'Géiser'
Um géiser é uma nascente termal que entra em erupção periodicamente, lançando uma coluna de água quente e vapor para o ar. O nome gêiser provém de Geysir, nome de uma nascente eruptiva em Haukadalur, na Islândia; este nome deriva por sua vez do verbo gjósa, 'jorrar'.
A formação de géiseres requer uma hidrogeologia favorável, o que existe apenas em poucos locais na Terra; logo são fenômenos razoavelmente raros. Existem cerca de mil em todo o mundo, e metade destes no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, entre os quais um dos mais conhecidos e regulares é o Old Faithful (ou 'Velho Fiel'); outros gêiseres se encontram na Nova Zelândia, Rússia, Chile e Islândia[1]. Os géiseres são encontrados em áreas de subducção.
Processo de formação
A água subterrânea que se choca nas fissuras, cavidades e lençóis freáticos, em contacto com rochas e principalmente a lava vulcânica encontrada abaixo à elevada temperatura, vai aquecendo a água gradualmente. A elevada pressão a que a água se encontra faz aumentar o ponto de ebulição da água, a qual obriga então a água a subir de forma violenta, em forma de jato, dando origem a esta manifestação de vulcanismo. Esses jatos podem atingir cerca de 80 metros de altura e apresentar temperaturas de 70 ºC onde não há rocha vulcânica, como o riolito, que é dissolvido em água quente e as formas de depósitos minerais chamados conglomerados siliciosos ou geiseritas, juntos dentro de sistemas de canalização. Ao longo do tempo, esses depósitos de rochas fortemente consolidadas reforçam as paredes do canal e permitem a atividade do fenômeno da natureza
Galeria da Fajã da Ama
As Galerias da Fajâ da Ama foram projectadas com o objectivo de captar águas de abastecimento para utilizar nos mais diversos fins, no entanto, o projecto teve de ser abandonado a meio da obra pelo facto de terem encontrado este fenómeno geológico durante a sua escavação, um pequeno Geiser. A escavação destas galerias tiveram início em 1988, tendo ficado concluída em 2000. Situada na cota média de 630m, na vertente norte do Paul da Serra, sob a casa do Caramujo, previa-se que viesse a atingir 3000 m de comprimento. Os primeiros 60 metros de túnel foram escavados em Complexo Vulcânico Recente, na escoada que foi, preencher o vale de São Vicente. Posteriormente, atravessou um depósito de vertente fossilizado por esta escoada, a partir do qual se entrou propriamente no maciço, constituído, por Complexo Antigo e por Conglomerados. O Complexo Antigo encontra-se, naquela zona, medianamente alterado, mas intensamente fracturado, com falhas, na maioria dos casos, sensivelmente perpendiculares à direcção do túnel, algumas das quais com caixas de falha abertas, e outras preenchidas por material esmagado e argilificado. Às falhas, estão normalmente associados filões sãos ou poucos alterados. Até aos 1100 m de profundidade, a produtividade da galeria era de cerca 30 l/s, associadas a falhas e a filões. Aos 1400 m, como resultado da intercepção com uma zona de fractura, com uma largura aproximada de 10 m e orientação N 80º, o caudal aumentou para 285 l/s. A existência desta falha, de caixa aberta e limpa com planos de falha estriados, indicando movimentação, foi confirmada, no local por Fonseca et al. (2000).
A grande pressão, resultante de elevada carga piezométrica, a que jorrava o abundante caudal, dificultou o avanço dos trabalhos, de modo que foi sugerida a abertura de mais duas galerias, para ambos os lados da galeria principal. As novas galerias voltaram a interceptar o acidente tectónico, fazendo aumentar o caudal total da galeria para 345 l/s. Em Janeiro de 2000, aquele caudal já tinha baixado para cerca de 185 l/s. Numa falha, aos 1720 m, na galeria principal, emergiram, águas quentes, uma das quais com CO2 livre. Aos 1740 m, surgiram gases vulcânicos, contendo elevada percentagem de dióxido de carbono, o que obrigou à paragem da obra.
Para efectuar o log desta cache, terá de responder acertadamente ás 3 perguntas e enviar para o email do Owner, com uma foto sua(Opcional), com o GPS na mão.
1º- Aproximadamente qual é o caudal por segundo das águas captadas na actualidade.
2º - No GZ, diga qual a altura e largura aproximadas desta galeria.
3º - No fundo da cascata das águas captadas, antes destas atingirem a levada, toque na água e avalie a sua temperatura, estimando a quantos graus está a mesma.
Os logs que não cumpram com estes requisitos serão apagados pelo owner.
|