Vale a pena coligir alguns dados respeitantes às origens do movimento que tornou possível a Criação da Paróquia de São Paulo e a construção da sua Igreja Paroquial.
Folheando o Livro do Tombo do Vicariato de São Paulo, ficamos a saber que em 1967, o Pároco de São Julião, dando-se conta do desenvolvimento urbano do Rio de Figueira, distante da Igreja Paroquial e atendendo às exigências e preocupações pastorais que muitos dos seus habitantes lhe faziam sentir, se decidiu, em colaboração com um grupo de cristãos, pela abertura de um lugar de culto e centro de convívio. Vencidas algumas dificuldades, é aberto o primeiro Centro, numa sala da antiga Fábrica de Lentes 'Yola', cedida gratuitamente, a título de empréstimo.
O crescimento urbano desloca-se, entretanto, para o chamado Bairro do Liceu, onde o aglomerado populacional, animado por cristãos empenhados, vê abrir-se, nos anos setenta, um novo centro de encontro e convívio, numa loja arrendada, no lote oito da Av. Rodrigues Manito.
Durante cerca de dois anos o pequeno Centro serviu para os fins propostos, mas, por necessidade do proprietário, que se dispôs a pagar as benfeitorias introduzidas, é encerrado em 30 de Julho de 1972. Já então tinha sido lançada a ideia, através da Folha Paroquial de São Julião e de vários outros meios, de se construir um pré-fabricado no logradouro próximo, situado entre a Av. Rodrigues Manito e a Rua Jean Raymond.
Amadurecida a ideia e conscientes da necessidade de avançar com a iniciativa da construção do Centro Paroquial do Bairro do Liceu, um grupo de cristãos formado pela Comissão Administrativa da Paróquia e outros, em audiência havida com o Senhor Presidente da Câmara, vê satisfeito o pedido ali formulado de cedência, a título precário e gratuito, do referido espaço, como noticia a Folha Paroquial de S. Julião, de 26 de Novembro de 1972.
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