PR2 Caminhos do Vale do Urtigosa - Serra da Freita
Dia 24 de Fevereiro de 2013 (Domingo)
Programa:
08h15: Ponto de encontro final N40º54.344 W008º18.213 (estacionamento junto a Igreja Matriz de Rossas).
08h30: Início da caminhada.
12h30: Fim do percurso.
Ficha Técnica:
Partida e Chegada: Igreja Matriz de Rossas (Serra da Freita).
Âmbito: Desportivo, cultural, ambiental e paisagístico.
Tipo de Percurso: De pequena rota, por caminhos rurais, tradicionais e de montanha.
Distância a Percorrer: 11,0km (em circuito)
Duração do Percurso: Cerca de 4h00
Nível de dificuldade: Médio, requerendo alguma prática.
Época Aconselhada: Todo o ano.
Desníveis: um desnível ascendente e um descendente, ambos moderados.
Altitudes: Rossas (247m); Póvoa (500m); Souto Redondo (465m); Lourosa de Matos (400m).
O “PR2 Caminhos do Vale do Urtigosa”, é um percurso pedestre de Pequena Rota marcado, nos dois sentidos, segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. As marcas com tinta amarela e vermelha estão de acordo com a figura.
Notas:
» Devem levar água (!não deve nunca faltar água!), e comida, alimentos práticos e energéticos (ex. barras energéticas, marmelada).
» Material necessário:
- Roupa e calçado adequado a caminhar no campo/natureza e à meteorologia do dia.
Descrição do percurso:
O PR2 "Caminhos do Urtigosa" todo ele nas freguesias de Urrô e de Rossas, pode iniciar-se por ser um circuito, em qualquer uma das localidades por onde passa. No entanto, pela proximidade à EN - 224 e pela facilidade de estacionamento junto à Igreja Matriz de Rossas faremos a sua descrição a partir da mesma.
Iniciando então, aqui, a nossa marcha, rumando-se ao lugar de Torneiro, depois de atravessado o rio Urtigosa e um dos seus maiores afluentes: o ribeiro Escaiba. Nesta parte do percurso podemos observar moínhos ainda em funcionamento, uma bela cascata no ribeiro, além de uma luxuriante vegetação ripícula, da qual se destaca o feto real.
Depois de Torneiro iniciamos suave subida por um estradão florestal, aparecendo-nos à esquerda. Depois da curva, um trilho que acompanha a antiga e lendária Levada, da qual pouco resta a não ser alguns vestígios de canos enterrados no seu leito.
Seguimos, subindo suavemente, admirando o frondoso bosque de carvalhos, castanheiros e loureiros, entre outros, que acompanha os ribeiros de Escaiba e de Souto Redondo. Chegamos por caminhos cobertos de ramadas, ao lugar de Póvoa. Daqui avista-se maravilhosa paisagem sobre Souto redondo e o vale do rio Urtigosa, com Rossas ao fundo. Campos cultivados, socalcos, castanheiros, carvalhos, cerejeiras, caminhos centenários de calçada marcada por carro de bois,
testemunho da sua longevidade. É por eles que seguimos até Souto redondo.
Depois da escola inicia-se a descida para Lourosa de Matos, por um caminho de charneca e depois pelo antigo caminho público.
Em Lourosa de Matos descemos até ao rio Urtigosa, que atravessamos por uma antiga ponte de arco, junto a um antigo núcleo de moer cereal e linho.
Segue-se um caminho tradicional acompanhando o rio para jusante. Após 300m encontramos uma bifurcação: o caminho mais batido pela direita e o caminho mais mal definido - o antigo - pela esquerda, à nossa frente. Vamos por ele, dando-nos conta, de imediato, que ao nosso lado esquerdo corre uma levada de regadio tradicional. Seguimos o caminho e depois o trilho estreito que acompanha a levada. Sem subir nem descer, rapidamente alcançamos o lugar da Cavada e de seguida a igreja de Rossas, que tomamos como ponto de partida.
Urrô
Urrô provém de orriolo ou arriola que significa pequeno vale. Atravessada pelos rios Arda e Urtigosa, a freguesia de Urrô estende-se pela encosta da serra da Freita, tendo bem lá no alto a aldeia do Merujal, próxima da qual se ergue a secular Capela da Sra. Da Laje. Em Urrô fica o chamado "Couto do Muro", cume do que se julga ser uma importante estação arqueológica. No alto do serro, o coto tem três plataformas. Na base, encontram-se, com designações de si significativas, os lugares da Cividade e de Campo de Abade.
Rio Urtigosa
Nasce na freguesia de Urrô de um conjunto de riachos que escorrem da encosta norte da Freita. Correndo no sentido Sul - Norte, entra na freguesia de Rossas onde desagua, depois de se juntar ao Escaiba, no Rio arda, afluente do Douro. O Urtigosa é marginado por vegetação abundante, onde predomina o Salgueiro, o amieiro, o choupo e o castanheiro e por velhos moinhos de moer cereal, alguns deles ainda em actividade.
Rossas
De Rossas se diz que provém do latim ruptas - terras desbravadas e arroteadas para se tornarem férteis. Cercada por montanhas, Rossas é também atravessada, no seu vale mais populoso, pelos rios Arda e Urtigosa. No centro desse vale encontra-se a Capela de Nossa senhora do Campo, onde anualmente, com grande participação de devotos, se realizam as respectivas festividades.
Os limites da freguesia encontram-se demarcados com marcos em pedra com a cruz de Malta gravada.
A Igreja Matriz, belo exemplar de construção granítica, tem características românicas. O corpo actual parece datar da Segunda metade do séc. XVI.
(Fonte: “site da Câmara Minicipal de Arouca”)
Sabia que:
A caminhada ao ar livre, com obstáculos naturais, beneficia o organismo, proporcionando de maneira suave e natural ótimos resultados:
- A respiração tende a normalizar-se e o pulmão é “chamado” a exercer sua real capacidade.
- Os músculos do organismo, de maneira harmoniosa, natural e sincronizada, têm a oportunidade de movimentarem-se, o que os revigora e fortalece.
- A circulação sanguínea torna-se mais eficiente, levando uma oxigenação interna maior.
- Muitas toxinas são eliminadas através do suor.
- O sistema nervoso é muito beneficiado.
- O cérebro, oxigenado, torna-se muito mais ativo.
- Fortalece-se o coração.
- Contribui para a cura da obesidade.
- Destrói a celulite e evita a flacidez.
- Rejuvenesce a pele.
- Garante a flexibilidade.
- Reduz problemas cardíacos.
- Combate a hipertensão.
- Controla o stress.
- Fortalece o sistema imunológico.
- Aumenta a disposição e a capacidade de resolver problemas.
- Favorece a auto-estima.
- Diminui cerca de 20% o risco de cancro.
Existem muitos mais benefícios em andar a pé. A caminhada mantém os ossos sadios e fortes. O repouso constante descalcifica e enfraquece os ossos, por isso, caminhar previne a osteoporose e garante a normalidade das articulações. As cartilagens das articulações permanecem espessas e resistentes, protegendo as extremidades dos ossos dos atritos e do peso.
Caminhar regula os níveis de colesterol no corpo actuando na diminuição de gorduras “ruins” no organismo acumulando-se nas paredes dos vasos sanguíneos causando derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.
J.Brites_2013_02_04