Minas de Regoufe & PR 14 “A Aldeia Mágica” – Serra da Freita
Dia 16 de Setembro de 2012 (Domingo)
Programa:
08h30: Ponto de encontro final
N40º52.621 W008º07.979 – Estacionamento junto a Capela de Regoufe (S. João da Madeira » Regoufe: 46kms)
08h45: Início na Capela de Regoufe para a “
visita guiada” as Minas de Regoufe.
09h15: Início do percurso PR14 “A Aldeia Mágica” na Capela de Regoufe.
13h45: Fim do percurso (estimado).
Ficha Técnica:
Partida e Chegada: Capela de Regoufe
Âmbito: Desportivo, cultural, ambiental e paisagístico.
Tipo de Percurso: Linear, tradicional, piso inicial ligeiramente pedregoso. Depois lajeado, bem definido.
Distância a Percorrer: 1km(Minas) + 4,0km ida + 4,0km volta = 9,0km
Duração do Percurso: Cerca de 4h00 (00h30+3h30)
Nível de dificuldade: Médio/Baixo (acessível a todos)
Época Aconselhada: Todo o ano.
Desníveis: Pouco acentuados, sendo inicialmente ascendente e depois suavemente descendente até Drave.
Notas:
» Devem levar água
(!não deve nunca faltar água!), e comida, alimentos práticos e energéticos (ex. barras energéticas, marmelada).
» Material necessário:
- Roupa e calçado adequado a caminhar no campo/natureza e à meteorologia do dia.
-
Boné (com sol, são poucas as sombras ao longo do percurso)
-
Toalha e fato de banho (condicionado à meteorologia do dia)
- Ter em conta que a caminhada termina dentro do horário habitual do almoço, cada um deve se precaver de acordo com as suas necessidades, durante e no final da caminhada.
Descrição do percurso PR14:
Partindo da capela, siga em frente, passando pelo meio da povoação. Vire no primeiro desvio à esquerda. Caminhe cerca de 100 metros entre muros de pedra que delimitam as hortas, até atravessar uma ponte sobre a Ribeira de Regoufe. Inicie o percurso por um carreiro do lado direito, marcado por uma subida de
elevada inclinação, rodeada por mato e silvados, alguns carvalhos e, por vezes, eucaliptos e pinheiros. A meio da íngreme subida passará por um conjunto de castanheiros vetustos, de troncos ocos, marca da sua longevidade. Já no topo, deixe-se surpreender pela beleza e imensidão da paisagem.
Continue por um trilho à esquerda, envolto numa paisagem agreste de montes ondulados cobertos por um manto de montes baixos. Em breve, avistará, incrustada num vale fundo, a aldeia de Drave. É por entre xistos que se fará a descida.
Na entrada de Drave começam os originais muros de pedra, construídos de forma a sustentarem o homem nestas terras de acentuado declive.
Nos dias de mais calor poderá, depois da caminhada, refrescar-se nas águas da ribeira de Palhais que atravessa a aldeia.
Para voltar faça o mesmo percurso, agora no sentido inverso.
Regoufe
Do solo deste local e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio, sobretudo para as Forças Aliadas, servindo para o fabrico de material bélico, uma grande parte do qual utilizado durante a II Guerra Mundial. Durante esse período, as minas foram concessionadas a empresários ingleses que faziam a sua exploração.
Drave
Rodeado de altos montes, Drave é um lugar mítico. A visão que do estradão se tem do povoado lá no fundo, é surpreendente. O Solar dos Martins e a capelinha dedicada à Nossa Senhora da Saúde destacam-se do esceta dos montes, uns atrás dos outros, a recortar-se da luz do poente, é sublime. Sublime é também a perspectiva que a seguir se tem do Vale de Paivô.