:
Partida e Chegada: Cais do Castelo (Freguesia de Fornos – Castelo de Paiva)
Âmbito: Desportivo, cultural, ambiental e paisagistico.
Tipo de Percurso: Circular de pequena rota, por rurais e tradicionais.
Distância a Percorrer: 7,5km
Duração do Percurso: Cerca de 2h00
Nível de dificuldade: Médio/Baixo
Época Aconselhada: Todo o ano, especialmente no verão
Desníveis: Um desnível ascendente e um descendente, ambos moderados.
O PR 1 “Ilha dos Amores”, é um percurso pedestre de Pequena Rota
marcado, nos dois sentidos, segundo as normas da Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal. As marcas com tinta amarela e vermelha estão de acordo com a
figura.


Notas:
- Devem levar água (!não deve nunca faltar água!), e comida, alimentos práticos e energéticos (ex.
barras energéticas, marmelada).
- Material necessário: roupa adequada a caminhar no campo/natureza e à meteorologia do dia.

Descrição do percurso:
Este percurso de pequena rota tem início e fim no Cais do Castelo, junto ao ex-libris de Castelo de
Paiva: a Ilha dos Amores ou do Castelo. Depois prepare-se para calcorrear os caminhos da histórica
povoação do Castelo, observando ainda algumas das casas do
século XIX. A capela de Santo António, o velho cruzeiro, a igreja de
São Pelágio e as belas paisagens rurais de Fornos constituem outros
motivos de interesse deste percurso.




A freguesia de Fornos
ocupa o território de confluência do rio Paiva pelo nascente e o Douro pelo
norte. Numa doação do ano de 1110 ao Mosteiro de Alpendurada por Elvira Froilaz, indica-se bem a sua
situação: "Subtus mons, Serra Sicca discurrentem Rivulo Pávia terrirorio Portumgalie", a Serra Seca
designava o conjunto de serrania que vinha do sul, do monte de Gamarão.
 A dominar a confluência referida eleva-se a colina de Crasto que dá o nome de
Castelo ao disperso populacional que serviu no século passado à honorabilização do
concelho, juntando-se à designação antiga de Paiva a de Castelo.
A primeira associação documental dos dois topónimos aparece registada numa acta
do dia 4 de Março de 1852, passando a partir daí, a designar-se o concelho pelo nome
de Castelo de Paiva. A povoação do Castelo julga-se que seja de origem antiquíssima
como o atesta a existência, em tempos, de um "castro". Ficava-lhe fronteiro, do outro lado do Paiva, no
concelho confinante, o castro de Escamarão. Reduzido o de Paiva a cultura agrícola e erosionado pelas
chuvas e exploração de pedra, nada de típico se encontra à superfície. No entanto, o achado ali de mós
justifica o seu nome.
Um pouco abaixo desta povoação, junto ao rio Douro, existe um lugar denominado de Castelo de Baixo
onde terá havido outro povoado castrejo. Pinho Leal no seu "Portugal Antigo e Moderno" fala mesmo de
um dólmen que se destacava pelas suas enormes proporções e "( ..) se encontrava na povoação do
Castelo, na freguesia de Fornos, junto ao rio Douro". Do mesmo não restam hoje quaisquer vestígios,
mas segundo o mesmo autor era constituído por "(...) sete pedras dispostas verticalmente, que pareciam
calhaus arredondados, devido ao atrito causado pela corrente".
Mas outros povos terão habitado este lugar e toda a freguesia de Fornos. Dos romanos, foram há já
bastantes anos encontradas, por aqui, moedas dessa época. Da presença germânica fala-nos o
topónimo Cardia, cujo significado é "quinta".
Nas Inquirições de 1258 a freguesia surge como término de Paiva e segundo a informação prestada pelo
pároco João Martinho, a apresentação do padre à igreja era da responsabilidade da Ordem do Hospital
e Cavaleiros. Em 1537 a apresentação já estava a cargo de padroeiros leigos com confirmação do
bispo. Em 1758 o pároco era apresentado por D. Manuel de Ataíde Azevedo Pinto, senhor da honra de
Barbosa, situada em Arrifana de Sousa.
Desde sempre que a freguesia de Fornos teve uma importância considerável e uma actividade comercial
elevada. A "Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira" escreve que "na margem do Douro fica o lugar
de Castelo, ponto importante de embarque de mercadorias, que tem um intenso tráfego, pois serve todo
o vale do Paiva, baixo Cinfães e todo o norte e centro de Castelo de Paiva".
Essa importância surge com a atracção pela cidade do Porto que se verifica a partir do século XIII. O
grande mercado citadino absorvia muitos dos produtos aqui cultivados e progressivamente o porto do
Castelo vai-se tornar um ponto fulcral em toda a estratégia comercial. Recebia também os produtos
originários das Beiras e embarcava-os com destino à grande cidade e à outra margem do Douro.
Fervilhava, o grande entreposto de mercadorias e mercadores.
Apesar de o Douro ser difícil de navegar, sobretudo a passagem do Cachão de Valeira e do Touro,
nunca os destemidos marinheiros, que daqui partiam, deixaram de fazer chegar os "Rabeias" à Ribeira.
Depois de muito tempo de intenso movimento, uma fase de apagamento surgiria até à chegada da
Grande Guerra. Com ela, ressurgiu a vida do rio e o cais do Castelo registava ainda uns 12 barcos
rabelos que aí carregavam lenha em achas, carvão de madeira e frutas.
Também aqui nasceram os chamados "Rabões da Esquadra Negra", barcos adaptados à carga e
transporte de carvão de Paiva. Foram assim denominados por oposição aos rabões brancos que só
transportavam areia. O estaleiro foi montado na Praia do Castelo.
Esta praia é um dos atractivos da freguesia a que se junta a Ilha do Castelo, outrora uma espécie de
península, mas que por via da barragem e consequente subida do nível de água, se transformou em
encantadora ilha, na confluência dos rios Paiva e Douro.
Para além do lugar do Castelo, toda a vasta e formosa baixada de Fornos é verdadeiramente fabulosa,
com a Igreja Paroquial, a Capela do Santo António, as casas de Vila Nova de Cardia brasonada e a do
Covelo.

Additional Hints (Decrypt)

Dhnydhre qhivqn pbagnpgne 914085525

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)