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Poças – Piscinas Municipais e Largo de Santo André
Conjetura-se que o povoamento inicial da Ribeira Grande (então termo de Vila Franca do Campo) terá ocorrido no Largo de S. André e na área envolvente, ou seja, a nascente da ribeira. Reportando-se a 1507, o Dr. Jorge Gamboa de Vasconcelos refere que “este povoado, estabelecido (…) na margem direita da foz da ribeira que lhe dera o nome, não passava, nessa altura, de insignificante aldeia (…) onde mais eram os casebres (…) cobertos de colmo, onde se abrigavam os pobres, do que casas de pedra e telha, onde habitavam, já à volta do largo de S. André, alguns dos homens mais abastados ou mais nobres”.
De acordo com Ventura Rodrigues Pereira, “há razões para acreditar que esta ermida é a mais antiga que existe na vila”. No degrau da entrada está escrita a frase “é de pedra, não de abóbora”, porque não acreditavam que os lavradores fossem capazes de construir uma capela em pedra, “talvez de abóbora”.
Quando concluída inscreveram a frase como resposta. A ermida que lhe dá o nome provém do século XVI. Foi reconstruída por volta de 1648. Nela chegou a estar patente o célebre Tríptico de Santo André, pintura flamenga (?), que se encontra na sacristia da igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela, à qual pertence esta ermida. As “Poças” eram piscinas naturais que foram modificadas no início deste século, com a construção de uma piscina artificial e de um pontão.
Estas obras provocaram o assoreamento da costa e as antigas “poças” ficaram cobertas por areia, formando uma pequena praia.