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TRILHOS DO ETER #1 - UMA TRAGÉDIA EM AROSA #2 Multi-cache

Hidden : 10/16/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Porque há locais que marcam a nossa história...

Trilhos do Eterlusitano #1

Pois bem, são caminhadas na Natureza, que fazem companhia ao silêncio, são fotografias de pegadas que se mostram a cada cantinho e que revelam o melhor do nosso verde, que a passos desconcertados vamos pisando e dessa forma ficarmos mais ricos.

Vamos contactando com os locais, vamos aprendendo a viver como eles vivem e saboreando o saber que querem partilhar, vamos cuidar dos caminhos e não destruír ...

A tragédia

27/12/?
Dia muito negro para esta gente trabalhadora...
Memorial para estas ? vítimas.

" Um quarto de século depois, o tempo ainda não conseguiu devorar do pensamento da população do pequeno lugar de Arosa, na freguesia de Cavez, Cabeceiras de Basto, aquela tragédia da noite de Domingo, 27 de Dezembro de ?, onde ? conterrâneos perderam a vida de forma abrupta e outros 14 ficaram feridos. Bastaram poucos segundos para que uma bolsa de água descesse o monte e, arrastando consigo penedos, árvores e tudo que encontrasse no seu caminho, destruísse o café da aldeia, ceifando a vida sem olhar a idades. O mais novo tinha quatro anos e morreu diante dos pais, sem que estes nada pudessem fazer para o salvar. Famílias inteiras ficaram destroçadas e as mães choravam a perda dos seus filhos. "

"Eu perdi dois mas a minha vizinha ficou sem três. O meu António tinha 23 anos e era professor e o Manuel tinha 15 e andava no colégio", contou ao JN Teresa Ramos. Esta mulher, de 75 anos, nunca mais sorriu como outrora e desde a tragédia que trabalha porque é o seu "dever" mas a alegria resume-se numa palavra "nenhuma".

Aquele dia 27 de Dezembro não mais saiu da memória colectiva da população de Arosa, mas Teresa Ramos lembra os passos dados pelos seus filhos. "O mais novo nunca tinha saído de casa e naquela noite, como estava a trovejar e a chover muito, eu disse ao meu marido para não deixar ir o mais novo, mas ele quis ir com o irmão. O mais velho esteve a jogar futebol de tarde, em Cavez, e até veio mais cedo para me agradar mas depois foi ao café", recorda. Após a tragédia, esta mãe com o coração despedaçado teve dificuldades em ir ao local da tragédia "porque apareciam sempre, sapatos, chinelos, coisas deles".

Manuel Eduardo Carvalho, agora com 51 anos, não precisou de um grande esforço de memória para se lembrar da tragédia que por pouco não o vitimou, mas que lhe roubou um irmão. "Eu estava no café e ouvi um estrondo grande e a luz falhou. Senti um peso em cima de mim muito frio. Eu ainda consegui sair pela porta mas estava tudo negro e eu só pude chamar pelo meu irmão. Mas a lama era muita".

No café estavam na altura cerca de 30 pessoas, atraídas pelo futebol a que podiam assistir através da única televisão a cores da aldeia.

A cache:
No local inicial tente descobrir em que ano se deu a tragédia =A
No mesmo local descubra quantas foram as vítimas =B

Dirijam-se a:
N41º 31.(B+84) W007º 52.(A-1368) e aí estará o micro tesouro...

Additional Hints (Decrypt)

hzn ynagrean gnyirm nwhqr...qrvkrz vthny c.s.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)